Do que uma mãe é capaz!


Nós mães, somos dotadas de habilidades únicas, quase super poderes.
Tentei enumerar algumas...
Se você ainda não fez estas coisas, não se preocupe, ainda há de fazer. Lembra que sua mãe deve ter feito.
1- O poder da Vidência
"Não faça isso, você vai cair!"
"Você vai esquecer o guarda-chuva. "
"Poe o chinelo! Ainda pisa num caco de vidro aqui."
"Não lavou os dentes antes de dormir né?"
2- Super força:
Somos capazes de andar carregando sacos de compras, um filho pela mão e outro no colo.
Levamos a bicicleta, lanche, sombrinha, e filhos ao mesmo tempo.
Isso quando não carregamos o bebé no bebé conforto (ovinho/alcofa), por todo lado, sem o carrinho. Tudo por gosto..
3- Somos Metereologistas Natas
"Leva este casaco, vai esfriar!"
"Vem já para casa, vai chover"
"Leva o boné, na volta vai estar muito sol"
4-Interpretes
"O que a Joana disse?"
"O bebé está chorando. O que ele quer?"  "Arrotar!"
5-Mulher elástico:
Envio um sms (torpedo), enquanto dou a comida na boca de um e embalo nos braços o outro.
Fazer o almoço, lavar a louça embalar o bebé chorando e estender a roupa ao mesmo tempo.
Comoooo??? Já fiz tantas vezes..
6-Somos cabeleireiras
Quem nunca cortou o cabelo do filho, que atire a primeira pedra! hahaha (você ainda vai ser mãe por muito tempo... cuidado com essa pedra, ela ainda pode voltar..)
7-Detetives profissionais, sabemos onde está tudo, e somos sempre super informadas das atualidades:
"Onde está meu cinto?"
" Cadê minha blusa amarela?"
"A que horas é minha prova amanha?"
"Aonde tem uma caneta nessa casa???"
8-Super audição:
Eu ouço minha filha chamar ou o bebé chorar a quilômetros..
Vejo um filme quase no mudo.
9-Super olfato:
"oh mãe, cheira e vê se isso está estragado?!..."
"Ele tem a fralda suja" 
10- Cantora e compositora:
Eu não sei vocês, mas depois de ser mãe, descobri que tenho um dom para compor...  sem grandes rimas e na maioria das vezes desafinada... mas não passa um dia sem que eu invente uma musica ou ritmo novo...
Somos todas medicas, enfermeiras, curandeiras, costureiras e padeiras. Mecânicas de bicicleta e bonecas desmembradas... Professoras de natação, pintoras, e mais umas quantas coisas.
Somos capazes de passar semanas dormindo pouco ou nada! (Olha a Mãe zombie aqui..) E ainda estamos prontas para obrigar a todo mundo, a comer alguma coisa antes de sair de casa de manha.
Agora me diz... temos ou não superpoderes?

Meu filho pode opinar? Quem manda aqui?



“Oh mãe… eu não quero ir.
Não gosto dela.
Deixa-me ficar aqui?”



Você conhece seu filho melhor do que ele mesmo, sabe bem do que precisa. Mas não se esqueça, ele é uma pessoa. Uma personalidade a parte. Raciocina, sente, pensa e escolhe, independente do teu querer.
Quer anular esta existencia?

Reclamamos que ninguém faz valer seus direitos. Que as pessoas não se mobilizam para protestar, lutar para ter voz. E em casa, você manda calar seu filho porque você é quem sabe.

Meu filho quer ir ao parquinho e hoje é dia de vacina.  Faço a vontade dele?

“Hoje é dia de vacina meu filho, e não é divertido. Mas é importante para você não ficar doente. Ficar doente é ruim, né? Dói muito e não da para brincar.
Eu sei que você quer ir ao parquinho… e vamos! Amanha quando você estiver bem. Hoje podemos levar este livro. Papai vai ler para você.”

Nós ensinamos e incentivamos às escolhas. Damos armas para que decidam por eles mesmos. Criamos filhos capazes e maduros. Aptos a pensar.

Tédio é para os sem imaginação!


Tédio é para os sem imaginação!

Parece que hoje em dia, deixar seu filho um pouco sem fazer nada, é ser negligente.

"Oh mãe, eu não tenho nada para fazer"

E o que os pais fazem? Inventam! Se preocupam em criar atividades, encontrar um bom filme na internet, se sentem culpados por não terem nada "interessante e divertido" para fazer.

Existem frases que tantas vezes ditas, parecem sabedoria, mas não são! Quem nunca ouviu a famosa: "Mente desocupada é oficina do diabo"?

Não é bíblico, na verdade, Jesus diria o contrario. Diria: Esvazie-se, e você vai conseguir ouvir melhor a voz de Deus, sonhar os sonhos que Ele tem para você. 

O tempo ocioso, sem ver televisão, internet, estar apenas ali, sem um milhão de brinquedos, obriga a criança a criar. Criança com muitos brinquedos acaba por não aproveitar as pequenas coisas, não tem tempo para criar, nem imaginar como deveria.

Nossas crianças não tem mente "desocupada" para inventar!

Algumas poucas horas por dia sem nada para fazer, sem culpa, Será libertador!!! Para eles e vocês. Deixe-os criar, mesmo que não queiram, precisam aprender a não ter "nada" para fazer.

Por: Dra. Stephanie Matos

http://www.maedefamilia.pt/2016/03/tedio-e-para-os-sem-imaginacao.html?m=1

Orgulho feminista... Dona de si, dona de casa!


Mulher dona de casa, que não tem vida própria, 3 filhos, tantos netos... Um atraso para o empoderamento da mulher, uma vergonha para o feminismo. Será???

Hoje em dia não é assim, o "certo" é ter um emprego... trabalhar, criar os filhos, não "depender" de ninguém.
Quem não depende?

Escolheu, por um motivo que já ninguém se lembra, servir apenas sua casa. Fez as contas e viu que poupando daqui e dali, podia estar presente em todas as refeições de sua família.
O alicerce de crescimento de todos. Alguém repara no que está escondido dentro da estrutura do prédio?

 Diariamente incentivou os seus a estudar, sair da cama. Não os deixou desanimar. Conheceu amigos dos filhos, foi a melhor companhia do marido, administrou casa e bens como uma boa gestora.

"Seus filhos vão crescer e a abandonar, e então, o que vai fazer?"

"Homem não gosta de mulher dependente, vai cuidar da sua vida!"

Escutou de tudo, mas deu ouvidos ao que acreditava ser certo. Lutou pelo seu lugar todos os dias.
Sua casa, algumas vezes, quase caiu. E ali permaneceu a mãe, esposa, conselheira e ombro amigo, carregando a todos. Mesmo que abalada, não desistiu.

Você a "apenas" Mãe, vestiu-se de toda feminilidade e lutou pelos seus direitos e de sua familia.
Eu tenho orgulho de ti...  que faz o que ama, se empenha com  e dentes, superando gerações e mudanças sócio-culturais pelo que quer.

Obrigada por ser uma representante feminista do direito de escolher ser "do lar".
Tem meu respeito!

Stephanie de Matos, a nora que admira muito e é apaixonada pela sua grande amiga e sogra Zé. ♥️
#FelizAniversário #maedefamilia #vovó #avó
#teamo #orgulho

As regras aqui de casa. Como ter filhos bem comportados?


Há algum tempo escrevi este texto, e todos os dias avalio os benefícios de se viver assim, respeitando o espaço e tempo deles, sem impor mais limites dos que a própria infância já tem. Estou aqui para acrescentar o que Deus entregou-me pronto, não quero estragar o diamante Dele.
Todos os dias vigio meu exemplo e minhas palavras, ensino a argumentar e expor sentimentos. Não quero ser a causadora dos maus pensamentos.
Porque cortar as asas desses "anjos" que Deus me permite diariamente cuidar, amar?
Faço de conta que são meus, mas nunca me deixo esquecer que são TEUS.
Com vocês, o Estatuto da Criança Bem Comportada.

"Criança deve brincar, correr, falar alto e rir muito.
Deve comer, se lambuzar, sentir texturas e se expressar.
A criança deve inventar, imaginar, fazer de conta;
Precisa se aventurar, rir das palavras difíceis;
Cair, ralar o joelho e olhar direto para o sol.
Pular na cama, no sofá, desbravar esconderijos;
Inventar musicas e palavras novas. Se zangar.
Querer por que sim e não querer por que não.
Precisa rolar no chão, tentar fazer cambalhotas e dizer cabeu;
Provar a pimenta, entornar o saleiro e balançar as perninhas na cadeira alta.
Mexer nos brinquedos, dar língua aos desconhecidos que assustam, e virar a cara quando não quer beijar.
Criança deve ser espontânea...
Fazer criancices e ser infantil.
Deve ser protegida e orientada;
Receber ajuda, sem criticas ou defeitos.
Qualquer criança deve poder, descobrir os limites de uma existência que "começou a começar".
Deve acima de tudo, ser amada...
E afastada de quem não sabe amar."
         Stephanie Matos, a Mãe de Família

Lar doce lar...



Se eu tivesse que escolher uma palavra que me representa, seria "brio".
Minha infância e parte da adolescência foi cheia de amor próprio, que tanto ofendia os que passavam por mim. Em 36 anos apenas tive pessoas que passaram por mim.

Nunca vivi mais do que 4 anos na mesma casa, nunca. Me impressiona quando oiço alguém dizer, "esta é minha casa". Me apercebi que nos poucos 6 anos de vida da minha filha, ela já morou em mais de 7 casas. Não sei se herdei este desapego a paredes e bens, ou se fui desenvolvendo com as necessidades da vida.
Avaliando isso, pensei no tal Brio, o valor que me fazia erguer a cabeça e tanto esforçavam-se por injuriar.
Altivez, vaidade, arrogância, classificavam-me. Ensinaram-me que o pundonor, o tal amor próprio que era nato em mim, devia ser quebrado. Que era ameaça ao mundo. "Você tem que ser mais humilde".
Sempre quis um lar, sempre quis um lugar que me fizesse sentir em casa, que eu pudesse repousar segura e dizer, este aconchego se encaixa a mim como eu a ele.
Meu conceito de lar não inclui paredes, geografias ou qualquer adorno, o único critério é a segurança física e emocional. Meu sonho de lar.... sonho.
Partilhei o jornal que aquecia o chão na rua com desconhecidos que como eu sabiam que neste mundo nada temos e daqui nada levamos.
Amei e fui amada, fui odiada, já apanhei.
Dormi com fome, e pela manhã estava lado a lado com quem tinha amais, nunca me revoltei contra ninguém por isso. Cada um com sua seara, mas meu brio nunca me fez indiferente, sempre estimulou a plantar com os que plantam mesmo que eu não colhesse um grão daquela safra.
Não sou santa, não sou "a boazinha", não sou vitima. Apenas via que precisava ser feito, e fazia junto. Nem sempre tanto ou tão bem feito quanto eu gostaria, mas ali estava eu, carregando sacos de cimento no mutirão de obra do desalojado, segurando a mão na madrugada fria de gente que eu sabia que ia morrer sozinha antes do amanhecer, conversando horas a fio com quem estava angustiado e me desfazia a alma ver sofrer.
Todos passaram... todos foram. Ninguém nunca ficou. Escrevo isto e me vem ao coração,
" Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir para o outro lado do mar.    E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te- ei para onde quer que fores.   Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8:18-20.
Ele não fugia das pessoas, fugia das multidões. Da glória inglória, não necessitava a vaidade dos aplausos, sua vida era servir quem queria ser servido, e ensinar a "pedir e querer" aos que não sabiam escolher.
E quando um "Doutor" da época, um dos de grande status lhe diz: Eu deixo tudo e vou para onde você vai, Ele, meu mestre diz: Eu não tenho rota definida, não tenho um altar para que me exaltem, ou um reino que eu governe neste mundo. Tenho pessoas que precisam e seguem oque ensino, e estes são meus pai's, minhas mãe's e meus irmãos.
Nada ou ninguém que tenho é direito herdado, todos eu conquisto dia a dia quando eles escolhem viver pelo meu sangue, pelo que acredito e amo.

A verdade é que minha casa, nunca foi aqui, eu sei. Meu coração se aperta com saudades de casa, da casa que enquanto aqui viver não irei conhecer. Meus laços de sangue eu criei com os que vieram e foram.
Hoje sou mãe, e desde que entreguei meu corpo a eles, fiz-me lar dos que de meu ventre saíram.
Por muitos anos me tentaram convencer que meus valores eram individualistas e soberbos.

Hoje, não quero reaver esta tal estima que eu me tinha. Foram tantas pancadas. A força do caule deste pequeno arbusto era ofensiva demais aos que temiam minha "altivez".

Num ramo tão fino crescem tão pesadas uvas.

Desisti, hoje quero apenas ser uma flor, dificilmente conseguirei ser mais uma das que estão no jardim, não consigo estar quieta sabendo que tantos lugares precisam ser polinizados. Mas estou aqui, briosa com meus raminhos que não tardam também darão seus próprios frutos.
#Autistaéamãe

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