Tenho uma bebê, tive aos 17 anos. Quero voltar a estudar. Ponho na creche?

Oi, boa tarde queria muito uma ajuda.
Tenho uma filha de 1 e 5 meses. Tive ela aos 17 anos. Sou casada,parei os meus estudos para me dedicar a ela mas quero voltar a estudar, e quero coloca na creche,mas fico me perguntando? Sera que já ta na hora de coloca lá na creche?  Sera que vou estar certa??  Me ajude por favor
Atenciosamente,
Ingrid da Silva Moraes barbosa

Foto Mãe de Família


Olá Ingrid
Você deve estudar.
Sua filha vai adorar a escolinha, vai brincar e se divertir. 
Vão cuidar da alimentação dela.

Procure com atenção uma creche. Fale com alguém que tenha filhos na creche. Pede uma dica de outra mãe.

Mas deixe-a o minimo possível.
Ela continua sendo sua inteira responsabilidade.
É sair da sua escola, vir para casa estudar um pouco... ou se tiver que trabalhar...trabalhe. Mas nunca deixe sua filha para estar com amigos, ir fazer as unhas... passear no shopping.

E quando estiver com ela... faça esse tempo ser maravilhoso.

Brinque muito, desenhe com ela. Vá ao parquinho... Cante.

Tenha uma coisa só vossa. Só de vocês as duas.
Isso é muito importante. Ler um livro que ela goste...sempre a mesma hora.

Ou mesmo todos os dias um banho bem divertido juntas. Com musicas e tudo mais que ela gosta.
Não precisa ser por muito tempo, mas precisa ser constante.
Faça todos os dias aquela hora certa.

E estude!!! Trabalhe!! Sua filha vai te admirar muito, com certeza.

Se prepare... na primeira semana é um pouco difícil.
Coração de mãe sofre. 

Mas é pelo melhor. Ela precisa de uma mãe capaz, com estudos e sustento para ela.

Ponha na creche, mas mantenha a rotina que te disse. 
Não descuide da educação dela. Quem educa são os pais. 

Beijinhos da Mãe, Stephanie Cabrita.

Amamentar sem bico do peito. Relato de uma mãe guerreira, que venceu o desafio.

Stephanie - Olá Mayara,  vi seu comentário, e sinto que você tem muito a nos ensinar.
Gostaria de nos contar sua história?

Mayara Miranda - Sobre a amamentação ?! ...
Me da calafrios só de lembrar pelo que passei :'(

"Antes de ter a Melissa eu não tinha bico no peito, umas pessoas falavam pra esfregar a bucha vegetal, outras pra passar pomada e muitas outras coisas. Difícil saber o que realmente iria dar certo. A única coisa que fiz foi tomar banho de sol por 15 min todos os dias.
Todos me diziam,que na hora que o bebe nasce, o bico simplesmente aparece.
No dia em que minha filha nasceu e fui amamentar parecia tão fácil.
Amamentei tranquilamente no primeiro dia, mesmo sem bico, coloquei a boquinha dela na mama e ela sugou direitinho (pelo menos era oque eu achava).
No segundo dia a coisa começou a ficar feia.
Amanheci com meus seios empedrados, vazando leite, e nada de bico aparecer.
Começou minha luta para amamentar.
Vieram enfermeiras e médicos me ajudar mas nada dava certo.
Toda hora vinha alguém me ajudar. Me ordenhar, massagear as minhas mama. Mas estava tão difícil que as enfermeiras suavam e nem conseguiam tirar meu leite.
Eu chorava o dia inteiro.
Fiquei 3 dias no hospital, 1 dia a mais do previsto, por que Melissa tinha perdido peso e os médicos estavam preocupados de eu não conseguir amamentar.
Cheguei a dar o leite que me trouxeram do banco de leite. Chorei ainda mais, nessa hora, porque pensei que não tinha mais chances de amamentar minha filha.
Vê-la tomar o leite de outra mamãe, pra mim, foi muto difícil.
No dia da alta, enquanto assinava os papeis, ouvi uma enfermeira falando para outra -"Essa menina vai voltar você vai ver, ela não tem condições de amamentar".
Sai do hospital paralisada...
Chegando em casa, deu a hora de amamentar, eu chorava de soluçar, me contorcia, e não queria ninguém por perto pra ver meu sofrimento.
Minha mama ficou em carne viva, rachou, saia sangue na boca da minha filha.

Foto da Mayara, amamentando Melissa, ainda recém nascida.
Nota: essa mãozinha segurando sua mão, Mayara, vale mesmo tudo!

Em casa tudo era pior porque não haviam enfermeiras para me ajudar.
Passei tanta coisa na mama: Casca de mamão, casca de banana, alface, fiz compressa de chá de camomila. Passei 3 tipos de pomada, passava o leite, e nada parecia ajudar.
Ficava o dia inteiro com as mamas de fora, chegava visita e eu não estava nem aí. Costumo dizer que minha vergonha ficou no hospital.
Cheguei a ir 2 vezes no banco de leite do hospital para procurar ajuda e ver se estava fazendo alguma coisa errada, mas a pega estava correta e Melissa estava sugando perfeitamente.
Sogra, mãe, parentes e amigos insistiam para dar a fórmula, mas isso nem passava pela minha cabeça. Amamentar é um momento único entre mãe e filho, eu não queria perder esse momento magico por NADA...
Dois meses se passaram e, por fim, estava amamentando tranquilamente. Apenas uma mama tinha saído o bico, o outro só saia quando ela mamava.
A única coisa que achei que realmente funcionou foi a compressa gelada de chá de camomila. Passava o meu próprio leite e deixava secar e deixava as mamas respirarem (eu ficava o dia inteiro com eles pra fora rs)...
Hoje Melissa tem 4 meses e continuo apenas com 1 bico. Mas apesar de todo sofrimento que passei, eu não me arrependo.

Melissa, filha da Mayara.
Tenho muito orgulho de mim por não ter desistido em nenhum momento.
Sei que fiz a coisa certa pela minha filha, ter ela me olhando e me fazendo carinho enquanto a amamento. Dor nenhuma me faria desistir disso.
AMO minha filha, AMO amamentar."

Obrigada Mayara Miranda. Você é uma verdadeira Mãe de Família!




Marido e Mulher, minha experiência pessoal



Não divido o tempo.

Todos juntos sempre.
Se eu pudesse... iria jantar apenas os dois 1 vez por semana, ou ia para uma noite escaldante num hotel rsrsrs...mas não temos ninguem, por isso, sempre todos.

Vida romântica?

Minhas expectativas, meu conceito de romance não são "hollywoodianos".
Acredito no amor normal, do dia a dia.
Brigamos, discutimos, graças a Deus dentro do normal. Sem faltar ao respeito. Sem nunca dormir sem resolver as pendencias. Ceder, ceder, ceder... admito meus erros. Eu sei que, muitas vezes, no fim do dia eu estou mais chata, cansada... sem saco.


Não somos propriedade um do outro.

Somos 1? Nesse momento somos 4.

Educação e formalidade são indispensáveis para mim. Com filhos, marido, até com minha mãe.

Preciso de cumplicidade para viver com alguém.
Cumplicidade não é sinônimo de libertinagem
Sem cumplicidade eu não consigo ser íntima.

E cumplicidade se conquista.

Como eu faço isso?
Coisas em comum. Mas precisam ser coisas sinceras.
Por exemplo: Não gosto de MMA (aquelas lutas que nem sei bem o nome), nada contra... mas não acho mesmo divertido. Meu marido ama!!! Assiste toda semana os preferidos dele.
Mas eu não vou sentar para fazer de conta que eu gosto.

O que gostamos em comum? Ver filmes e séries.
Então vemos juntos. Estes pequenos momentos nos unem todos os dias. Somos amigos, parceiros de filmes.
Fora o normal, filhos, casa, família... temos nosso escape, quase diário, a ver nem que seja 1 episodio de 45minutos enquanto os filhos dormem. E esses pequenos momentos, tempo de qualidade, realçam nossa cumplicidade.
Até assistimos filmes com a Joana de 3,5anos. É um momento certo aqui em casa.

E assistir o  Caio Fabio , online.  Amamos ver juntos. E se vemos em separado, comentamos a respeito.
Isso nos une.

Tenho momentos assim, com minha filha também, eu adoro desenhar com ela...


Um relacionamento pode não dar certo?

Uiii se pode!!
E há que se respeitar isso também.

Não somos propriedade, e se não estamos bem, temos o direito de ir. Mas estamos unidos o resto da vida. Além da vida em comum que temos nesses ultimos anos, temos filhos.

Mais importante do que ser marido e mulher, é sermos servos do amor.
E no amor, não cabe amargura e ressentimentos.
E como só podemos servir a um Senhor... temos que escolher.
A escolha é fácil.
Escolho o Deus do Amor. E nunca ao deus da posse.

Por isso... Respeito, admiração, cumplicidade, ceder e admitir os erros... E o principal, e que engloba tudo é Servir juntos ao Amor.

Gravida abandona seus animais?

Um desabafo que uma amiga postou hoje, e achei a cara do Mãe de Família.
Ela está gravida do segundo filho. A Manoela está no forninho, e a espera está uma linda família, que não abandona os seus.


"Me revolta ver notícias de animais abandonados seja por quaisquer motivos, mas principalmente porque uma mulher engravidou e resolveu que não há mais lugar em sua casa ou no seu coração para seu peludo.

Como assim?
Como você diz amar um animal e da noite pr'o dia não o ama mais?
Eles tem sentimento assim como você e são os amigos mais fiéis que qualquer ser humano pode ter.

Engravidei do Gui e tínhamos o Argos e Marrie e ainda assim resolvemos ficar com seus bebês: Thor e Maria Flor. Ao invés de abandonar, os mais velhos, fizemos crescer mais ainda nossa família. Nunca os distanciei desde o dia que cheguei da maternidade com ele.

Guilherme ama todos eles, mesmo o Argos tendo ciúmes de mim com ele.
Eles se entendem e se respeitam!

 Marrie é uma mãezona, cuida e não desgruda dele.
 Thor tem seu jeitão estabanado e quer lamber e roubar todos os seus brinquedos.
Maria Flor, é tão boazinha que Guilherme deita e e rola com ela.

Gui ama dar ração na boca deles, quando vê uma vasilha na sua frente não sossega.

Se um dá trabalho, imaginem quatro e um bebê?
Mas não me arrependo pela nossa decisão e escolha. Trabalho dobrado por eles!
Deixo a recompensa vir através de lambidas e chamegos...

Foto da Mãe do Gui e da Manoela.
Essas fotos foram tiradas hoje pela manhã, em mais um momento de carinho dos dois.

Manoela vem aí para dar e receber mais amor!"
Clara Kleinlein, uma super Mãe de Família.

Leia também Ter ou não um cão em casa?

Carrinho de bebê, até quando?

Ser mãe é viver rodeada de tabus e opiniões alheias. E a maioria, contra a nossa vontade.



Conversando com minha irmã ontem, ela me dizia que em menos de 1 hora, 5 pessoas diferentes vieram falar com ela, sobre o "absurdo" que era, ela levar seu filho no carrinho.

Meu filho me Responde. Pergunta de uma leitora.


Janaína...você está por aí?

Como vocês sabem, aqui no blog, temos um espacinho, para vocês deixarem vossas dúvidas. 
E a Janaína, deixou uma dúvida,mas o email voltou. Aparentemente, algum erro no email que ela deixou. 😯

Mas eu já tinha respondido... então aqui vai.

Ela perguntou " Como faço para que meu filho de 4  anos pare de me responder?"

Trate ele com amor. 
Brinque com ele. 
Fale sempre baixo, sem gritos. 
Não o obrigue a fazer o que você pede. Torne o que você quer que ele faça, interessante para ele.
Seja divertida e mande menos.
Sente no chão para brincar, jogue bola com ele.
Ninguém maltrata a quem admira.

Seja admirável.

Beijinho, e obrigada por me escrever. 
Stephanie Cabrita, a Mãe de Família

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Eu sei que pode até parecer uma resposta simples. Mas a verdade é que com crianças, a mudança tem que vir do adulto. Da abordagem. Da forma como falamos com eles,como cuidamos e ensinamos.

Não é o que eu falo é como eu falo.
E quanto ao ser admirável. Não quero com isso dizer que ela não seja uma mãe maravilhosa e admirável. Só de estar aqui no blog lendo e enviando emails em busca de ajuda, prova o tipo de mãe interessada que ela é.

Mas o critério de uma criança é bem diferente.

Ela quer brincar, ser ouvida e ter carinho. E se isso não bastar... faça uma auto-avaliação. Vai encontrar em você o motivo para as "respostas" mal criadas do seu filho. 
Não estou julgando, estou falando por experiencia própria. Eu também erro... o tempo todo. Mas o estar consciente disto, me faz tentar acertar mais e fazer melhor.


Estatuto da Criança bem comportada



Criança deve brincar, correr, falar alto e rir muito. 
Deve comer, se lambuzar, sentir texturas e se expressar.

A criança deve inventar, imaginar, fazer de conta;
Precisa se aventurar, rir das palavras difíceis;
Cair, ralar o joelho e olhar direto para o sol.

Pular na cama, no sofá, desbravar esconderijos;
Inventar musicas e palavras novas. Se zangar.

Querer por que sim e não querer por que não.

Precisa rolar no chão, tentar fazer cambalhotas e dizer cabeu;
Provar a pimenta, entornar o saleiro e balançar as perninhas na cadeira alta.

Mexer nos brinquedos, dar língua aos desconhecidos que assustam, e virar a cara quando não quer beijar.

Criança deve ser espontânea...

Fazer criancices e ser infantil.

Deve ser protegida e orientada;
Receber ajuda, sem criticas ou defeitos.

Qualquer criança deve poder, descobrir os limites de uma existência que "começou a começar".

Deve acima de tudo, ser amada...

E afastada de quem não sabe amar.



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