Mamografia, como foi comigo...



E lá fui eu, fazer a tal mamografia.
Prenderam minha mama à uma máquina, um pouco diferente, mas nada absurdamente irreal. E tiram uma espécie de radiografia.

Joana tinha 1 ano, eu amamentava, e me bateu uma "paranoia", por um nódulo que sempre encontrava, no quadrante direito superior da mama direita, quase na axila.

Não sabia se era uma massa de adipócitos (uma espécie de gordura), uma calcificação provocada pelo próprio leite materno... A cabeça da gente faz cada novela. Fiz o exame com medo do resultado.

Minha bebê a precisar de mim, e eu com medo de ficar doente e não poder cuidar dela. Por isso... queria lá saber se estava com apenas 30 anos. Tinha essa dúvida e não queria esperar.

Tentei tirar o máximo de leite possível, e nem assim foi o suficiente. Amamentando não é fácil fazer um diagnóstico preciso.

Então, e agora? Paro de amamentar para descartar essa possibilidade de câncer?

A medica me encaminhou para fazer uma ultrassonografía (ecografia) mamária.
Procurei uma medica radiologista minuciosa, que entendia meu dilema, percebeu que eu não queria deixar de amamentar.

Tirei o máximo de leite que pude, ainda no consultório amamentei... e deitei na maca para fazer o exame.

Ela examinou, avaliou e disse que eu não precisava me preocupar, diagnosticou como lipoma.
"Você está bem, e em 2 anos pode voltar para uma nova avaliação".

Não interessa se é paranoia ou não. Você apalpou, sentiu alguma coisa diferente e suspeita que é possível ser um tumor? Faça o teste.
Fale com um medico que saiba te ouvir.
É melhor ter muito trabalho e descobrir que não tem nada, do que estar descansada e um dia saber que já é tarde para um tratamento.

O INCA prevê que entre 2016 e 2017, 58mil mulheres apresentem um diagnóstico positivo para o câncer de mama, só no Brasil.
A prevenção é o melhor tratamento. Não deixe para amanhã, se suspeita de alguma coisa, fale já com seu medico.

#outubrorosa
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