E se pudessemos ir a todo lado com eles?


Todo restaurante, salão de cabeleireiro, academia de ginastica, biblioteca, supermercado, loja de roupas e sei la mais onde, deveria ter um espacinho para as crianças.

Somos mães, muitas não temos com quem deixar nossos filhos. E convenhamos, um restaurante por mais saboroso que possa ser o passeio, é entediante para uma criança.

E se tivessem sempre um lugar como esse, simples mas colorido e próprio para crianças, ganhariam muito mais nossa presença, certo mamães?
Por isso fica aqui minha dica e apelo pessoal.
Invista no seu negócio, garantindo nossa presença acompanhada de nossos filhos.
Assim podemos ir mais vezes fazer as unhas, ou terminar as compras descansadas, enquanto eles brincam ao alcance dos nossos olhos.

Nossos filhos são crianças e não devem se comportar como adultos. Então senhor empresário, por favor, adapte-se a eles.

Quero que meus filhos tenham tudo o que eu não tive.




"Mãe, viu aquele...Eu quero!
Mãe, me dá!!
Mãe, eu não tenho isso..."

Tudo começa numa inocente vontade de agradar, preguiça de brincar, ou vontade de compensar sua carencia de consumo pessoal.

Você quer que ele brinque sozinho e compra-lhe brinquedos. Que pare de pedir e compra. Que tenha o que a filha da sua amiga tem, e compra.

Porque a menina da vizinha está com um vestido lindo do Frozen ou sei lá qual marca, então, sua filha não pode parecer mais pobre, ou menos bonita que ela.

A comparação é um vazio que nunca será preenchido. Mesmo que você tenha tudo o que o outro tem. É um buraco infernal.

Os valores estão em como brincamos, e não nos brinquedos que temos.

As roupas são para nos vestir, e não para sermos um boneco dentro da marca.

O dinheiro nunca será o suficiente, o ter nunca será muito, até que um dia, nem todo consumo do mundo lhe preencherá o vazio de sua carência. E veremos muitos adultos comprando jogos ridículos e caros para seus games, calças da marca tal caríssimas, apartamentos luxuosos e alimentando suas famílias com uma fome de ter, ter e ter aquilo.

"Ensina o menino no caminho em que deve andar" E que caminho é esse? O caminho de valorizar pessoas, e não coisas. Esse é o evangelho, essa é a verdadeira prova de amor. Bom senso!

Meu filho não me respeita, a culpa é de quem?


Respeito não se impõe, conquista-se. Em contrapartida, educação parte de cada um, independente de se respeitar ou não o outro.

Como assim?
Posso e devo exigir que meus filhos sejam educados com todo mundo, mas não posso impor o respeito pelo próximo. Até posso tentar, mas admiração vem de dentro, é individual, e nisso, ninguém manda.

Respeito pressupõe admiração. Interesse, vontade de saber mais,conhecer, querer estar perto.

Se seu filho não lhe respeita, a culpa é toda e apenas sua. Entender isso é muito importante, e admitir seu erro fará toda diferença. Não pode culpar a mais ninguém, isso é fato.

Seja lá o que você tem feito, não está dando certo. E a "tática" certa é simples. Você precisa conquistar seus filhos.

Por mais zangado que você se sinta com a rebeldia, é importante entender que a única "arma" contra a ira, é o amor.

Mas vamos a prática do amor.
Criança precisa de demonstrações de afeto, e isso não significa apenas beijos e abraços. Você precisa conviver de verdade com ele.
Ensinar com carinho, brincar, conversar, OUVIR, e ser paciente.

Ter uma rotina no mínimo de 1 vez por semana de convívio de qualidade. Em um parque, um passeio, construindo alguma coisa, nem que seja montando uma cadeira... mas tenha um momento normal sem autoritarismo, e conquistando aquela criança que alem de seu filho, é uma pessoa.

Comendo saudável...vídeo.


Como vos disse, estou introduzindo uma alimentação ainda mais saudável aqui em casa. E me identifiquei com a dieta paleolítica.
Fiz esse vídeo, enquanto eu fazia o jantar... não sou super cozinheira. Preparo a comida para minha família com amor e carinho, tentando fazer o melhor para todos.

Entendo que menos é mais em muitas coisas e na alimentação, menos produtos processados pelo homem e suas máquinas... menos nomes estranhos e condimentos curiosos, pode ser sim, mais qualidade de vida.

Espero que gostem do vídeo... e como mãe de bebê, ali está ele no colo enquanto trabalho.



Ser mãe não é difícil!



O que é ser mãe... vem cá que lhe conto.
Talvez seja o sonho da sua vida, e você sente que sabe tudo sobre ser mãe. Tem uma certa insegurança, "não deve ser assim tão difícil,se ela conseguiu eu também consigo".

Ainda não inventaram uma palavra para descrever o nível de intensidade, gasto físico e emocional, o tamanho da entrega, culpa, amor, dor, alegria, medo, sufocamento, carência, abandono, doação, prisão de ventre, fome, pressa de comer, choro contido, felicidade extenuante, oscilação de humor, sono, cansado, complacer, susto, empolgação e excitamento que sirva de definição à maternidade.

Começa no parto...
Acredite, antes de ver, sentir,cheirar, ter seu filho... tudo é fantasia. Para bem ou para mal, não é real.

Você nunca saberá exatamente o que fazer, por mais simples que a operação lhe pareça. Tudo é uma cirurgia de alto risco.

O mundo se perde, e todo o valor contém-se ali, à sua frente, naquele pequeno diamante. Você morre por ele, você chupa o ranho do nariz quando preciso, e até isso se torna um prazer.

Ai o prazer...que palavra relativa e des-significada, até que ele arrota. Uma alegria comparável apenas àquele momento único, quando deitado em berço expendido, ele dorme.

Crescem, envergonham, orgulham. Você se culpa, ama. 
A paixão inicial se foi, agora o diamante começa a lapidar-se, e seu lapidador também...

Inicia-se a fase do amor. Nele, mais racionais, pensamos e procuramos acertar de forma mais concisa.
E o medo de criar um cidadão ruim? Como se tivéssemos esse poder. Como se fosse nosso o poder de decidir por eles. Quem nos dera poder escolher e ajuda-los a acertar na vida.

Bem, se soubesse para eles, também faria para mim. Faria? Sei lá...
Não gostaria de mudar, absolutamente em nada, minha vida. Foram meus erros e acertos que trouxeram-me até aqui, perto de ti, meu filho. 

Por ti vivería tudo novamente.
Apenas por esse prazer de ver, sentir, cheirar...sentir-te meu.
Ahh...quem me dera fosses meu.
És parte de mim. 
Serei tua para sempre, disso tenho certeza.
Eu amo a Deus sobre todas as coisas, e amo a ti, como amo a mim mesma.
Ser mãe é difícil? Não nunca! Ser mãe é isso, totalmente isso e apenas isso... é ser Mãe.

Conversa sobre sono, adulto e criança... y otras cositas más..



Meu bebê de 1ano e meio, não me obedece!



Tudo tem um contexto, eu sei... e você não tem os mesmo problemas que eu, que a sua vizinha, ou que aquela outra mãe no parquinho de hoje de manhã...
Mas acredite, o motivo do seu filho é o mesmo:

  1.  Ele tem sono, fome ou dor...aqui o tratamento é óbvio.

  1.  Ele quer brincar, precisa ser visto, ouvido, "sorrido".

Mas você está no cartório, assistindo ao casamento da sua única irmã, e ele não para quieto.

 PREVENÇÃO!
Tenha lápis (giz de cera de preferencia) e papel para ele desenhar,  tenha o ursinho preferido, tenha comida fácil (banana por ex.), água e prenda a atenção dele.

Olhe para ele, nos olhos (importante) e diga com carinho, mas séria : PARE!
e em seguida ofereça a distração que você já trouxe de casa.

Não saia do ambiente que você está! A não ser que você não queira mais voltar (meu truque para fugir de reuniões chatas rs).
Mantenha-se calma, não demonstre ódio, todos entenderão. E por mais feia cara sua tia avó faça, não fique com raiva, continue sendo a mãe do seu filho e não dos chatos que pelos vistos nunca tiveram infância.

Em casa, seu filho traquina não para de desligar a playstation com o dedão do pé (hum..que específica rs), nesse caso, o tratamento é exatamente o mesmo.

Avalie qual dos dois motivos (citei acima), e trate da mesma forma. Assim, na rua ele entenderá o que se passa e terá a mesma postura.


Em casa,você não tem olhos e caras feias dos outros. Por sua vez, está firme, calma e não passa ansiedade da frustração de ser mal vista.
 Por isso é muito importante na rua você manter seu espírito "TÔ NEM AÍ" para as críticas alheias, enquanto acalma seu filho.

Não deixe de ir aos lugares, mantenha uma vida social, em horas normais para uma criança (antes das 22h deve dormir). E ensine desta forma, com TERNURA a parar e se entreter nos seu próprios afazeres. Por isso a importância de ter o material de prevenção que citei.

Dica final: Na igreja, mantenha a mesma postura. Se houver um desabamento e todos morrerem durante a missa-culto...(DEUS NOS LIVRE!) se tem alguém que vai para o céu, é seu bebê. Já aquela pessoa que te manda calar, e sei la mais quem... hum... esses só Deus sabe. Mantenha seu respeito pelo próximo, mas sua prioridade é seu filho.


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