Fraldas de pano?? Será que vale a pena?

BambinoMio vai dar 1 fralda reutilizavel, link no vídeo.
É dos textos mais francos que você vai ler sobre o tema.


Antes de mais, não sou extremista, do tipo que faz bombons de alfarrobas e patê de espinafres aos meus filhos para substituir guloseimas... Apesar de que, a Joana ADORA. Mas a vida por aqui com 6 em casa é corrida. Então praticidade e oque for mais fácil costuma ser a opção. Ok, ok... isso não é o ideal. Por isso quando a Bambino mio lançou-nos o desafio,  mesmo com a trabalheira que isso podia ser, aceitei.
Eu lavo, passo roupa, limpo casa e filhos, tenho noites acordadas com um bebé de 5 meses, trabalho online, levo e busco da escola, fins de semana na praia com eles e ainda quero lavar fraldas???
Querer não quero, mas o planeta precisa. Tenho que cuidar para poder ter onde criar meus netos... 
Não tenho maquina se secar, e olhando as fraldas da Bambino, são sintéticas, não sei se sobrevivem ao calor da secadora. 

Custo Beneficio: 

Cada fralda custa em media 25€.. comparando com o preço da descartável, o gasto físico, mental, e tempo que vou perder com meus filhos, eu diria que não vale a pena. Por més gasto 15€ em fraldas (marca branca) e isso multiplicado por 24 meses, são 360€ em fraldas que gastarei ao todo.... 
Para utilizar fraldas de pano, preciso de 15 fraldas para não surtar, ou pelo menos 10. Jorginho gasta uma media de 6 por dia/noite. 

As fraldas descartáveis absorvem o xixi e então ele aguenta uns 3 xixi ali... mas as de pano não. Ele mal faz xixi e já grita. São então mais de 10 por dia e ter a sorte de estar calor para secar. Seriam então 25€ o preço da fralda da Bambino mio (mais ou menos), multiplicado por 15=375€, fora o gasto com água e alvejante especial para clarear nodoas dos cocós mais persistentes que ficam no tecido.
Se eu tivesse guardado as que comprei para a Joana em 2012, seria agora uma economia e tanto... Aquelas eram terríveis, quentes e deixavam assadura...eram de uma marca branca. 
Mas tenho que pensar não apenas no desgaste emocional, físico, tempo e dinheiro... temos que poupar o planeta. 

Por sorte, a Bambino mio vai dar, oferecer GRÁTIS 1 fralda aqueles que pedirem no dia 23 de maio.
Podem ver neste vídeo que fiz quando abri a caixa. O link para pedir fraldas apenas dia 23 até dia 25 de maio de 2019, está aqui no video.


O meu terceiro bebê...
Veio ao mundo com pais mais experientes, descontraídos e com uma maturidade diferente...

Partilha a atenção com os irmãos, precisa esperar, sua vez não é a imediata. Participa da vida dos mais crescidos, agora mesmo, está aqui exausto, a tentar dormir, enquanto crianças gritam e saltam na água durante a aula de natação do irmão.
É o bebezinho de todos. Este não tem superproteção,

"Segura ele um pouquinho para mim?"

É cuidado por quem está mais disponível.. "Jujuuuuu, dá o leite ao teu irmãããããoooo, se faz favor, eu já vou aíííi" 📣📣📣

Querem vê-lo rir, Juju? Pedro? Papá? Qual a primeira palavra ele dirá? (obviamente Mamã!!! 😛)

As febres já não causam medo, as noites sem dormir são naturais e esperadas sem tanta ansiedade. Os banhos são rápidos, sem regras,sem música e óleos para relaxar. O resto da família tem que jantar, ir para a cama, muita coisa acontece na mesma hora nesta casa.

O terceiro filho, mas a quarta criança ca em casa, tenho meu enteado com 6 anos.. a alegria é completa os choros são em alto som, tudo é 4 vezes maior por aqui. Somos 6.

Eu sei oque cada um gosta mais ou gosta menos. Eles tem seu miminho individual, e fico ansiosamente feliz pelo meu momento preferido do dia, o jantar, quando a família, incluindo Jorginho com 4 meses, senta-se a mesa e felizes falamos sobre tudo e mais alguma coisa...

Jorginho é meu terceiro filho, mas nunca será o último nas nossas vidas. Aqui todos tem seu momento de ser o primeiro.
Stephanie Matos, Mãe de Família.
#maedefamilia #mãede3quase4

Ele já anda?


Este é meu Jorginho, meu bebé clichê que sorri, olha nos olhos e se acalma no abraço. Assim como foi meu Pedrinho até o dia que começou a ter medo de crianças e preferir adultos (nem sempre também), corria para a estrada sem medo dos carros, saltava do alto do escorrega e se caísse de cabeça no chão não deitava uma lagrima. Dizia ola e chau, acenava com a mão... dizia algumas palavrinhas e parou de tentar se comunicar verbalmente.

"Você não deixa ele falar, esta respondendo por ele... quer ver? Pedro, só te dou àgua se você disser ÁGUA"

Deixou as fraldas e sozinho se levantava a meio da noite para fazer xixi, sem acordar ninguém, ia e voltava do penico. Até que... começou a fazer coco e xixi na roupa. Aqui fases vem e vão. Não temos certezas sobre nada, além do que me prometo diariamente a dar, cuidado, carinho, correção, respeito e paciência. Agora voltou a falar e nas ultimas 2 semanas aceita repetir oque pedimos que diga (Exatamente como foi com a Joana depois dos 3 anos e meio)

Quem eu amo mais, Jorginho, Pedro, Joana?? é possível essa questão existir??? Qual deles é o mais capaz? 

Cada pedacinho meu tem seu eu que fez-me apaixonar por ele.

Não é sobre evoluir fisicamente, sobre quando senta, deita, rebola, anda ou fala.
É sobre ser cuidado e irradiar oque recebe.
Este é meu Jorginho, irmão do Pedrinho e da Joana. Crianças ricamente amadas e tratadas como se fossem revolucionar o universo, com tudo que aprendem e os permito fazer.
Este é o Jorge, que assim como teu filho, veio mudar o mundo.

Fazendo caras e bocas sim...

Com fraldinha de pano do terceiro filho ao colo, babador verde, saco com bolachas, água e sei lá mais oque tem por aqui.
Apoiada no carrinho de bebé, no parquinho das crianças e cheia de mães à volta reclamando da exaustão que seus filhos lhes causa.
Caras e bocas sim, com uma pilha de roupas que desisti de passar hoje, primeiro eles. Compras por fazer e compromissos adiados.
Caras e bocas por eles, por mim. Bela e em paz em meio ao que insistem em chamar de caos. Caos? Filhos? Nunca... Caos é não os ter.
Caras e bocas de respeito por mim e uma pitada de "tô nem aí" com um misto de "beijinho no ombro" para toda dificuldade.
E rio-me do dia futuro. (Pv. 31.25)

Birra no supermercado, versão 'é comigo'.


Pedrokinhas está uma graça... mas... Andamos numa fase do "QUERO!"...
Estávamos agora no supermercado e fomos lanchar, ao lado estavam revistas, e aquelas revistas com brinquedos inúteis. Já estão a ver a cena do espetáculo do dia?
Hora de vir embora, começa já a choramingar em tom crescente dizendo "quééé!!" - ainda não fala - e o gemido/choro/grito/voutematardevergonha cada vez mais alto.
Olhei e disse "Esquecemos alguma coisa TUA ali?", com a cabeça fez que sim... "então vai buscar". Parou meio surpreso, olhou para o brinquedo apontou e voltou a chorar.
"Se não é teu, podemos ir embora".
Na hora ficou meio perdido e eu lhe peguei pela mão, e o choro ganhou a proporção de birra 'vou para o chão'.
Olhei séria/brava "vou agora mesmo falar com as pessoas da loja e perguntar porque tem uma coisa tua ali", novamente, soluçando de tanto sofrimento, consentiu com a cabeça.

Com ele pela mão fomos à senhora que estava parada ao lado. Uma simpática funcionária das limpezas da loja, com quem inclusive já tinha trocado meia dúzia de palavras momentos antes.

"Peço desculpas estar-lhe a incomodar mas, meu filho insiste que aquilo o pertence.
É dele?" Ao que obviamente respondeu que não, também ela estava a assistir o show, e facilmente percebeu o papel dela na dramaturgia.
Pedro constrangido baixou a cabeça - ohhhhhhh que fofinho - e viemos embora.

(No elevador... "Nunca mais faças isso Pedro, nós não trazemos oque não é nosso!" 😛😜 )
The end.

Por Stephanie Matos, Mãe de Família.
#Tea #Azul

Se Apronta pra recomeçar...



Serve para tantos momentos a letra desta canção...
Ainda me lembro o medo que sentia de não amar tanto o Pedro quanto amava a Joana... até que nasceu...e junto com ele veio uma caixinha cheia de um agente erradicável que vive no núcleo de cada célula do meu ser...Amor.
A seguir veio Jorge enquanto o mundo caía na minha cabeça e descobri que meu coração tem muito mais que 2 átrios....

Logo eu que caminhei sempre tão sozinha, agora estou acompanhada e com coração preenchido todos os segundos do meu dia.
Como diz uma amiga de "El Salvador"..."#PrimeroDios" E depois o mundo cheio Dele não há mais espaço para nada se não amor...E se aprontar para recomeçar todos os dias.

"A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa entender que um amor de verdade
É feito canção, qualquer coisa assim
Que tem seu começo, seu meio e seu fim

A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção

Que fale de amor
Que faça chorar
Que toque mais forte
Esse meu coração

Ah! Coração!
Se apronta pra recomeçar
Ah! Coração!
Esquece esse medo de amar de novo"

Lar doce lar...




Se eu tivesse que escolher uma palavra que me representa, seria "brio".
Minha infância e parte da adolescência foi cheia de amor próprio, que tanto ofendia os que passavam por mim. Em 36 anos apenas tive pessoas que passaram por mim.

Nunca vivi mais do que 4 anos na mesma casa, nunca. Me impressiona quando oiço alguém dizer, "esta é minha casa". Me apercebi que nos poucos 6 anos de vida da minha filha, ela já morou em mais de 7 casas. Não sei se herdei este desapego a paredes e bens, ou se fui desenvolvendo com as necessidades da vida.
Avaliando isso, pensei no tal Brio, o valor que me fazia erguer a cabeça e tanto esforçavam-se por injuriar.
Altivez, vaidade, arrogância, classificavam-me. Ensinaram-me que o pundonor, o tal amor próprio que era nato em mim, devia ser quebrado. Que era ameaça ao mundo. "Você tem que ser mais humilde".
Sempre quis um lar, sempre quis um lugar que me fizesse sentir em casa, que eu pudesse repousar segura e dizer, este aconchego se encaixa a mim como eu a ele.
Meu conceito de lar não inclui paredes, geografias ou qualquer adorno, o único critério é a segurança física e emocional. Meu sonho de lar.... sonho.
Partilhei o jornal que aquecia o chão na rua com desconhecidos que como eu sabiam que neste mundo nada temos e daqui nada levamos.
Amei e fui amada, fui odiada, já apanhei.
Dormi com fome, e pela manhã estava lado a lado com quem tinha amais, nunca me revoltei contra ninguém por isso. Cada um com sua seara, mas meu brio nunca me fez indiferente, sempre estimulou a plantar com os que plantam mesmo que eu não colhesse um grão daquela safra.
Não sou santa, não sou "a boazinha", não sou vitima. Apenas via que precisava ser feito, e fazia junto. Nem sempre tanto ou tão bem feito quanto eu gostaria, mas ali estava eu, carregando sacos de cimento no mutirão de obra do desalojado, segurando a mão na madrugada fria de gente que eu sabia que ia morrer sozinha antes do amanhecer, conversando horas a fio com quem estava angustiado e me desfazia a alma ver sofrer.
Todos passaram... todos foram. Ninguém nunca ficou. Escrevo isto e me vem ao coração,
" Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir para o outro lado do mar.    E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te- ei para onde quer que fores.   Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8:18-20.
Ele não fugia das pessoas, fugia das multidões. Da glória inglória, não necessitava a vaidade dos aplausos, sua vida era servir quem queria ser servido, e ensinar a "pedir e querer" aos que não sabiam escolher.
E quando um "Doutor" da época, um dos de grande status lhe diz: Eu deixo tudo e vou para onde você vai, Ele, meu mestre diz: Eu não tenho rota definida, não tenho um altar para que me exaltem, ou um reino que eu governe neste mundo. Tenho pessoas que precisam e seguem oque ensino, e estes são meus pai's, minhas mãe's e meus irmãos.
Nada ou ninguém que tenho é direito herdado, todos eu conquisto dia a dia quando eles escolhem viver pelo meu sangue, pelo que acredito e amo.

A verdade é que minha casa, nunca foi aqui, eu sei. Meu coração se aperta com saudades de casa, da casa que enquanto aqui viver não irei conhecer. Meus laços de sangue eu criei com os que vieram e foram.
Hoje sou mãe, e desde que entreguei meu corpo a eles, fiz-me lar dos que de meu ventre saíram.
Por muitos anos me tentaram convencer que meus valores eram individualistas e soberbos.

Hoje, não quero reaver esta tal estima que eu me tinha. Foram tantas pancadas. A força do caule deste pequeno arbusto era ofensiva demais aos que temiam minha "altivez".

Num ramo tão fino crescem tão pesadas uvas.

Desisti, hoje quero apenas ser uma flor, dificilmente conseguirei ser mais uma das que estão no jardim, não consigo estar quieta sabendo que tantos lugares precisam ser polinizados. Mas estou aqui, briosa com meus raminhos que não tardam também darão seus próprios frutos.
#Autistaéamãe

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