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Meu filho reclama o tempo todo!


Damos educação, ensinamos o certo e errado, sustentamos e não deixamos que os falte nada.
Mas como saberei se estou fazendo tudo o que posso?

O sorriso deles é proporcional ao nível de bom afeto e limites corretos que oferecemos.

Seu filho vive choramingando, nada é bom o suficiente, e você precisa dizer não o tempo todo? 
É hora de parar e rever sua "estratégia educacional" e começar urgentemente o que eu chamo de LUA DE MEL com seu filho.
E como fazemos isso?
Monte um horário, realista, mas um pouco mais romântico que o de costume. Como muitas atividades felizes para fazer apenas pais (padrastos e madrastas) e filhos (enteados e adotados). MAIS NINGUÉM!

Mesmo durante os dias de aula e de trabalho, tenha um fim de tarde, parte da noite ou mesmo uma refeição matinal maravilhosa, com musica, risos e entrega de vossa parte. Não espere as férias ou a semana que vem, hoje é o melhor dia que temos.

Volte ao primeiro amor.
Depois, tente manter alguns momentos como esses o resto de vossas vidas.
Isso irá fortalecer laços, criar amizade e cumplicidade.

Se vai tudo bem e seus filhos sorriem mais do que choram e reclamam:
Continue o bom trabalho e ajude outros pais que precisam de socorro.

Minha filha, por favor, desista sempre que for preciso.

"Mamã, a titi disse que eu não posso desistir, ela está errada não é?"


Joana ontem, discretamente veio dizer-me.
Ela tem 5 anos, e sempre a ensinei que saber desistir também é um objetivo.

Eu não sei de onde as pessoas tiraram essa ideia pesada de sonhos eternos. Se eu quero devo ir atras do que eu quero até conseguir?
E nem vou entrar na questão de pessoas mau carácter que passam por cima dos outros para alcançar suas metas porque isso acredito ser claro para todos, é errado!

Joana, NUNCA deixe o teu alvo ser mais importante que você mesma. Tenha sempre atenção ao teu limite e seja humilde para mudar de escolhas a meio do caminho.
Tudo o que fizer faça como quem faz para Deus, independente da tarefa. Dê o  melhor em cada etapa da construção. Mas se o castelo está te roubando a vida, PARE de construir. De nada adianta conquistar a meta, alcançar sonhos, vencer e superar desafios e perder você mesma e quem você ama pelo caminho.
Não seja preguiçosa, dê sempre o teu melhor, mas se este quebra-cabeças (puzzle) está sendo impossível e te deixa nervosa... PARA DE FAZER e vai brincar! Encontrar outra atividade que te faça bem. Conclua tudo o que puder na vida, mas tenha a liberdade de parar de ler um livro a meio se estiver chato demais.

Por favor minha filha, saiba desistir de ser o que te amarga. Seja apenas humana e por tentar ganhar o mundo não perca a própria alma.

Stephanie Família, a Mãe de Família
Leia também Estou cansada, nada é como eu sonhei...

Meu filho não aprende...

"Meu filho tem 6 anos está na primeira série. Várias reclamações na escola, ele não se concentra, só conversa, não acompanha a sala... não quer fazer as tarefas. Tenho buscado alternativas para motivação, mas nada está dando certo. Ele é muito ansioso. Não sei o que faço para ajudá-lo .

Ele dorme bem. Estuda de manhã. Na hora de levantar faz manha.

Fica roendo unha desde uns 3 anos, não se concentra, se distrai com tudo. Sempre na hora da tarefa ou algo que ele tenha que fazer fica sentimental, chora, ele acha que não sabe e pronto que não vai aprender. Aí não se esforça.
Tenho grande dificuldade em encontrar algo que o motive a querer aprender."

Acho que você ja sabe a resposta.
Sabe que seu menino tem um "Q" diferente, ele não é como os outros. O que para mim é uma qualidade...
Mas que o pode fazer sofrer pelas exigências das normas da sociedade.
As regras não se adaptam a quem não segue a norma... por isso, ele vai precisar de um acompanhamento para se adaptar nesse mundo que não está pronto para ele.

Um neuropediatra para começar.

MEU FILHO NÃO É NORMAL, ELE...

ATENÇÃO FIQUE ALERTA A ESTES SINTOMAS!
1- Seu filho corre o tempo todo?
2- Tem menos de 4 anos e acorda mais de 1 vez a meio da noite?
3- Tem menos de 7 anos e nos horários entre as 10 e 11h da manhã, e/ou 13 e 15h e principalmente depois das 20h da noite ele chora, fica mais irritado?
4- Custa a pegar no sono? Prefere brincar e ver desenho do que dormir?
5- Prefere comer biscoito, chips, batata frita, melancia e banana, do que sopa de cenoura, ou figado com lentilha?
6- Foge e sai correndo para alcançar um brinquedo colorido, ou tenta andar mais rápido que todos no meio do shopping?
7- Esconde objetos em casa e depois se esquece ou fica rindo escondido?
8- Tem a mania de tirar roupas do armário e revirar brinquedos...e em alguns casos espalha tudo pela casa???
9- Tem medo de escuro, mas mete o dedinho em qualquer buraquinho suspeito que pode ter até ninho de cobra?
10- Pede colo o tempo todo? e gosta de ficar perto de você?
11- Não suporta esperar nem 10 minutos?
12- Não aceita sempre as roupas que você escolhe e insiste e se vestir sozinho, mesmo que tudo errado?
13- Te chama o tempo todo e quer mostrar tudo o que ele faz?
Se seu filho apresentar estes sintomas, ele irá precisar de ajuda especializada e contínua ainda por alguns anos. Fique atenta, todo cuidado é pouco, aparentemente seu filho é uma criança com atitudes infantis.
Eu sei que um diagnóstico pode ser um peso, mas também pode ser libertador. Espero que ter essas respostas te ajude a enxergar que seu filho deve ser tratado de uma forma diferente, como se fosse uma criança.
Se você dedicar muito amor, tempo de boas brincadeiras, carinho e amizade, um "não" para orientar ao invés de amputar a existência dele, os sintomas irão desaparecer próximo aos 13 anos de idade.
Até lá, seja pai/mãe de uma criança. Depois se instrua sobre como ser pai/mãe de um adolescente, acredite, você pode precisar de orientação nessa fase também.

E se seu filho, tem mais de 1 ano e meio e não apresenta nenhum desses sintomas, procure um neuropediatra com alguma urgência.


Para mais informações leia o Estatuto da criança bem comportada. E assista esse vídeo...
. "acho que meu filho tem um probleminha de cabeça... transtorno autista ou sei la...o que eu faço?"
.
#educandoparaavida #stephaniecabrita #maedefamilia #infanciaINFANtil

Me posicionei e isso mudou muita coisa por aqui...RELATO


"Olá, boa tarde! Como vai? Sou mãe do L. de 2 anos e 1 mês e sigo você há mais ou menos 2 meses. Suas orientações têm mudado a minha visão sobre maternidade. Sempre sonhei em ser mãe e já perdi um filho aos 5 meses de gestação. Consegui realizar esse sonho aos 31 anos. Mas eu era muito amarga e perdia tempo triste por não ter ajuda e me sentir sobrecarregada.
Meu marido faz o que pode, o trabalho dele não é fácil e mesmo assim ele me ajuda em casa. Mas eu achava que alguns familiares dele, por morar perto de mim, poderiam me ajudar.
Vendo seus vídeos me toquei do quanto estava perdida e sofrendo em vão por mendigar ajuda. Me posicionei e isso mudou muita coisa por aqui. Mas ainda estou trabalhando para mudar o pior: bato no meu filho... Não batia nele há alguns dias pois já tinha decidido acabar com isso. Mas domingo não me controlei e dei dois tapas nele. Não me orgulho disso. Sei que estou errada e até chorei de vergonha quando vi teu vídeo de ontem. Isso vai acabar! Entrei hoje em lua de mel com meu pequeno e breve volto aqui pra contar como tudo mudou. Continue nessa missão. Tenho certeza que muitos lares são restaurados através do teu trabalho. Deus te abençoe!"

Muito obrigada pelo seu testemunho...tenho certeza que vai incentivar outras mães que também buscam dominio próprio e sabedoria para educar.
Assita o vídeo da Lua de Mel aqui

As regras aqui de casa. Como ter filhos bem comportados?


Há algum tempo escrevi este texto, e todos os dias avalio os benefícios de se viver assim, respeitando o espaço e tempo deles, sem impor mais limites dos que a própria infância já tem. Estou aqui para acrescentar o que Deus entregou-me pronto, não quero estragar o diamante Dele.
Todos os dias vigio meu exemplo e minhas palavras, ensino a argumentar e expor sentimentos. Não quero ser a causadora dos maus pensamentos.
Porque cortar as asas desses "anjos" que Deus me permite diariamente cuidar, amar?
Faço de conta que são meus, mas nunca me deixo esquecer que são TEUS.
Com vocês, o Estatuto da Criança Bem Comportada.

"Criança deve brincar, correr, falar alto e rir muito.
Deve comer, se lambuzar, sentir texturas e se expressar.
A criança deve inventar, imaginar, fazer de conta;
Precisa se aventurar, rir das palavras difíceis;
Cair, ralar o joelho e olhar direto para o sol.
Pular na cama, no sofá, desbravar esconderijos;
Inventar musicas e palavras novas. Se zangar.
Querer por que sim e não querer por que não.
Precisa rolar no chão, tentar fazer cambalhotas e dizer cabeu;
Provar a pimenta, entornar o saleiro e balançar as perninhas na cadeira alta.
Mexer nos brinquedos, dar língua aos desconhecidos que assustam, e virar a cara quando não quer beijar.
Criança deve ser espontânea...
Fazer criancices e ser infantil.
Deve ser protegida e orientada;
Receber ajuda, sem criticas ou defeitos.
Qualquer criança deve poder, descobrir os limites de uma existência que "começou a começar".
Deve acima de tudo, ser amada...
E afastada de quem não sabe amar."
         Stephanie Matos, a Mãe de Família

Você abraça e da carinho na hora da birra?

A leitora fez esta pergunta:
"Na disciplina positiva diz para abraçar, acolher, pegar no colo, dar amor, na hora dá birra...Mas sem fazer a vontade dá criança.
O que você acha?"


A pergunta surgiu por causa deste texto sobre birra, recomendo que leia. 

Gosto da disciplina positiva? Gosto, retenho o que é bom, mas não é minha cartilha.

Abraço e dou carinho na hora da birra? Não e sim, há que avaliar com bom senso o contexto todo.
Mas em regra geral não dá para  abraçar.
Numa birra a serio, com uma criança de 3 anos por exemplo, você não consegue abraçar. Corre o risco de apanhar...

Devemos ser firmes, sem levar para o lado pessoal, não nos sentindo afrontados.

É o que eu faço com qualquer pessoa, adulto ou criança, que tenha uma birra a minha frente. Mas como eu disse no texto é uma construção, e nos meus videos sobre educar sem bater, você vai ver que falo que devemos ter o mesmo comportamento dentro e fora de casa. Respeito, seriedade e carinho.

Meus filhos não param na igreja, e agora?

Seus filhos não para quietos em lado nenhum? Na igreja já estão dizendo que seu filho tem um demônio no corpo? Não sabe mais o que fazer? Assista esse vídeo!
Sou Stephanie Cabrita e escrevo o Mãe de Família.


Meu filho precisa ser corrigido... e agora?

Você se zanga, seu filho realmente abusou... dessa vez ele merece uma palmada. Afinal, o pai que não corrige com a vara, não ama... será?
Eu preciso bater para ter autoridade?
E se eu não bater, vai ficar por isso mesmo?

"O mundo vai acabar agora e eu devo corrigir já, nesse momento. Não teria outras chances na vida para educar. Então vai ser no tapa mesmo!"

Parece prático, dar uns tapas, mostrar quem manda e ele terá que aguentar, você é o pai.

Se você fosse um amputado, sem braços nem pernas, e quisesse educar seu filho, como faria?
Inventar um jeito de segurar a vara com os dentes, ou usaria sua inteligencia para educar?

Assista esse vídeo. Está bastante completo. Se não for o suficiente, assista todos.
E vamos juntos, não apenas corrigir, mas educar para a vida.



No vídeo cito este texto "O Dom de educar com Paz"

Stephanie Cabrita.

Minha mãe foi perversa, eu luto para ser diferente.

"Minha infância foi repleta de maus tratos.  Minha mãe era perversa e narcisista. 
Hoje sou mãe de meninas e tento ser diferente. Nem sempre consigo, mas quero ser melhor." (Resumo do relato da leitora)


Você relatou a história da maioria das pessoas que me acompanha. Somos filhas de uma geração que cresceu com abusos e sempre achou que fosse o certo. Crescemos ouvindo que Deus queria assim, que corrigir com a vara era a vontade de Deus. E que o pai que ama bate. Isso deu muitas margens para todo tipo de violência psicológica e física. 

Sobrevivemos, estamos relativamente bem, mas em nós está sempre a dúvida "será que afinal minha mãe tinha razão?" "Se minha mãe nunca tivesse me batido, eu estaria muito pior?"
E assim agradecemos pela forma com que fomos tratadas...ao mesmo tempo que nos questionamos, "era mesmo preciso?"
Não, não era preciso!
Não, ela não fez bem em te bater, gritar, castigar!
E Não, não agradecemos por isso!

Agradecemos porque nos sustentou. Agradecemos porque nos manteve vivas e sem nossos pais não estaríamos aqui, mas não pelos maus tratos. 

Honraremos nossos pais sendo melhores do que eles.
Honraremos tendo paciência na velhice deles. E não lhes bateremos se, por ventura, cuspirem a sopa quando lhe dermos à boca.

Horaremos pai e mãe, sem lhes apontar os defeitos, mas dando hoje o nosso melhor, criando seus netos com o todo carinho que pudermos. 
Há formas de educar sem punir. A vida por si só já oferece bastante punição.

Ensinamos limites, não os impomos, por que queremos inspirar e não obrigar a serem melhores.

A educação é uma construção diária, e o Mãe de Família está aqui para te ajudar nisto.
Assista o vídeo...





O que faço quando uma criança me desacata?

Devo corrigir o filho dos outros?
é uma questão bastante pertinente e foi tema para uma conversa em um de nossos vídeos com perguntas e respostas no facebook do Mãe de Família.

Pode ler mais sobre esse assunto nesse link aqui.


Filhos sem limites?

Existem agora muitos métodos e regras para educar filhos. Algumas mais restritivas que outras.
Eu acredito no velho e bom senso, onde o respeito deve imperar.
Sou amiga, quero ser amiga e ensino a ser amiga. E amiga orienta, ensina, ama, cuida e briga com respeito.
Isso significa que eles estão sem uma figura de autoridade? Não!
Significa que conquisto minha autoridade no dia a dia, sem precisar impor.
Algumas vezes falo de forma mais dura, firme? Claro. Assim como uma boa amiga deve fazer. Amiga de verdade, não uma pessoa que faça parte do vinculo, mas alguém que partilha sinceros interesses no crescimento e desenvolvimento do outro.

Assista o vídeo, vai esclarecer melhor o assunto. Se preferir, comece pelo minuto 10.

Meus filhos vão ter traumas de infância

Não tenho o menor problema em admitir isso. Muitas coisas ele terão que entender sozinhos, que eu fiz para o bem deles. Tenho minha consciência tranquila. Me esforço, faço o meu melhor. Sou amorosa, amiga mas sou firme no que acredito ser o melhor para eles.

Não me preocupo por ser a má da história de vez em quando. Não estou carente, desesperada pelo amor deles. Minha prioridade é criar pessoas saudáveis, emocionalmente estáveis, que respeitem ao próximo e a eles mesmos.
Assista ao vídeo. Uma conversa franca sobre esse assunto.

A escolinha da minha filha de 3 anos prefere incentivar a alfabetização, e não investe em brincadeiras.

A escolinha da minha filha de 3 anos prefere incentivar a alfabetização, e não investe em brincadeiras. Devo procurar uma creche com metodología Waldorf?Acho-os radicais, porque limitam habitos que gostamos de que ter em casa.


Eu acredito que a criança deva sim se desenvolver neurocognitivamente desde que nasce. Ser estimulada e deixar que ela mesma descubra suas habilidades. Percepção, sentidos sensoriais, motores... e isso não se faz apenas sentado dentro da sala de aula.
 Ter atividades de concentração com letras, números e formas pode ser interessante, mas como mais uma atividade, e não como a base fundamental desta fase.

Ela precisa de areia, massinha, lápis de cor, tinta, colagens, texturas e sol.


Gosto da metodologia Waldorf, e da Montessori, mas se tivesse que escolher, optaria pela Montessori. Respeita o tempo da criança que quer aprender mais e oferece conhecimento de forma lúdica.

 Ela vai querer aprender a ler aos 4 anos, não significa que deva. O ideal é ter a chance de exercitar a imaginação e inventar as próprias historias. Mas aprender letras e números...não lhe fará dano mental.

Em resumo...
 Quanto tempo ela precisa ficar nessa escola? O dia inteiro? Trabalha a full time?
Dependendo disso vejo duas opções:

1-Se precisa trabalhar full-time, diria para sim trocar de escola... procure uma mais simples que incentive a brincadeira e muito parquinho.

2- Se puder deixa-la meio período na escola... pode manter a que está, e você fica com a melhor parte: Brinca com ela, oferece o apego que é o mais importante no desenvolvimento pré-escolar que vai até os 6 anos, e muito contato com terra, parque e brincadeiras.

Continue com esse raciocínio, você está pensando da forma mais acertada para sua filha.

Respondendo à Leitora...O que a criança deve aprender antes dos 6 anos?

A escolinha da minha filha de 3 anos prefere incentivar a alfabetização, e não investe em brincadeiras. Devo procurar uma creche com metodología Waldorf?Acho-os radicais, porque limitam hábitos que gostamos de que ter em casa.


Eu acredito que a criança deva sim se desenvolver neuro cognitivamente desde que nasce. Ser estimulada e deixar que ela mesma descubra suas habilidades. Percepção, sentidos sensoriais, motores... e isso não se faz apenas sentado dentro da sala de aula.
 Ter atividades de concentração com letras, números e formas pode ser interessante, mas como mais uma atividade, e não como a base fundamental desta fase.

Ela precisa de areia, massinha, lápis de cor, tinta, colagens, texturas e sol.


Gosto da metodologia Waldorf, e da Montessori, mas se tivesse que escolher, optaria pela Montessori. Respeita o tempo da criança que quer aprender mais e oferece conhecimento de forma lúdica.

 Ela vai querer aprender a ler aos 4 anos, não significa que deva. O ideal é ter a chance de exercitar a imaginação e inventar as próprias historias. Mas aprender letras e números...não lhe fará dano mental.

Em resumo...
 Quanto tempo ela precisa ficar nessa escola? O dia inteiro? Trabalha a full time?
Dependendo disso vejo duas opções:

1-Se precisa trabalhar full-time, diria para sim trocar de escola... procure uma mais simples que incentive a brincadeira e muito parquinho.

2- Se puder deixa-la meio período na escola... pode manter a que está, e você fica com a melhor parte: Brinca com ela, oferece o apego que é o mais importante no desenvolvimento pré-escolar que vai até os 6 anos, e muito contato com terra, parque e brincadeiras.

Continue com esse raciocínio, você está pensando da forma mais acertada para sua filha.

Um espacinho só deles.

E aí mamães, seus filhos têm um espaço só deles para tarefas escolares, recorte e colagem, ou colorir desenhos?
 Se ainda não tem, que tal pensar no assunto?


 Aqui estamos investindo nisso, nós mesmas estamos criando esse espaço.

Desde a pintura da parede até as decorações, nós mesmas fazemos porque é interessante que os filhos também participem.
Faz bem trabalhar em equipe, eles valorizam mais o espaço, e tudo fica mais bonito.
 Por aqui vai ficar bem diversificado já que a minha filha mais velha tem 15 anos, e a mais nova apenas 4, não quero fazer dois espaços... não vejo porque separar as duas.


 Então "bora" trabalhar e usar a criatividade?
  Ah, tem que ter bastante disposição porque a imaginação deles vai longe.

Escrito por Cintia Azevedo Antunes, Mãe de Família

Uma geração de imaturos emocionais


Criança deve sentir medo, insegurança e tristeza, fracasso, raiva, fraqueza, impotência, solidão, vergonha, e aprender com sua ajuda a lidar com os sentimentos.
Saber que vai sobreviver, que é normal e saudável, mas que todos os dias é uma nova chance para fazer melhor, não devem desistir sempre.
Não prive seus filhos das descobertas do que te parece mal.
Nessa fase, enquanto está sob sua supervisão,  ele ainda é capaz de “aprender” sem a amargura e desconfiança que a idade adulta muitas vezes trás.

No mundo, teu filho terá aflições. Ensine-o a ter “bom ânimo”, para que possa viver em paz.

ATENÇÃO! 
Não confunda, isto não é para bebês (24meses).




Não sabe como fazer isso? Assista os vídeos, leia os textos e vem fazer parte da família aqui no MãedeFamilia.pt

O bebê não dorme nem come quando eu mando!



Não disciplinamos BEBÊS! Amamos, cuidamos, acarinhamos. Damos o melhor exemplo, mas nunca disciplinamos. Porque? Porque é contraproducente. Não faz sentido!
Eles não tem maturidade intelectual, cognitiva, nem mesmo memoria que justifique uma correção como sendo positiva.


Ou seja: toda briga e bronca, serão apenas isso, brigas e broncas. Não estará educando, ensinando absolutamente nada.
Ame e trate com todo carinho do mundo seu bebê e ele será o bebê mais feliz e "bem comportado" que deve ser.

Bebês são seres humanos com menos de 24 meses.

Por favor, não me toque.


“Se sua intenção é apenas ser simpático e gentil, então seja, da melhor maneira, diga oi e dê tchau, não exija sorrisos nem conversas.  Se não gostar de minha atitude, não me chame de menina feia ou malcriada. Essa sou eu, e gostaria de ser respeitada.”
(Com certeza, é o que ela diria)
Sou mãe de uma adorável e inteligente menina de 4 anos e meio, que não suporta ser tocada. Algumas vezes, não gosta de ser olhada fixamente. Ela é assim, não é uma questão de habito. É sua personalidade e eu a apoio.

Muito criativa, uma comunicadora nata. Sabe se expressar, tem prazer em ajudar e é bastante empática. Mas não tolera que invadam sua privacidade, que violem seu espaço.

Porque eu deveria insistir para que ela cedesse?
Os valores apresento com meus bons exemplos. Ensino e exijo que cumprimente com “Olá” ou “bom dia”, como manda a boa educação, mais do que isso não.
 Se quer entrar no circulo pessoal de minha filha, você deve ser convidado.
Me parece tão obvio, mas infelizmente para muita gente, com quem nos deparamos todos os dias não é.
Desde apertões de bochecha à pedidos de beijinhos forçados, ela todos os dias passa por constrangimentos que a deixam muito frustrada, e impotente chora ou grita. Depois a ofendem, chamam-na de feia ou mal educada. Ela foi mal educada?? Será?
O problema é que ela se sente violada mas ao mesmo tempo culpada. Afinal ela “deveria” ser simpática e ceder. Ela é criança e assim as crianças devem ser… devem?
Criança bem educada senta no colinho e dá beijinho no velhinho de vermelho no shopping. Criança bem comportada, da beijinhos em todo mundo e diz uma gracinha simpática enquanto oferece sua boneca para brincarem.

Não, não é essa a educação que ensino e esse não é o tipo de simpatia que eu exemplifico.
“Estou cansada de me sentir culpada por não me permitir ser abusada.”
Estou formando uma mulher que não deve se sentir culpada por não pertencer aos “padrões”, por mais que todos insistam em dizer quem e como ela deve ser, ou como deve viver.
Dou armas para que ela tenha um caráter bom, mas sem ser submissa a uma sociedade com valores e morais volúveis que de seculo em seculo se alteram.
Filha, seja você. Mamãe te apoia!

Meus filhos falam com estranhos na internet...

Assistindo um vídeo no youtube, li este comentário (na foto abaixo) e fui ver quem escreveu. Um menino lindo, que não deve ter 11 anos de idade, posta vídeos com regularidade, e com certeza, sem supervisão de um adulto saudável.


Sim, meus filhos são de uma nova geração. Sim, jogos eletrônicos ajudam no desenvolvimento cognitivo, sim eles muito provavelmente terão uma vida regada à muita tecnologia e essa tecnologia será cada vez mais o mundo real.

Meus filhos não tem direito a privacidade/segredos online.
Não tem maturidade e mesmo que eu confie muito neles, por amor, por cuidado, por respeito a imaturidade natural da infância/adolescência, eu devo sim vigiar bem de perto, todas as atividades deles online.
Não estão autorizados a criar contas virtuais sozinhos. Mesmo que saibam fazer isso melhor do que eu, tudo deve ser anotado, observado, como medida de proteção, não apenas deles, mas da família toda.

Podem falar com estranhos?
Podem... Eu sei que riscos existem, e sei também que é impossível proibir o convívio virtual com desconhecidos. Não os posso colocar em uma bolha. Então...  educo!

1-Todos são pessoas reais. Não são pessoas virtuais, elas existem. Algumas são más, outras maravilhosamente boas, mas são desconhecidos que existem de carne e osso.

2- Tratamos com o mesmo respeito que devemos tratar pessoas que vemos pessoalmente. Sem excessos tanto para mau quanto para bem. Sem respostas malcriadas, sem intimidades.

Habitualmente, não convidamos os funcionários do mercadinho para vir em nossa casa. Não lhes damos nosso endereço. Não contamos nossa vida. Falamos bom dia, boa tarde, boa noite... podemos nos preocupar e perguntar como vai a vida.
Se eu acho que alguém precisa de socorro, imediatamente peço ajuda a alguém com mais força que eu. Jamais socorro sozinha (conte para um adulto serio).
E principalmente, não em lugar isolado. Suspeite de qualquer pessoa que peça segredos, alguma coisa errada está acontecendo, conte para um adulto em quem você confie, mas conte.



Em fim... as mesmas precauções que temos presencialmente, devemos ter virtualmente. Ninguém está longe o suficiente para não te fazer mal, ou tão longe, que não possamos tentar ajudar daqui, mas ajuda de verdade, nunca deve ser em segredo, e deve ser feita em equipe.

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