Gravidez ia bem, obrigada... A cada ultrassonografía realizada, o “bebê” não se mostrava de jeito nenhum. Tinha sempre uma desculpinha! Uma hora estava virado, outra era o cordão bem a frente e, às vezes, de pernas cruzadas... E seguiu assim até mais ou menos o sexto mês, quando levei um tombo na rua e fiz uma ultra (eco) de emergência pra saber se estava tudo bem. E lá, o médico que atendeu-me no plantão, disse que era um menino! Ficamos felizes, espalhamos a notícia e começamos a comprar roupinhas azuis! Escolhemos o nome, Artur, compramos mais coisas azuis.
Fiz algumas outras ultras e, não sei porque cargas d’água, o sexo masculino se confirmava.
Ah sim, meu plano não cobria a ultra 3D, ok? E eu lá ia saber o que era “sexagem fetal”?
Bora arrumar o quarto? Azul, com meninos,
carros, bolas e trens! Teve também, o chá de fraldas, lembrancinhas de maternidade, enfeite de porta, tudo carinhosamente azul...!
Seguimos para o grande dia! Bolsa azul marinho linda, com roupas, além de azuis, amarelas, verdes e brancas dentro (ufa). No centro cirúrgico, o anestesista lamentava a chegada de mais um flamenguista (era ele botafoguense roxo), meu marido nervoso, munido de filmadora e câmera, eu já estava com pulseira azul no braço e começaram os trabalhos!
Finalmente nasceu!!
Marido filmando, obstetra cantando “boas vindas Artur”, pediatra cuidando das partes vitais e ninguém para reparar o incrível detalhe, que vinha acompanhando aquele serzinho tão esperado, que mudaria toda a minha vida!
Até que...
A enfermeira, que já colocava a pulseirinha azul no Artur, solta um grito dizendo: “É menina, gente!!”
Quase pulei da cama, “ISABELAAA!!” Felicidade geral! Ficamos famosas no hospital inteiro...!
Correia total na família, vovós dando as notícias pelo telefone, titias correram para comprar e lavar as primeiras roupinhas cor de rosa (inclusive a roupa de saída da maternidade) e as primas dando um toque feminino ao quarto azul!
O engraçado eram as visitas em casa, que não estavam a par da "confusão", parabenizavam-me por inovar na escolha de cor do quarto!
A frase que mais ouvi na ocasião, foi: “Porque você não processa esse médico?” Na boa gente, eu tinha nos meus braços o sonho da minha vida realizado, cheia de saúde, presente de Deus! O nome Isabela já estava escolhido desde que eu era menina, quando brincava de bonecas e dava esse nome a TODAS elas! Alguém duvida da minha alegria e satisfação? Eu tinha tantos planos para ela, que nem teria tempo de me preocupar em processar médico!
Com o passar do tempo, pintamos as paredes do quarto e mergulhamos no universo cor de rosa! Confesso que algumas vezes tenho overdose pink, mas logo passa...! Minha princesa já tem 8 aninhos e cada vez que contamos essa história, ela cai na gargalhada!!
Faço minhas as palavras de Bob Marley, quando diz que: “Nossas vidas são definidas por momentos. Principalmente aqueles que nos pegam de surpresa!”
Texto de Hozana Curty Kleinlein
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