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Ter mais filhos?

 Deus,

Que esta mesa não fique vazia...

Que meu trabalho diário continue árduo e cansativo...

Que eu durma SEMPRE implorando por um segundo de silêncio. 

Que minha roupa tenha essas nódoas, e a cozinha tenha sempre alguma loiça por lavar. Que nunca se acabem os pratos na pia, e que os copos continuem nascendo pela casa. 

Deus, que eu me mantenha sempre assim, cheia de tarefas, com vergonha dos vizinhos pelo barulho que "as crianças" fazem... que eu saiba viver esta fase da forma mais saborosa possível.

Que o "CHEGA!", "EU MANDEI PARAR" "DORME AGORA", "NÃO BATE NO SEU IRMÃO " e "PARA DE GRITAR", continuem a ser meu mantra de vida ainda por alguns anos. 

Deus, que meus filhos, ainda que com suas limitações e apesar de minha inabilidade, possam ser crianças felizes e cheias de histórias por contar, todos o tempo, como se cada dia fosse um ano inteiro por viver ou vivido. 

Por Stephanie Matos,

A maedefamilia.pt exausta mas hoje grata.

#maede3quase4 

#ebastaacadadiaoseupropriomal #maedefamilia

Vídeo do parto normal do Jorginho

Depois de um Parto normal sem anestesia, muita violência obstétrica e zero humanidade wm maio de 2015 no Hospital Amadora Sintra... 3 anos depois uma cesariana terrivelmente dolorosa numa clinica privada... Eis que em 2018 Deus me presenteou com este parto maravilhoso no Hospiral São Francisco Xavier, em Lisboa.
 Hoje que meu tesourinho completa 1 ano, venho vos mostrar o vídeo do parto. :)
Jorge Martins, meu terceiro filho.




Três filhos, cada um à sua maneira.


Ela foi parto normal com muita dor e violência obstétrica, andou no sling wrap quase 2 anos, gritava desesperada no carrinho e cadeirinhas do carro. Mamou no meu peito até seus 3 anos e meio. Dormiu comigo até os 5 anos. Entrou para a escola aos 6 anos.
Pedro, cesariana, carrinho e pouquíssimo sling, suportava um pouco melhor a cadeirinha do carro. Mamou até os 2 anos. Dormiu comigo até os 2. Entrou na escola aos 3 anos.
Jorge, parto nirmal, um momento sereno e humano. Não mamou no peito, é carregado por todos, inclusive pelos irmãos. Adora estar no carrinho e nunca chora na cadeirinha do carro. Dorme na caminha dele feliz da vida, bebe uns 2 biberões de 240ml por noite. Entrou para creche aos 10 meses.

Será que dou menos amor a algum deles?

O mais mimado?



Há quem diga que o irmão mais novo é o mais mimado.
E é mesmo... é o protegido pelos mais velhos, já não ouve tantos "não's" quanto os sofridos filhos de mãe inexperiente ouviram.
Os doces já são mais liberados, os machucados já não são uma tragédia e o choro é recebido sem dramas e mais praticidade.

Nas noites ainda se dorme mal nessa casa, mas já ninguém por aqui culpa ou procura culpados... alguns bebés tem um sono mais agitado, tudo bem, é assim mesmo.
Custa e da trabalho? Claro... estamos é mais receptivos, menos ansiosos.
Um nariz entupido é só ranho e meleca, uma febre não gera pânico a ninguém... e dormir sem comer tudo do prato, é apenas mais um dia de criança e não um presságio de desnutrição ou morte por inanição.

É mais mimado? é menos sufocado, com mais carinho porque temos mais bracinhos cá por casa, e menos neuroses e fobias de "como será?".

Por Stephanie Matos, a mãe que continua apaixonada, mas a cada dia menos insana 😜🤪

Adotei parte de mim


"Eu não saio desta vida sem adotar um filho"... dizia eu... mal sabia o que a vida me reservava... Adotei? por assim dizer, sim... tenho além dos 3 biológicos um por adoção de amor...
Filho do marido no primeiro casamento....
Coração se aperta de saudades dele e se alegra por faze-lo sorrir...  Não compro uma cueca aos meus sem comprar para ele, não sou capaz, de comprar um brinquedo sem oferecer a ele... Oque estou eu a dizer???? eu não dou chiclete para Joana sem dar ao Afonso, estando ele ou não... É nosso, é filho, é minha família...
Recomendo, é desafiador, mas se você tem amor para dar, dê... adote em amor ou no papel, mas adote. Se Deus quiser ainda adotamos um que realmente não tenha pais que os proteja.
Sou mãe, esse é meu ministério, sou serva do amor.


#cuidar #cansa #aindaBem #naoNasciparaDescansar #amoCuidar #teamoAfonsinho #maede3quase4 #maedefamilia

Devo ter mais filhos??


Perguntaram-me porque tive o terceiro filho. É uma questão estranha, mas entendo, a intenção real era ter argumentos para se convencer de que não é uma má decisão.
Não, nunca vai ser o momento certo. Sempre será complicado, difícil, cansativo, dispendioso. O importante é perceber até que ponto isso é o foco do teu olhar.
Oque te move a vida?
Para mim, hoje com 36 anos, "creio logo existo".
Deixo confuso, todo e qualquer indivíduo que tente compreender meus princípios e valores.
Não, eu não junto tesouros na terra. Vivo cada dia o seu próprio mal. Choro, rio, trabalho, construo, espero... Tudo por hoje.
Esta noite foi em claro. Pedro, 4 anos, com dores do pós cirúrgico, retirou adenoides e amígdalas há uns 4 dias. Joana, 7 anos, está doente e contaminou Jorginho com 7 meses. Foi gemidos por todo lado. Graças a Deus estamos todos bem. Marido 100% acordado cuidando do bebé a noite toda.
Estou exausta, e agora pensava nessa pergunta que frequentemente me fazem. Porque ter mais 1 filho, passar por tudo de novo, e sem dinheiro para isso?? Não é irresponsável?
"O meu Justo viverá pela Fé, e se ele recuar..."
Grata por que meu olhar me permite dar e receber vida.

O meu terceiro bebê...
Veio ao mundo com pais mais experientes, descontraídos e com uma maturidade diferente...

Partilha a atenção com os irmãos, precisa esperar, sua vez não é a imediata. Participa da vida dos mais crescidos, agora mesmo, está aqui exausto, a tentar dormir, enquanto crianças gritam e saltam na água durante a aula de natação do irmão.
É o bebezinho de todos. Este não tem superproteção,

"Segura ele um pouquinho para mim?"

É cuidado por quem está mais disponível.. "Jujuuuuu, dá o leite ao teu irmãããããoooo, se faz favor, eu já vou aíííi" 📣📣📣

Querem vê-lo rir, Juju? Pedro? Papá? Qual a primeira palavra ele dirá? (obviamente Mamã!!! 😛)

As febres já não causam medo, as noites sem dormir são naturais e esperadas sem tanta ansiedade. Os banhos são rápidos, sem regras,sem música e óleos para relaxar. O resto da família tem que jantar, ir para a cama, muita coisa acontece na mesma hora nesta casa.

O terceiro filho, mas a quarta criança ca em casa, tenho meu enteado com 6 anos.. a alegria é completa os choros são em alto som, tudo é 4 vezes maior por aqui. Somos 6.

Eu sei oque cada um gosta mais ou gosta menos. Eles tem seu miminho individual, e fico ansiosamente feliz pelo meu momento preferido do dia, o jantar, quando a família, incluindo Jorginho com 4 meses, senta-se a mesa e felizes falamos sobre tudo e mais alguma coisa...

Jorginho é meu terceiro filho, mas nunca será o último nas nossas vidas. Aqui todos tem seu momento de ser o primeiro.
Stephanie Matos, Mãe de Família.
#maedefamilia #mãede3quase4

À minha numero 1.

E tudo começou por ela. Chorei de paixão, medo de perder, insegurança por não saber.
Um bebé em casa, e agora? De 2 nos tornamos 3.
Como ela come? e se tiver febre? Acho que está a vomitar... oque é isto branco na boca? Comeu queijo????
Chorei com dores no peito que inflamavam com o peito empedrado, chorava ainda mais quando não a sabia acalmar. Sozinhas, você e eu fomos nos aprendendo, conhecendo e tornamos-nos cúmplices. Ninguém sabia mais de ti do que eu, ninguém sabia mais de mim do que você.

Você que nem falava e me dizia tanto, tudo e mesmo a dormir quando não se permitia afastar teu peito do meu.
Entregues, enamoradas, sendo uma, e impenetráveis.

Você que foi a primeira, antes a única me ensinou a amar sem esperar retorno. Amar o cuidado mesmo que as custas da minha anulação. Anulação?? Nunca! eu renasci. Quando se me romperam as águas eu senti a remissão de mim, foi a água batismal que Deus enviou para ensinar o verdadeiro dom de amar.

Primeiros dias com irmãos, pós parto.

Vocês que me acompanham sabem, temos casa cheia. Pai,mãe, e 4 crianças... 
Já escrevi aqui um texto sobre como foi a chegada do Pedrinho, meu comportamento com Joana durante a gravidez e como a preparei para isto. Ela tinha a mesma idade que tem hoje o Pedrinho, 3 anos. 

Mas desta vez, são a Joana cm 6, Afonso com 6 (enteado) e Pedro com 3. E como é óbvio, toda a atenção para que ninguém se sinta menos amado, cuidado e protegido.

Com Joana e Pedro tem sido natural, estão aqui todos os dias. Afonso que vem aos fins de semana, combinamos que principalmente durante a licença do pai (por mim era sempre), ele o vai buscar enquanto a mãe autoriza, à escola e depois dorme com a mãe em casa. Somos quase vizinhos, uns 6km separam-nos. 

Ter filhos exige esforço, continuar a vida normal no dia a seguir ao parto custa-me um esforço sobrenatural... minha cabeça vai se deteriorando um bocado, choro e continuo, não há super heróis ou cavalaria que nos venha socorrer, então é ter foco e seguir adiante.

Ando me arrastando, levo Joana e Pedro a escola e os vou buscar, não mudei a rotina deles. Continuo a fazer os trabalhos da escola com eles, refeições, roupas e estar com eles na cama antes de dormir, como sempre. Com sorte ainda vamos ao cinema esta semana e o pai fica com Jorginho em casa. 

Minhas escolhas, meu fardo, sem culpar ninguém... a vida precisa seguir seu fluxo, espero que eu sirva de instrumento para a paz em minha casa. 

Ando mesmo exausta física e mentalmente... mas grata. Estamos bem, em paz e assim deve ser.

Sogra, venha nos visitar!!! 

Ótimo pai... Ótimo marido?


Existe uma cobrança gigantesca para que a mulher depois de ser mãe, continue a ser atraente, carinhosa e com libido...
Depois do parto alguns esperam que tenhamos um período de adaptação, mas logo somos muito incentivadas à ser a virtuosa que cuida da casa e da família e principalmente, consiga manter o casamento. "Vai se arrumar mulher!"

Mas e o marido?
Que ele mantenha a virilidade e interesse sexual, isso não duvido... mas e aquele carinho, respeito, cuidado e preocupação com a esposa, consegue?

Se o homem cuida dos filhos todos já aplaudem, "Olhem que marido bom, brinca com os filhos e até limpa o bumbum ao mais novo"... Algumas dizem..."sorte a tua, o meu nem isso faz!"

Mas e o resto?? Ele também faz as mesmas "atualizações" de comportamento que tanto exige de sua mulher?

A mulher tem que se adaptar a nova rotina de vida, mas o homem tem que ainda mais se esforçar para ser o marido que protege não apenas as crias, mas principalmente sua noiva.

Um toque não sexual de cuidado, um gesto e palavras amigas... aquele olhar de atenção enquanto exausta ela te conta que o bebê não arrota, então tem gases e assim ela ficou acordada a noite toda, por isso não teve forças para mais nada.

O homem que ampara a parte mais forte da sua casa enquanto está frágil, porque sabe que ela precisa de aconchego, elogio sincero e afeto não condescendente.
A noiva, a amada mulher que, por mais que queira, não consegue ser a que edifica se lhe falta o que a fez construir sua casa: Amor.

Que a mulher precisa se cuidar por ela mesma e pelo seu marido, ok! disto todo mundo fala. Mas e sobre você marido... suprir as necessidades afetivas, emocionais nessa fase em que ela está a precisar do teu abraço e do teu braço?

E quando seus filhos brigam, o que você faz?

Oi...
Pelo vídeos que você faz eu vejo que a minha casa e um pouco parecida com a sua, tenho uma menina de 2 anos e um menino de 4, eu queria saber como vc procede quando eles brigam, seja por brinquedos, ciúmes, as vezes até por motivo nenhun !! 😔
Aqui em casa e Assim,  eles estão bem ai do nada eles estão brigando chorando gritando um com o outro...


As vezes temos atrito por aqui, mas não dura mais que 1 minuto. Ensinei que ela (5 anos) deve falar COM ele (2 anos) e não PARA ele.
Como assim? Reparei que o que prolonga o stress são as queixinhas:
 "Olha mãe... Socorro..olha o que ele fez!!!" "Mãe...ele não me deixa brincar com nada!!!"
Coisas que acontecem quando ele quer toda a massinha, ou quando quer a boneca que está na mão dela. E se eu não apareço na mesma hora para intervir, a crise piora.
Não quero intervir. Mas se não intervenho, ela ou ele, meio que abusam e aproveitam-se para "vingarem-se". Tudo muito sutil... Joana grita ou aperta a bochecha dele... ele da um tapinha ou puxa o cabelo dela.
Percebi que a raiva aumentava pela minha falta de apoio.
"Para vc está errado!" "Para...isso é do Pedro". Eles se sentem vingados e recompensados quando eu falo isso, o que é muito ruim.

Então, identifiquei que quando transfiro a eles a responsabilidade de argumentar, eles tem que se entender sozinhos.

Nesse momento, Pedro não tem cognição neurológica suficiente para argumentos... mas a Joana tem.
Então falo como se ele percebesse tudo:
"Joana e Pedro... olhem um para o outro.
O que vc quer Joana...?, Mãe, eu quero o lápis azul!! Ele não me deixa desenhar!,
Não falem para mim... falem um como o outro.
Pedro..
 quero o lápis azul".
Fazendo isso tirei grande peso da raiva que eles sentem.
A maioria das vezes as emoções se confundem e eles não sabem o que sentir...pensar.
Nós, os adultos, temos que estar em paz, ter animo leve e não julgar nem mesmo com os olhos, para que não se sintam afrontados.

Acredite, não tem nada a ver com a bola, com a roupa, com a comida que o outro tirou.  É uma briga de descontrole emocional. Não existem errados e certos. Por isso não podemos tomar partido... mas devemos ensinar a resolver.
"O que vc precisa Pedro? Diga a ela. O que vc não gosta que ele faça Joana? diga a ele, com calma. "

Recomendo também a leitura desse texto.. Briga entre irmãos.


Irmãos, a melhor herança.



Um dia, eu voltei a dormir... ao fim de dois anos de noites semi-acordadas, eu pude finalmente descansar. Me senti em paz. Ufa...passou! E então eu percebi, estava pronta para recomeçar, ter outro bebê.
Custou? bastante!!! Cansei? muito! Foi mais fácil? algumas vezes sim, outras não. Mas foi a melhor escolha da minha vida.
Um irmão, é com certeza, a melhor herança que eu podia deixar aos meus filhos.
Escrito por Stephanie Cabrita

#irmaosamelhorherança #maedefamilia #stephaniecabrita

Criança agressiva... pergunta da leitora.

"Tenho  um sobrinho de 6 anos. Ele agora briga com os colegas e quando é contrariado, quando a direção ou professoras querem falar com ele, ele joga as coisas pra cima grita agride os adultos. Sei que os pais não são pessoas agressivas. Ele tem dois irmãos, um mais velho e um mais novo, os três meninos.
Mas estou mesmo assim preocupada com a situação, não é um caso ou outro está se tornando constante."


Olá leitora,
Parece-me que ele não sabe expressar o que sente.
Não consegue usar palavras para argumentar e está se a tornar agressivo.

Sendo bastante direta, ele precisa ser ouvido em casa!
E não é sobre este assunto, mas sobre outros temas.

“Você gosta do Homem Aranha ou do Batman?
 Prefere quente ou gelado?
 Vamos brincar de pique esconde aqui?”

Com 2 irmãos, talvez não estejam tendo tempo suficiente para ouvi-lo em particular. E ele está reagindo na rua  da única forma que sabe: “defensivo-agressivo”, sem palavras.

Já vos falei algumas vezes sobre a "lua de mel" com os filhos (deixo aqui o Link ), e faz toda a diferença.
O menino alem de orientado, precisa ser escutado para estimular o uso de palavras em todas as situações. Falar o que sente, acusar, se defender, argumentar, elogiar.


Ninguém quer fala para as paredes, só reclama se for ouvido. Então ouçam tudo o que sai da boca dele. Se possível, levem-no ao pedopsicologo.
Deixe-o aprender a falar.

Qual filho eu amo mais?



Quando Pedrinho nasceu, tive muito medo de mudar minha atitude com a Joana. Durante 3 anos ela foi o centro das atenções, e de repente estava ali o Pedro.

Sim, porque a fase da gravidez para eles, não faz tanta diferença quanto imaginamos. Depois do bebê nascer, é que eles sentem na pele a diferença. Além do meu cansaço, ela percebeu a ausência de espaço no meu colo.

Foi aí que eu realmente parei para avaliar minha conduta e ver como eu devia agir. Nesse momento escrevi o "contrato de maternidade". Decidi que eu seria única para cada um, como indivíduos que eles são. Cada um deveria receber a mesma dose de mim. Quando estou com menos para dar, explico aos dois. Mesmo que por enquanto, apenas um entenda. Mas ela percebe que não estou favorecendo ninguém.


Um é tratado como "grande" e todas as vantagens que isso trás. O outro como "bebê" com todos os benefícios que tem direito.



O mais engraçado foi a reação do meu marido... Ele dizia " mas o bebê não faz nada" rsrss não sabe brincar...

Ele já se tinha habituado a uma criança interagindo. Reaprendeu que, ela para responder, teve que ser adequadamente estimulada. Com Pedro não podia ser diferente.

Mesmo que o bebê não se lembre, as memórias estão lá, e são responsáveis pelo que sente em relação a nós e ao mundo, hoje e amanhã. Os abandonos, os carinhos, os sorrisos e a paciência demonstrada. 





Criança não entende bem as indiretas (até hoje, eu não entendo) e principalmente, não interpreta os gestos como nós. Por isso, além de boa conduta e atenção, temos sempre que falar, com palavras adequadas à idade, do enorme prazer que temos em sua companhia e o quanto os amamos.

Eles precisam disso... confesso que as vezes, eu também.

Adoro sling, mas meu bebê fica no carrinho sim!

Eu amo o sling, quem já leu o texto "Bebê tem manha", sabe que eu usei mais de 1 ano e foi a nossa salvação.
Mas...
Com o Pedro, tentei, me parecia mais prático te-lo no porta-bebês, para  brincar com a mais velha,passear pelas ruas esburacadas e sem rampas. Porém, como sempre existe um porém. Minha coluna vertebral, já não aguenta. E, sim  decidi usar o carrinho.

Pedro com 2 meses no clube.


Tive outra perspectiva, das mães de carrinho.
Percebi que existe um certo preconceito, afinal, quem ama mesmo, leva junto ao peito. Será?  

Muitas mães dizem que o bebê no inicio, fica "chatinho", choramingando, isso é fato. A maioria, e mesmo recém nascidos, podem ficar assim.
Como eu disse, não tinha escolha, era no carrinho ou nada. 

Primeiro mês foi no sling, ainda aguentava os 4 a 6 kg. Mas já com dores horríveis, eu tirava aflita.
E quando coloquei no carrinho, é claro que ele reclamou. E o que eu fiz? Nada... continuei a empurrar, ignorei um pouco, até ele se acalmar. A falta de opção faz isso, você se obriga a aceitar. Ele aceitou, eu aceitei. 

Criei uma rotina, e todos os dias a meio da manha vamos ao parquinho (hoje com 9meses) e ele dorme no carrinho enquanto brinco com Joana. Amamento, pego no colo, e volta para o carrinho. Dou atenção, brinco, distraio, mas...no carrinho.




Ele recebe menos "apego"? Nunca!!! Ele é meu ursinho fofinho.

A Joana é mais feliz por ter estado mais de 1 anos no sling?  Sei lá... a verdade é que temos que ter algum "trauma de infância", e se este for o dele, tudo bem, eu posso viver com isso. 
Recomendo o sling? Sim, maravilhoso e super prático, para quem pode.
Quem usa o sling é mais próximo do bebê? Na minha experiencia pessoal, de mãe super apaixonada e que cria com apego, Não!

Como mães, não temos muitas certezas, mas eu garanto, meus dois filhos são muito amados.

Quero ter o segundo filho, mas tenho medo que ocupe muito o meu tempo.

Uma pergunta que tem se repetido muito.

Tenho uma filha de 4 anos e sou casada há sete. Estou com vontade de engravidar novamente. Pois sinto minha filha muito só, porém tenho medo de ter outro filho e não ter tempo para nada... Dizem que, quem tem outro filho não tem tempo para mais nada. Hoje tenho meu trabalho e meu marido o dele...

mae de familia


Olá querida leitora,
Filhos ocupam todo o tempo? Não e sim. Depende das suas prioridades.
Sei que no Brasil tem um período de licença maternidade, depois você pode optar por colocar os dois filhos na mesma escolinha... mas deve sempre se manter presente. 

Filhos são uma delícia, e se tratados com 100% de amor e respeito, eles não dão trabalho. Mas sim... precisam de atenção.

Tem sido ótimo para nós, ter o Pedrinho. A Joana nunca se sente sozinha, ele é uma super companhia, chora, pede colo, quer atenção, mas brinca ri, faz gracinhas, e já interage.

No início, por 1 ou 2 meses, foi mas difícil entender que a mãe não é só dela, que o colo não é só dela. Mas, tudo passa. E abusando do amor e o cuidado que essa fase merece, as dificuldades passam sem grandes traumas.

Tenho um texto sobre ciumes entre irmãos... deixo aqui também.



Pense com seu marido se vocês os dois estão preparados para noites sem dormir, de novo,  mil olhos na criança pela casa (imagino que a essa altura sua filha já brinque sozinha). 
Lembre-se como foi com a primeira. O segundo pode ou não ser mais fácil.

Se me perguntam: "você se arrepende?" Eu respondo: "quero mais!" (Risos) Mas eu sou assim. Prefiro me reinventar profissionalmente, alterar vontades e sonhos, e ter meus filhos. Nasci para ser mãe. Mas entendo, quem tenha nascido para ser medica, enfermeira, engenheira, padeira. Eu escolho ser mãe, e trabalho para mim é só ajudar o próximo e fazer dinheiro para o fundamental.

Eu fiquei sem tempo para nada? Não, eu faço 98% de tudo o que quero.
E o que eu quero é estar o máximo possível com eles.

A vida é feita de escolhas, e a minha é ser mãe.
Recomendo que leia este texto Mais filhos para que?

Eu ando gastando muito essa frase de Antônio Machado, mas a verdade é que ela faz muito sentido: "Caminhando se faz o caminho" 
Se você quer mais filhos... faça, e durante a necessidade, os caminhos vão sendo feitos.  Nunca vai ser o tempo certo para ter filhos. Pense nisso.

Se ainda ficou com dúvidas, fale comigo.

Ter o segundo filho. Como lidar com ciumes do primeiro.

Você já tem 1 filho, e ele é o centro do universo. Tudo gira em torno dele. Você nem sabe se um dia é capaz de amar outro filho, tanto quanto você ama este.
Sim... eu entendo.  Comigo foi assim.
Mas acredite, você vai amar. E muito. E seu coração vai caber os dois bem divididos. Sem problemas. Coração se mãe, sempre cabe mais 1.

O que fiz, e recomendo.


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