A sonequinha do Bebê.



Bebê está cansado, com sono... você pode e deve tentar propiciar um bom ambiente para ele dormir. Mas tentar fazer o bebê dormir, porque você acha que é hora, pode te dar muito stress. 
A cada mês, os bebês dormem menos.
Depois dos 7meses, eles chegam a fazer apenas 2 sonequinhas curtas ao longo do dia... e depois de 1 ano, uma.
Cada bebê tem suas próprias vontades. E não vale a pena a peleja, de colocar para dormir a toda força. Vai ser mesmo traumático para vocês dois.

Relaxa, aproveite seu tempo com o bebê acordado. Muda seu foco e "desiste" da sua rotina antiga. Esteja aberta para mudanças.
Arrume a casa em outra hora, tome banho com o bebê (se já tem mais que 7meses e senta), divirta-se com ele... adapte-se.

Ter filhos é ser criadora não apenas de uma vidinha, mas também de um novo modo de vida.

"Mãe, compra??" Mesada, semanada...vou dar dinheiro para meus filhos?


Toda vez que vamos a alguma zona comercial, Joana quer comprar. É uma menina boa, saudável, educada e merece tudo de bom. Mas assim como você, eu não compro tudo. 

Sei bem que muita coisa vai ficar esquecida com outros brinquedos, ou nem isso.

Em todo lado tem propaganda. No caixa do mercado, local que deveria ser exclusivo para pagamentos, está cheio de pirulitos e doces e quinquilharias plásticas, bem coloridos. Com a cara da Barbie ou de algum personagem infantil conhecido, de propósito, para forçar o interesse dos mais pequenos,e a impaciência de pais já cansados das compras, que fazem de tudo para evitar um escândalo ali.

Tenho uma técnica com a Joana que é: "isto ou aquilo?" 

Deixo ela escolher alguma coisa,antes ou durante as compras, e quando ela diz "eu quero!", pergunto, isto ou aquilo?

Apenas 1 e nada mais. E esse 1 pode ser pacote de bolachas,brinquedo ou até par de meias. 
Assim passamos facilmente pelos milhões de tentações no caminho.

"Eu quero, eu quero esse baldinho!!!" " Ok, Joana, você prefere o baldinho que você já tem em casa, ou essa caixa de lápis de cores nova?"


Preferia que ela brincasse com bolinho de terra e bonecas de sapê, mas, vivendo em um mundo que o dinheiro governa, prefiro ensinar desde logo o valor monetário das coisas.
E por isso, vamos experimentar uma nova técnica aqui para casa. 

Ela já percebe o conceito de caro e barato. De boa qualidade e má, e útil e inútil. São as palavras que uso para classificar e explicar que aquele "coiso" laranja de borracha que parece uma boneca, não presta e que vai ficar sem a perna ou o braço em dois dias.
"Você quer mesmo isto, ou prefere juntar dinheiro para uma boa boneca?" 

E para isso, é interessante deixa-la sentir o dinheiro. Ter, apegar-se à ideia, e desejar investir em qualidade ou necessidade, e não apenas em uma vontade impulsiva de possuir. 

Não acredito no dinheiro como punição ou recompensa. Dinheiro é para usar. E não gosto da ideia, de minha filha se portar bem, porque vou lhe dar em troca o que quer que seja. Ela comporta-se porque é bom, faz bem para nosso coração, e assim deve ser. 

De inicio iremos dar uma semanada. Algumas poucas moedas, qualquer coisa como 10Leis. (Uns 3 euros, ou 10 reais) por semana. 
A ideia é que ela aprenda a poupar, e não gastar imediatamente.

Vai ajudar também a estabelecer melhor esse conceito temporal de semana. Que por enquanto é calculado como: O papai fica em casa ou vai trabalhar... 
E também na independência e valorização do que ela pretende realmente adquirir. Além de ser bom para reafirmar a utilização dos números no dia a dia, com soma e subtração matemática.

Depois, quando ela estiver maior, ou pronta para isso, aumentamos os valores e alteramos para quinzena. E depois para 1 vez ao mês, que acredito será depois dos 11anos. Mas até lá, respeito o tempo dela, e torcemos para que ela desenvolva seu "bom senso" de consumo. 

Os pais se adaptam aos filhos ou os filhos aos pais?


Já li e ouvi, muita gente dizer: "o filho tem que se adaptar a casa, e não a casa ao filho". É uma daquelas afirmações com cara de verdade,mas que para mim não faz sentido.
E meu argumento não é "eles não pediram para nascer".
Como diria minha irmã... O ponto é mais em baixo. (Risos)
Eu gosto de ser mãe, e aceito o personagem com tudo que tem direito. Faz parte da minha persona, eu sou, não apenas estou mãe. Traduzir isso para o inglês ficaria engraçado. (To be or not to be)
Minha casa é um ambiente para crianças. EU Stephanie, adulta com 33 anos, posso ter tapete colorido com estrada de carrinhos na sala. Pratos e copos de plastico na cozinha.

Vou dormir cedo, e nem dá para ser diferente, eles acordam muito cedo também. Nós, juntos, fizemos nossa rotina. Um dia de cada vez.
Não, eu não os obrigo a estarem em jantares de amigos e festas de adultos, porque "eu não devo deixar de ser eu".
O Eu, mudou, agora sou Nós! Escolha feita! Decidi que seria assim, aceitei, e estou grata por não estar na mesma rotina de antes de engravidar.
O que nós gostamos de fazer, agora é sinônimo de eu. O eu deixou de existir? Não, ele evoluiu. Somou!
Amanha ou depois ele evolui de novo, e assim até morrer.
Meu coração, minhas escolhas , meu jeito mudou.
Me converti à maternidade.
Cuido, amparo, me entrego diariamente. E não é que tenha me anulado, apenas estou diferente.
Com bom senso, sem andar com a peruca da Emília, do sítio do Pica-Pau amarelo pela cidade, mas sim, vivo por eles. (Não disse que nunca, rsrsrs)
Minhas escolhas são reais, de gente real. Viver um mundo, em que crianças tem de se adaptar, e comportarem-se como um adulto, é que é fantasia. 



"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3.1
Eles nasceram e eu renasci.
E esse é tempo de, com eles, viver a infância deles. Este é meu momento mãe de criança.

Papai...

Você não pariu,
mas sofreu com as dores.
Não amamentou, 
mas preocupou-se com nossa alimentação.
Você escolheu,todos os dias,
estar aqui.
Por esse abracinho,
e por todos mais
que hão de vir...
Obrigado Papai.


Coisas usadas para meu bebê?



Bebês usam muito pouco tempo cada roupa. E algumas, nem sequer usamos. 
Muitos acham inadmissível ter uma banheira usada... afinal de contas..com 5euros compra-se uma nova no IKEA.
E um planeta novo, quem compra? Sim... porque estamos consumindo e fazendo lixo. O impacto ambiental que estamos causando não tem tamanho!
Se cada individuo que nasce comprar uma banheira nova, um carrinho novo, um berço e tudo aquilo que um bebê pode usar... como fica o mundo?

O bercinho do meu Pedro, comprei usado, de uma senhora mãe de gêmeos, pelo mesmo preço que estava na loja! Ela precisava de dinheiro, e eu de um berço.

Até o cobertorzinho que foi do meu marido quando bebê, herdamos. Na verdade, fiquei encantada quando soube que minha sogra tinha guardado, impecavelmente por 30 anos.

Usei muito roupinhas usadas, que eram dos meus sobrinhos... comprei pouquíssima coisa. Tudo muito bem cuidado.
Depois passei para minha outra irmã que engravidou assim que Joana nasceu. E hoje, guardo o que é da Joana para o meu sobrinho, e ainda trago de volta para o meu Pedro. E não é por dinheiro gente. Roupas aqui na Europa são muito mais em conta que no Brasil.

O assunto não é sobre gastos e economia. É sobre a cultura do consumo desnecessário.

Não é coisa de pobre usar roupa herdada. Os príncipes usam muito, roupas que foram dos pais, avós. É uma tradição! Ninguém é batizado com roupa de bebê nova. Tem que herdar.



Não é pobre usar banheira usada que a vizinha te deu. Não é vergonha, pelo contrário! Você está ajudando a salvar o planeta! Um carrinho de bebê, deveria durar, para pelo menos, 5 bebês.

Conserve o que você tem... seja cuidadoso e por favor dê a alguém, quando não mais precisar. #nãoaculturadoconsumismo

Em briga de mãe e filho a gente se mete SIM!!!


Presenciei uma cena assustadora. Um pai que esbofetava e arrastava a filha pelo chão, puxando pelo braço no shopping. Enquanto a filha de uns 3 ou 4 anos, chorava e gritava.
Eu não quero saber quem é oque. Eu chamo a polícia. E não deixo ninguém ir embora! (Neste caso, chamei os seguranças do shopping)

Nem sempre é caso de polícia. Mas toda e qualquer situação minimamente ofensiva contra uma pessoa incapaz, você deve sim intervir.

Muita gente se revoltou naquele caso que postei, do menino que foi agredido e maltratado várias vezes na creche. Quando a Jéssica, mãe do menino, me contou que outros pais, presenciaram e não disseram nada. Eu pensava..."se pais, viram, alguém mais, que trabalha na tal escolinha também viu. E como é isso? Ninguém faz nada?".

E você ainda acredita que em briga de marido e mulher não se mete a colher? Que em briga de mãe e filho ninguém se mete?
Por favor, SE META! Não seja cúmplice do agressor.


Não interessa se é em uma boca de fumo (onde vendem drogas), se é uma cultura diferente, ou se você pensa que faz parte da "má educação" local.
Se estão fazendo mal a alguém, você deve intervir. Mesmo que seja dentro da casa de alguém.

Existem serviços que trabalham para te ajudar nesta "luta" e os números de telefones estão na internet. Ligue, envie emails, passe a palavra, faça um vídeo com seu smartphone, faça FOFOCA sim!!! Conte para todo mundo o que está acontecendo. Mas não seja mais um "agressor" por omissão de cuidados.

Pelos meus filhos, pelos meus avós, pelos que não podem se defender eu peço: Seja o bom samaritano do caminho!

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