Eu não nasci Mãe!

Quantas vezes a pia ficou cheia de louça, porque ouvi meu filho pedir "joga comigo mãe", ou o pequeno dizendo "mamãe quero você".
Depois fica corrido? O serviço acumula? SIM!!! Quantas vezes fui e vou ao banheiro com plateia e ganho os parabéns quando faço cocô.


Eu não nasci mãe, não fui criada cercada de carinhos e ninguém nunca deixou um afazer pra brincar comigo.
Morri? Não!
Mas as lembranças que tenho muitas vezes não são as que eu queria ter.
De modo algum crítico minha criação, mas hoje sei que posso aprender e me esforçar para ser diferente. Ver o mundo infantil de outra forma, carinhosa, sem aceitar certos pitacos. Deixar meu coração materno me guiar.

Não é nada fácil ver uma criança esperneando enquanto seu coração diz que já estão há muito tempo esperando.

Sinta a maternidade, não pense tanto.
Por pior que pareça a crise, o que querem é sentirem-se acolhidos, receber um olhar acolhedor e um sussurro no ouvido:" Calma, mamãe está aqui".

Deise Fernanda Ruiz Ramiro, Mãe de Família.
Deise é Mãe do Artur e do Guilherme, artista plástica Criando com Amor

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