Tenho sentido mais na alma os pequenos gestos de bondade.
Uma pessoa que se levanta para eu me sentar com o bebê, alguém que segura a porta do elevador para mim ou mesmo um sorriso inesperado e desinteressado. Que gostoso ser bem tratada.
A maturidade deu-me uma visão diferente desses gestos simpáticos. Eu vejo Jesus nessas pessoas.
Momentos em que eu preciso de uma ajuda, nem que seja para levantar o carrinho do bebê. Momentos rápidos e cheios de gratidão por parte de quem me da. Exatamente isso. Que me ajuda, parece me agradecer.
Fazem e sorriem e quando eu agradeço se constrangem.
Fazem e sorriem e quando eu agradeço se constrangem.
Que bonito ser assim.
E assim eu vejo Jesus ser.
Fazia pelos outros como quem fazia para si mesmo.
Amava, curava e ensinava, não porque queria ser adorado. Mas porque ele queria amar. Posso mesmo dizer que Ele, o messias, agradecia por curar, por ajudar, por consolar.
Tanta gente cristã nesse mundo, mas parece que poucos querem realmente se parecer com Cristo.
Dar ao outro porque ama dar, se doar e depois agradecer.
Muitos querem o mérito. Ajudar alguém e ser louvado pelo que fez.
Muitos querem o mérito. Ajudar alguém e ser louvado pelo que fez.
Jesus não, ele sentava no jumentinho, ele comia com pobres, e não aceitava ser louvado. Dizia, "vai e não conte a ninguém".
Mas a beleza de Deus é essa, ele não precisa do nosso louvor. Ele faz porque nos ama.
Ser como Ele, ou seja, ser seguidor de Cristo, é ser assim, carregador de cruz, e ser apaixonado, pelo próximo. Essa é a Paixão de Cristo.
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