Perdi um papel importante, e durante o café da manhã, eu disse em voz alta: "Deus, faz-me lembrar, onde deixei".
"Mãe, você está falando com Deus agora? Não pode!", disse a Joana.
"Porque Juju?"Franzi a sobrancelha, e ela respondeu:"Não é de noite".
Antes de dormir, ela sempre diz: "Mamãe, pede para eu ter sonho bom". São pequenas sementes que vou plantando, ensinando que temos um Pai que cuida de nós.
"Juju, temos dentro de nós um telefone que está sempre ligado". Pus a mão dela no peito," Você sente ele 'vibrar'? ". "É!!!!", respondeu surpresa.
"Enquanto ele estiver vibrando, você pode falar com Deus", Olhou meio desconfiada".
"E quando ele não vibrar?". "Não se preocupe, quando um dia, ele parar de vibrar, Deus vem pessoalmente cuidar de você".
As vezes, é um pouco coisa da nossa cabeça, as vezes é verdade... mas independente de fazer ou não tudo sozinhas, temos que ter nossa paz.
Independente da carga que se carrega, podemos suportar tudo e transformar as coisas menos boas em proatividade e focarmos no nosso real objetivo: Cuidar dos nossos filhos e sermos felizes.
Quanto mais frustrações temos, mais invencíveis podemos nos tornar.
Até parece óbvio, mas na hora em que o "bicho pega": Que estamos com um filho gritando de um lado, arroz queimando no outro, atrasadas no serviço, ou para o trabalho, e ninguém ajuda, é difícil ser positiva.
Mas acredite, o que não nos mata, nos fortalece!
Somos capazes de fazer tudo e mais alguma coisa, SOZINHAS.
Sim, ter uma "mãozinha" extra, ou pelo menos uma palavra amiga, nessa hora, ajudava um pouco.
Se você vive assim, tente se organizar. Pare de esperar ajuda, e diminua suas expectativas em relação aos outros.
Não adianta passar a vida brigando, implorando por um socorro. Se ninguém se candidata, foco, e mãos a obra.
Se no caminho, você puder se desprender de alguma carga "extra", Let it go (deixa ir embora)...como diria a Elsa do Frozen rsrsrs ...
Mas avalie sempre, se é coisa da sua cabeça, falta de conversa, ou mesmo se não querem te ajudar.
É bastante normal este sentimento de zelo e posse. Somos animais, e mesmo que racionais, por vezes o instinto de preservação pode nos deixar bastante possessivas.
Durante o primeiro mês, é normal querer estar 100% colada ao seu recem nascido. Mas eu te garanto, um colinho extra pode ser uma grande vantagem.
Você tem todo o direito de dizer não, e aconselho que diga não a toda pessoa que te seja desconhecida, vizinhos, curiosos. E principalmente, não deixe crianças pegarem seu filho. Muita falta de responsabilidade, mas isso acontece.
Os parentes diretos do bebê, devem sim poder ter o acesso facilitado, ao sobrinho e neto deles, más,sem nunca "arrancar" de seus braços, o filho é seu.
O filho é vossa responsabilidade, do pai e sua, e a palavra final deve ser sempre vossa. E eles terão o resto da vida para abraçar seu filho, se quiserem. Mas evite criar desavenças familiares nesse momento que deve ser de alegrias.
Mantenha a vigilância, esteja presente, mas não perca o bom senso. O que nos diferencia dos animais é a consciência e direito de escolha. Não reaja apenas pelo instinto, mas nunca deixe de ouvir a voz da intuição.
Se sentir que os ciumes estão te dominando, fale com seu medico, ele poderá te encaminhar a um profissional habilitado a te ajudar com este sentimento. Todo excesso nos faz mal.
Tem um sling e já não usa... ou está sem ideias divertidas para brincar aí em casa?
Reaproveite o sling, ou mesmo um lençol bem grande que você tenha por casa, e faça a alegria das crianças.
Acredite, parece "bobinho", mas eles adoram! Principalmente porque se transforma em um esconderijo "secreto", um cantinho só deles.
Peguei no Pinterest...se é tua, avise! :)
Se você tem um recém nascido, pode fazer uma rede para ele dormir, adaptando ao berço e usar para embalar. Neste caso, basta prender nas bordas do berço de forma segura, sem tirar o colchão do bebê de dentro. É mais seguro assim.
Na mesa, é simples como mostro na foto.
Amarre as pontas no tampo da mesa, e deixe eles se divertirem em baixo.
Se seu filho é como o meu Pedro, com 1 ano, e muito espertinho, convém colocar um colchãozinho por baixo, para evitar maiores acidentes. Mas se é como a Joana que já tem quase 4 anos... está tranquilo.
Não dormir. E se dormir, ter a mente sempre ligada.
Ter restinhos de comida, banana, leite, iogurte, baba e ranho na minha roupa, não importa onde eu esteja.
Estar sempre acompanhada, onde quer que eu vá.
Carregar carrinho de bebê no colo em toda escada sem rampa .
Aceito não ser dona da minha mama. E não me importar que você mame sempre que precisar e quiser.
Aceito que minha linda mala se transforme em um trocador de fraldas, cheia de fraldas, lencinhos e brinquedos.
Falar ao telefone correndo, antes que você grite, chore ou me chame.
Aceito que meu assunto principal seja seu cocô, arroto e cólicas, seu dentinho que está nascendo, ou para que escola você vai.
Aceito ter brinquedos espalhados pela casa
Comer os restinhos que ficarem no seu prato
Sorrir para todas suas gracinhas
E inventar musicas para te fazer dormir.
Aceito aprender o nome de milhões de personagens de desenhos animados
Ouvir todas as musicas para criança que estão na internet, muitas em russo porque tem aquela menina loirinha com o urso que você adora, e até ouvir aquela bendita galinha.
Aceito conversar com as mães mais chatas do mundo, só para você brincar com o filho dela.
Aceito trocar qualquer passeio ao cinema, shopping ou teatro, por uma volta ao parquinho da esquina de casa.
Aceito engolir meu orgulho e vergonha, quando você se desesperar por um brinquedo no supermercado
Aceito sorrir quando eu estiver cansada,
Te abraçar quando você cair, ou chorar sem motivo
Te amar mesmo quando eu estiver furiosa
Sim, eu aceito tudo isso.
Eu aceito ser Mãe.
Escrito por: Stephanie Matos, autora do Mãe De Família
venha fazer parte da família no facebook.com/maedefamilia.pt
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Contrato de Maternidade https://youtu.be/k19JE4L3nKo
Escrito por: Stephanie Matos, autora do Mãe De Família
Sapato da rua, em casa , principalmente com filhos pequenos, NÃO DÁ!!!!
É no mínimo inconveniente e no máximo, "porquice". E isso conta para todos: Visitas, filhos pequenos, o entregador do gás! Ninguém deve, e me atrevo a dizer, ninguém pode entrar em minha casa calçado.
Tudo bem para você cuspirem, no chão da sua casa, onde seu filho brinca? Pois é... quem anda com os sapatos, que vieram da rua ,com certeza pisou no cuspe, ou cocô de alguém!
Estou enchendo de exclamação o texto, para ver se os desavisados de plantão, tomam mais atenção.
Se você vier a minha casa, retire o sapato à porta!
Devo sempre ter um banquinho e um espaço ou mesmo uma caixinha como esta da foto, para você deixar seus sapatos.
Pode ter também uns chinelos para enquanto você estiver aqui.
Não se preocupe, não é porque eu seja preguiçosa e não queira limpar. Eu limpo, mas prefiro limpar apenas a sujeira da minha casa, sem toda a desconhecida porcaria que seus sapatos podem trazer da rua.
Não se ofenda, e seja gentil. À porta da minha casa, por favor, retire os sapatos.
Se a gente fala, do que o coração está cheio... nossa!!! Quanta duvida ou curiosidade vive nesse coração.
Também pudera, ela nasceu ontem. Ainda não tem nem 4 anos.
As vezes parece que ela sabe tanto que, quando começa com essas perguntas, até penso que está brincando ou debochando. Mas não, ela não sabe.
Não sabe porque a lua aparece de manhã...você sabe?
Ela não sabe porque o sol "anda".
Não,ela não sabe porque não pode tomar banho depois de comer.Da congestão? Porque?
Eu sei... chateia um pouco... principalmente quando não temos as respostas. Mas nós sabemos tudo, somos os pais. Nascemos há bilhões de anos atrás, ao mesmo tempo em que só existimos desde que eles existem. Sim, o mundo começou quando eles nasceram.
Porque? Qual? O que é isso? São as duvidas e impotências... que não os frustram tanto quanto a nós.
Responda o que sabe, e explique com carinho, mesmo o que você ê é incapaz de responder. Acredite, tudo os ensina. E até suas "não respostas", os ensinam como não responder.