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Olho branco nas fotos, o que pode ser?



A moda agora é fotos com telefone, então quase não se usa o flash...mas acredite, flash pode salvar vidas.

Quando tiramos fotos com flash, os olhos devem ficar vermelhos, ou sem nada...mas se ficarem brancos, é um importante sinal de ALERTA!!

O Retinoblastoma é um tumor maligno (câncer) na retina que afeta geralmente crianças até os 6 anos.
A retina é um tecido nervoso que reveste a parte posterior do olho, responsável por detectar a luz e enviar as imagens ao cérebro.
O Retinoblastoma é um câncer de primeira infância que podes se apresentar em um período que vai desde a formação fetal (na barrigada mamãe) até os 6 anos.

É uma doença congênita, autossômica dominante. Passando de pais para os filhos. Quer dizer, se o filho tem,procure nos pais,se os pais têm,procure nos filhos.

É popularmente identificado pelo brilho branco do olho nas fotos com flash.
Apresenta se com manchas brancas na pupila, estrabismo, vermelhidão e dor no olho.
Causa deficiência na visão e cores diferentes nas íris de cada olho, seguida de inflamação e glaucoma.
Em piores casos, comprometimento de todo canal orbicular, metástase.

Pode afetar apenas 1 ou os 2 olhos ao mesmo tempo. 

Se um dos pais tem, ou se estão pensando engravidar saiba que:
Graças aos avanços da ciência, hoje em dia é possível o diagnóstico Pré-implantacional, que permite ter um filho sem transmitir a doença. Sendo implantados apenas os embriões saudáveis (por fertilização invito). 


Tem tratamento
O tratamento é de acordo com o tamanho e agressividade do tumor.

Simplificando: Se forem identificados tumores pequenos, inferior a 3milímetros, são feitos tratamentos locais com Laser e/ou crioterapia.
Para os maiores, múltiplos ou bilaterais, é feito um tratamento quimioterápico, uma quimiorredução, que como nome diz, reduz o tamanho do tumor.
Depois é feito o tratamento a laser, crioterapia ou mesmo radioterapia.
Nos tumores muito extensos, ou em que existe opacificação ou neovascularização da íris é feito a enucleação do olho afetado.

Graças a grande evolução terapêutica, em muitos casos é possível salvar a vida da criança e até mesmo preservar o olho com alguma qualidade da função visual. Por isso, fiquem atentos aos olhos das vossas crianças.
Quanto antes for identificado, melhor é o prognóstico.

Lar doce lar...




Se eu tivesse que escolher uma palavra que me representa, seria "brio".
Minha infância e parte da adolescência foi cheia de amor próprio, que tanto ofendia os que passavam por mim. Em 36 anos apenas tive pessoas que passaram por mim.

Nunca vivi mais do que 4 anos na mesma casa, nunca. Me impressiona quando oiço alguém dizer, "esta é minha casa". Me apercebi que nos poucos 6 anos de vida da minha filha, ela já morou em mais de 7 casas. Não sei se herdei este desapego a paredes e bens, ou se fui desenvolvendo com as necessidades da vida.
Avaliando isso, pensei no tal Brio, o valor que me fazia erguer a cabeça e tanto esforçavam-se por injuriar.
Altivez, vaidade, arrogância, classificavam-me. Ensinaram-me que o pundonor, o tal amor próprio que era nato em mim, devia ser quebrado. Que era ameaça ao mundo. "Você tem que ser mais humilde".
Sempre quis um lar, sempre quis um lugar que me fizesse sentir em casa, que eu pudesse repousar segura e dizer, este aconchego se encaixa a mim como eu a ele.
Meu conceito de lar não inclui paredes, geografias ou qualquer adorno, o único critério é a segurança física e emocional. Meu sonho de lar.... sonho.
Partilhei o jornal que aquecia o chão na rua com desconhecidos que como eu sabiam que neste mundo nada temos e daqui nada levamos.
Amei e fui amada, fui odiada, já apanhei.
Dormi com fome, e pela manhã estava lado a lado com quem tinha amais, nunca me revoltei contra ninguém por isso. Cada um com sua seara, mas meu brio nunca me fez indiferente, sempre estimulou a plantar com os que plantam mesmo que eu não colhesse um grão daquela safra.
Não sou santa, não sou "a boazinha", não sou vitima. Apenas via que precisava ser feito, e fazia junto. Nem sempre tanto ou tão bem feito quanto eu gostaria, mas ali estava eu, carregando sacos de cimento no mutirão de obra do desalojado, segurando a mão na madrugada fria de gente que eu sabia que ia morrer sozinha antes do amanhecer, conversando horas a fio com quem estava angustiado e me desfazia a alma ver sofrer.
Todos passaram... todos foram. Ninguém nunca ficou. Escrevo isto e me vem ao coração,
" Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir para o outro lado do mar.    E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te- ei para onde quer que fores.   Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8:18-20.
Ele não fugia das pessoas, fugia das multidões. Da glória inglória, não necessitava a vaidade dos aplausos, sua vida era servir quem queria ser servido, e ensinar a "pedir e querer" aos que não sabiam escolher.
E quando um "Doutor" da época, um dos de grande status lhe diz: Eu deixo tudo e vou para onde você vai, Ele, meu mestre diz: Eu não tenho rota definida, não tenho um altar para que me exaltem, ou um reino que eu governe neste mundo. Tenho pessoas que precisam e seguem oque ensino, e estes são meus pai's, minhas mãe's e meus irmãos.
Nada ou ninguém que tenho é direito herdado, todos eu conquisto dia a dia quando eles escolhem viver pelo meu sangue, pelo que acredito e amo.

A verdade é que minha casa, nunca foi aqui, eu sei. Meu coração se aperta com saudades de casa, da casa que enquanto aqui viver não irei conhecer. Meus laços de sangue eu criei com os que vieram e foram.
Hoje sou mãe, e desde que entreguei meu corpo a eles, fiz-me lar dos que de meu ventre saíram.
Por muitos anos me tentaram convencer que meus valores eram individualistas e soberbos.

Hoje, não quero reaver esta tal estima que eu me tinha. Foram tantas pancadas. A força do caule deste pequeno arbusto era ofensiva demais aos que temiam minha "altivez".

Num ramo tão fino crescem tão pesadas uvas.

Desisti, hoje quero apenas ser uma flor, dificilmente conseguirei ser mais uma das que estão no jardim, não consigo estar quieta sabendo que tantos lugares precisam ser polinizados. Mas estou aqui, briosa com meus raminhos que não tardam também darão seus próprios frutos.
#Autistaéamãe

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