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Infantil sempre...

 


Curioso como não há um dia em que não me lembre de um fato da minha infância. Já com 38 anos, até a forma como seguro um copo me remete a memórias.

Pedrinho, 6 anos, tem uma certa dificuldade em beber coisas. As vezes não quer mastigar. As crianças são assim.

Eu tinha um copinho com canudinho. O canudo era incorporado ao canto do copo. Acho que era comum em 1989. Talvez verde, minha cor preferida… e meu pai, fazia umas vitaminas estranhas. Colocava leite, banana e bolacha maria. Aquelas bolachas de Maizena. Eu sentia uma textura horrível pela minha boca. Dava-me nojo, repulsa… e o canudo do copo ficava entupido.

Ali estava eu, a mesma idade que tem hoje meu Pedrinho… reclamando e resmungando que não queria beber aquilo. “Que nojo!” Eu dizia ou pensava, já não sei bem.

Estranho como visualizamos o passado. Me imagino ali ao lado assistindo à pequena Teté, que era como me chamavam. Teté reclama que não gosta disto e aquilo. Teté é egoísta.

Realmente, nunca gostei de partilhar comida do meu prato.

Hoje tiro do prato e da minha boca para dar aos meus filhos sem pensar. Ok, algumas vezes não é assim tão simples, tenho muito da Teté dentro de mim.

Esta semana eu briguei com minha Joana de 9 anos. Fiquei muito zangada e exagerei. Ao fim de um bocado, eram horas de dormir e briguei de novo. Por coisas estúpidas. Em seguida deitei ao seu lado. Joana começou a chorar… sentiu-se acolhida. Tinha medo de eu estar enfadada para o resto da vida. Quando são pequenos, tudo é para sempre.

Aproveitei o momento e pedi desculpas. Eu errei. Ela devia ter sido exortada, mas não mais do que isso. Eu realmente errei! E disse-lhe:”Jujú, mamãe errou, me perdoa?”

 É claro que perdoa, mas quero que aprenda a ouvir essas palavras e decidir por ela mesma o que fazer.

Eu disse que ela não precisava perdoar, que estava no direito dela de ficar zangada comigo. Ela não estava minimamente zangada. Angustiada descreveria melhor. Mas insisti… “Joana, eu errei, fui má, e você deve se zangar sempre que alguém te tratar mal, mesmo que este alguém seja eu”.

Estávamos ali deitadas, no alto do beliche… no quarto, apenas nós as duas.

Quero que você saiba Juju, que eu sou uma crianças tanto quanto você.

Não existe uma pílula. A gente não se transforma em adultos. Apenas os anos passam e vamos tentando juntar as informações que temos, que vamos presenciando, lendo, ouvindo… e com isso tentamos errar menos. Mas dentro de mim, no meu coração, eu sou tão primitiva, infantil, como quando tinha tua idade. Apenas com a cara mais enrugada, a pele mais desgastada pelos anos e a voz mais gasta.

Somos a nossa essência, por mais que a gente a tente esconder por baixo de pretensa aparência de sobriedade e equilíbrio.

Acho que quando Jesus disse que “se não forem como crianças, não herdarão o Reino dos Céus” ele não nos estava a dar uma ordem ou uma intimação. Estava apenas dando-nos um aval, liberando-nos para, sem vergonha, podermos ser quem realmente somos. Sem medo de tirar o disfarce que vamos criando todos os dias, o medo de que alguém descubra, que afinal, não somos tão maduros e superiores como tentamos aparentar.

Somos e Jesus nos autoriza a ser como crianças.

Como vencer uma discussão...? |Mãe de Família|

 

Você sabe que está certa e ainda discute? P'ra que minha amiga?? Espera... A verdade SEMPRE vem à tona. Por Stephanie Matos, a Mãe de Família.

assiste o vídeo ;)


Brigas e zangas em casa?





 Quando tudo começa a dar errado... quando ficam nervosos e sinto-me a perder o controle da situação...

Literalmente paro tudo e priorizo nosso amor. É o que eu chamo de Lua de Mel com os filhos. 

Por vezes faço individualmente, agarro-me mais a 1 deles. Em outras é justamente o contrário: trabalhar a união dos meus filhotes. 

 Criar situações em que precisam apoiar-se, unir forças e ganhar cumplicidade.

 Esta semana foi assim... exercitando e zelando pela amizade do Pedro e Jorginho.

 São os dois mais novos e tentam conquistar a atenção dos manos mais velhos (Joana e Afonso) e competem por eles ou por mim. Nesta Lua de Mel, Pedro e Jorginho descobriram que já conseguem se comunicar e que tem muito que aprender um com o outro. Sem competir... juntos são mais fortes.

Voltar ao primeiro amor, faz toda a diferença.

Eu não quero usar isso mãe!



Minha princesinha linda é cheia de opinião.
"Eu gosto disso, não quero aquilo. Isso não combina!"
E ela estava decidida a não usar meias! Coisa simples, mas que para um pai/mãe menos paciente e decidido a ser obedecido a todo custo, poderia ser motivo de grande conflito.

"Como assim? Meu filho não TEM que me obedecer? Sou eu quem manda aqui!!!"

Isso depende de dois fatores:
Que tipo de filho você quer criar para o mundo.
Quais são suas prioridades na vida.

Quero filhos que saibam escolher e que tenham opinião.
E minha prioridade é que eles sejam bons, gentis com o próximo e com eles mesmos.

Existem ordens que passam apenas pelo querer e raiva pessoal. Uma necessidade mal resolvida de ser obedecido. Você está frustado e precisa de alguém que esteja abaixo, para que você sinta que esta acima.
E ordens que são limites de amor que você oferece de coração aberto ao seu filho.

Quando íamos sair, eu dizia: "Joana, calça as meias." Ela retrucava dizendo que sentia calor nos pés. Ou que as meias incomodavam.
Comprei meias mais bonitas e confortáveis. Talvez estivessem mesmo apertadas as outras.
Ainda assim, ela não gostava de usar. Colocava e começava a chorar irritada. Dizia que lhe faziam mal aos pés.

Qual era minha preocupação? Que ela estivesse bem, certo? Não estava preocupada com minha autoridade. Eu sei quem sou e sei que ela me respeita. Eu podia dizer: "Eu estou mandando, se você não calçar não vamos ao parquinho". Mas preferi respeitar a escolha dela. Mesmo eu sabendo que ela estava errada.

Até que... ela andando com tênis, sem meias, fez bolhas nos pés, e agora não quer mais andar sem meias.
Ensinamos a escolher, ensinamos a aprenderem com próprios erros, e intervimos com autoridade respeitosa, quando REALMENTE é preciso.

Lar doce lar...




Se eu tivesse que escolher uma palavra que me representa, seria "brio".
Minha infância e parte da adolescência foi cheia de amor próprio, que tanto ofendia os que passavam por mim. Em 36 anos apenas tive pessoas que passaram por mim.

Nunca vivi mais do que 4 anos na mesma casa, nunca. Me impressiona quando oiço alguém dizer, "esta é minha casa". Me apercebi que nos poucos 6 anos de vida da minha filha, ela já morou em mais de 7 casas. Não sei se herdei este desapego a paredes e bens, ou se fui desenvolvendo com as necessidades da vida.
Avaliando isso, pensei no tal Brio, o valor que me fazia erguer a cabeça e tanto esforçavam-se por injuriar.
Altivez, vaidade, arrogância, classificavam-me. Ensinaram-me que o pundonor, o tal amor próprio que era nato em mim, devia ser quebrado. Que era ameaça ao mundo. "Você tem que ser mais humilde".
Sempre quis um lar, sempre quis um lugar que me fizesse sentir em casa, que eu pudesse repousar segura e dizer, este aconchego se encaixa a mim como eu a ele.
Meu conceito de lar não inclui paredes, geografias ou qualquer adorno, o único critério é a segurança física e emocional. Meu sonho de lar.... sonho.
Partilhei o jornal que aquecia o chão na rua com desconhecidos que como eu sabiam que neste mundo nada temos e daqui nada levamos.
Amei e fui amada, fui odiada, já apanhei.
Dormi com fome, e pela manhã estava lado a lado com quem tinha amais, nunca me revoltei contra ninguém por isso. Cada um com sua seara, mas meu brio nunca me fez indiferente, sempre estimulou a plantar com os que plantam mesmo que eu não colhesse um grão daquela safra.
Não sou santa, não sou "a boazinha", não sou vitima. Apenas via que precisava ser feito, e fazia junto. Nem sempre tanto ou tão bem feito quanto eu gostaria, mas ali estava eu, carregando sacos de cimento no mutirão de obra do desalojado, segurando a mão na madrugada fria de gente que eu sabia que ia morrer sozinha antes do amanhecer, conversando horas a fio com quem estava angustiado e me desfazia a alma ver sofrer.
Todos passaram... todos foram. Ninguém nunca ficou. Escrevo isto e me vem ao coração,
" Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir para o outro lado do mar.    E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te- ei para onde quer que fores.   Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8:18-20.
Ele não fugia das pessoas, fugia das multidões. Da glória inglória, não necessitava a vaidade dos aplausos, sua vida era servir quem queria ser servido, e ensinar a "pedir e querer" aos que não sabiam escolher.
E quando um "Doutor" da época, um dos de grande status lhe diz: Eu deixo tudo e vou para onde você vai, Ele, meu mestre diz: Eu não tenho rota definida, não tenho um altar para que me exaltem, ou um reino que eu governe neste mundo. Tenho pessoas que precisam e seguem oque ensino, e estes são meus pai's, minhas mãe's e meus irmãos.
Nada ou ninguém que tenho é direito herdado, todos eu conquisto dia a dia quando eles escolhem viver pelo meu sangue, pelo que acredito e amo.

A verdade é que minha casa, nunca foi aqui, eu sei. Meu coração se aperta com saudades de casa, da casa que enquanto aqui viver não irei conhecer. Meus laços de sangue eu criei com os que vieram e foram.
Hoje sou mãe, e desde que entreguei meu corpo a eles, fiz-me lar dos que de meu ventre saíram.
Por muitos anos me tentaram convencer que meus valores eram individualistas e soberbos.

Hoje, não quero reaver esta tal estima que eu me tinha. Foram tantas pancadas. A força do caule deste pequeno arbusto era ofensiva demais aos que temiam minha "altivez".

Num ramo tão fino crescem tão pesadas uvas.

Desisti, hoje quero apenas ser uma flor, dificilmente conseguirei ser mais uma das que estão no jardim, não consigo estar quieta sabendo que tantos lugares precisam ser polinizados. Mas estou aqui, briosa com meus raminhos que não tardam também darão seus próprios frutos.
#Autistaéamãe

Duvida??? Mulher quando sente cheiro de "coisa no ar"... Sai de Baixo!





Duvida??? Mulher quando sente cheiro de "coisa no ar"... Sai de Baixo!

Nós mulheres, por razões desconhecidas mas de extrema misericórdia divina, temos o sexto sentido. É uma coisa nossa, natural.

Algumas estão menos interessadas na percepção subliminar ou as vezes apenas  subentendida... mas a verdade é que está lá, a espera de ser usado para não se atrofiar.

Somos um pouco paranoicas? Não sei, mas seja lá o que  nos avisa, o fato, é que costuma estar certo.

É aquela vizinha, que tem alguma coisa errada na forma como olha para nosso marido... A empregada que acho que está escondendo alguma coisa, ou aquele momento em que você sabe que estão falando de você lá na China.

Alguns homens tem isso, e estes, tendem a se desenvolver mais, tipo..."paranormais". Mas para nós, mulheres, este sentindo de instinto de sobrevivência nos ensina e mostra muita coisa.
Por isso, você mãe, esposa, gravida, mulher: suspeita de alguma coisa? Liga o alerta.
Cuidado com o excesso de paranoia, mas se acha que alguma coisa "cheira mal" ou cheira bem demais, liga a seta e estaciona.
Não siga por essa direção, espere e avalie o que está acontecendo.
Nunca case se você desconfia do seu parceiro, não dê o remédio se você acredita que não é o certo, (peça uma segunda opinião medica), não coma se você acha que foi cuspido.
 E o mais importante, conte essas duvidas a Deus e peça descanso para sua mente.
Identificar um problema, ouvir a intuição, pode acalmar, e muito, nosso coração.


#maedefamilia #maede3quase4 #maeDináQueseCuide 😛🤫

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