Calo ou não calo minha boca?


Além da minha obrigação quase que física, mental e espiritual de amar o meu próximo, eu não tenho certezas absolutas.

Já fui muito teimosa e hoje me controlo para não ser, me vigio.
Não gosto de ter a última palavra, não gosto de ser a primeira a falar e gosto de passar desapercebida. 

Tenho muito a dizer, mas nem sempre é o melhor no momento, seguro a minha língua.

Aprendi que este é o segredo para uma boa vida em sociedade, domínio próprio.

De tanto dominar minha boca, já domino minha mente e já não me irrito com a mesma facilidade de antes,com aquele ímpeto dos 18 anos, que nos faz entrar em brigas desnecessárias.

Não digo sim com tanta certeza e muito menos não, tenho que avaliar todo o contexto.

Prefiro que os outros sintam-se acima de mim. Já não me preocupa o que pensam a meu respeito, tudo muda tão depressa. 

Só falo de mim mesma, se servir para ajudar a alguém. 

Se tenho um problema meu, falo com Deus, onde eu estiver, Ele mora dentro da minha cabecinha.

Não guardo segredos meus, para viver em paz, só devo fazer o que pode ser visto e ouvido por todos, tudo que está em oculto sempre acaba por vir a luz.

Ouça mais e fale menos,muito menos. 

Stephanie Cabrita, 
A Mãe de Família.
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