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Nossos filhos fazem pior do que julgar nossos erros...

A maioria se preocupa para que ninguém saiba dos seus erros. Quando estão diante de outras pessoas tentam demonstrar ser pessoas melhores. Mais calmos, educados, gentis. E quando estão em casa, são o que são, doa a quem doer.



Ter filhos é como se ter camaras ligadas 24h/dia observando tudo o que fazemos. Mas… e um grande MAS... eles fazem algo muito pior do que nos julgar, criticar, acusar: imitam-nos em todos os detalhes. Desde o tom de nossa voz, à forma como mastigamos.
Hoje, como mãe, sei bem identificar os erros que meus pais cometeram. Minha mãe tinha uma mania terrível de ficar apressando a gente em tudo… eu odiava. Mas adivinhe, hoje faço igualzinho! “Anda Joana… vem rápido. Já calçou os sapatos?? Estou saindo ein!!”
Meu marido sempre reclama, que quando eu o chamo, fico repetido: “anda..anda…” (risos) eu sei, é horrível, e quando eu morava com minha mãe, odiava!!
Felizmente em muitas coisas evoluí, e hoje honro meus pais, evitando repetir o que considero como falha, mas o exemplo de algumas situações, permanece ali.
“1, 2…AGORA!” Quem nunca?

Devemos sim nos poupar de constrangimentos públicos. Nada de viver lavando roupa suja em publico, vergonhoso.
Mas mais do que isso, temos que nos preocupar com aqueles que hoje não nos julgam, mas aprendem a repetir cada erro nosso, dentro de casa.



Luto

“Morreu mamãe, voltou para casa, está com Deus.”



Mas o que é o céu? É um lugar livre de dor, onde você pode brincar sempre e nunca se machuca. Todo mundo quer estar perto de você e nunca há amargura.

Eu vou morrer, e você vai ter saudades, mas tudo vai ficar bem, porque quem cuida de verdade de você, é Deus, eu sou apenas ajudante Dele, e Ele nunca morre.

“Mas por que as pessoas choram tanto quando alguém morre? “

Por que sentem saudades. E nós "choramos com os que choram", a dor do nosso próximo é nossa dor.
Os que sabem do céu, também sofrem, sentem falta, mas se consolam porque conhecem a VERDADE.
 É uma paz que ninguém consegue explicar. “A paz que excede todo o entendimento”

《Por todos que hoje sentem saudades... peço a Deus que vos consolem e sintam essa paz, que só quem conhece a verdade, consegue ter.》

João 8.32

Existem brinquedos que não são educativos?

Passeamos no shopping, entramos em lojas de brinquedos. Deixo meus filhos olharem, namorarem, conhecerem tudo o que há. Mas quem escolhe e compra o presente sou eu.



Observo-os as preferências em casa dentre os brinquedos que já temos, e não só.
Pedrinho, agora com 1 anos 7 meses, sempre demostrou interesse por organização e brinquedos de encaixe. Não pode ter um copo à mão, que arranja alguma coisa para jogar dentro.
Se me vê com uma chave de fendas consertando alguma coisa em casa, ele pede… e quando dou, começa a tentar atarraxar algum parafuso.

Nas lojas, agarra-se a muitos brinquedinhos coloridos e grandes, mas nem todos ele vai realmente brincar em casa.

Joana, com 4anos e meio, quer um violão (já partiu outro), quer eletrodomésticos de cozinha a brincar, quer a tal da bebe alive que ela vê o tempo todo no youtube.
Quer tudo que existe no mundo. De livros à caixinha de musica passando por bolas de encher (bexiga) e pela maior e mais cara Elsa (frozen) de todas. E se der, quer um ring de patinação para ter no quintal. Hoje mesmo pediu um trampolim.
Ela sabe que vai ganhar 1 presente, e optou pela Elsa gigante, mas não fiz promessas.



Alguém me perguntou: “Você não prefere comprar brinquedos educativos?”

Xingando meu filho por causa da bagunça

Meu filho tem 5 anos e o problema dele é q eu arrumo a casa é ele bagunça tudo e se eu peço  pra ele coloca em ordem a bagunça que ele fez ele começa a gritar fazer birra e eu fico  nervosa eu começo a xingar e maltrata ele. Eu estou ficando doida eu não bato porque eu não sei bater é ai que ele aproveita
Eu estou ficando maluca.


Resposta:

Não pede para ele arrumar a bagunça. Pega uma caixa ou mesmo um saco e arruma com ele. Os dois juntos. Faz disso uma brincadeira.
Não arrume a casa sozinha... arrume sempre com ele. Dê um paninho para ele limpar, brincando. Pede para ele segurar a pá de lixo..
 Ajudar a colocar o pregador da roupa nas roupas do varal.
Para que você limpa a casa?
Para todos estarem felizes e saudáveis na casa, certo?
Então, não pode o remédio causar mais dor do que a doença.
Envolva seu filho na limpeza da casa. Ele vai valorizar mais e ainda terá um tempo divertido com a mamãe. (Enquanto a irmãzinha dele dorme...)

Assiste esse vídeo em que falamos um pouco sobre esse tema



Se eu não bater nem castigar, como meu filho aprende?

Nem por castigo, nem por recompensa. Eles fazem bem porque querem ser bons e acreditam que isto é o melhor.

Seria perfeito se na prática fosse 100% assim. Tão perfeito que eles seriam arrebatados ao céu por tamanha santidade.


Mas não é por eles falharem que eu deixo de perdoar e continuar ensinando.
“não… você não vai bater no seu irmão. Porque ele fica triste, porque ele aprende e vai te bater e você vai ficar triste. E porque toda forma de violência sempre piora tudo.”

“Você vai comer tudo, porque você precisa ganhar energias e vitaminas.
Se você não comer, você pode ficar doente e não poderemos brincar no parquinho.”

Eu não preciso inventar leis para punir meus filhos. Tudo o que peço para que façam, é para evitar o pior. E quando não obedecem, o pior acontece naturalmente sem minha interferência.
Exatamente como Jesus nos ensina. eu não vivo debaixo da lei, se creio no evangelho de Jesus. Continuo errando, minha carne é burra. E por isso colho os próprios males que eu planto. Sem castigo divino, desde que Jesus morreu por nós é assim.


Algumas vezes falo mais forte e firme para que façam o que eu mando? Claro! Crianças não entendem sempre o que é melhor para elas. E depois naturalmente digo: "viu, aprendeu? Papai e mamãe sabem o que dizem. Ouça e aprenda!"

Aqui em casa, vivemos 1 dia de cada vez, sem medo do futuro. Apenas confiando que fazemos o bem hoje e que por isso tudo hoje nos irá bem. Amanhã não nos pertence.
Basta a cada dia o seu próprio mal.

Meu filho quer que eu compre tudo o que ele vê


Estamos em um mundo de consumo, e a oferta é agressiva. Os brinquedos estão à mão no supermercado. As publicidades apelam por todo lado. Mas nós sabemos que nem tudo que eles querem, eles vão usar. Alias, a maioria fica escondida ou perdida em alguma caixa dentro de casa.
Felizmente, temos como comprar algumas coisas, mas nem tudo é uma questão de dinheiro.
Minha experiência como mãe, é que, brinquedos não os fazem mais felizes.
Eles nem se lembram daquele tão sonhado brinquedo que tanto queria na semana passada.
Aprendi que quanto menos tiverem, mais felizes ficam com o que recebem e até mais cuidadosos.

Mas o que eu faço quando ela pede alguma coisa?
Como mostro no vídeo, eu uso de alguma psicologia.
Explico que sim, posso comprar assim que tal data chegar.
Outras vezes apenas apresento opções do tipo "vamos dar teu dinheirinho a eles, ficamos com esse brinquedo e eles com teu dinheirinho. Pode ser Joana?"
Já vos escrevi sobre a mesada, assim ela vai percebendo o "valor" do dinheiro.

O resto tem que vir do seu bom exemplo. Não compre tudo o que quer. Explique suas escolhas e mostre como é importante ter domínio próprio.
Educamos pessoas que valorizam o que realmente tem valor e não o consumo.



Hoje fomos ao supermercado. Assista e mostre aos seus filhos. Como Joana e eu fazemos compras.

Duvida??? Mulher quando sente cheiro de "coisa no ar"... Sai de Baixo!





Duvida??? Mulher quando sente cheiro de "coisa no ar"... Sai de Baixo!

Nós mulheres, por razões desconhecidas mas de extrema misericórdia divina, temos o sexto sentido. É uma coisa nossa, natural.

Algumas estão menos interessadas na percepção subliminar ou as vezes apenas  subentendida... mas a verdade é que está lá, a espera de ser usado para não se atrofiar.

Somos um pouco paranoicas? Não sei, mas seja lá o que  nos avisa, o fato, é que costuma estar certo.

É aquela vizinha, que tem alguma coisa errada na forma como olha para nosso marido... A empregada que acho que está escondendo alguma coisa, ou aquele momento em que você sabe que estão falando de você lá na China.

Alguns homens tem isso, e estes, tendem a se desenvolver mais, tipo..."paranormais". Mas para nós, mulheres, este sentindo de instinto de sobrevivência nos ensina e mostra muita coisa.
Por isso, você mãe, esposa, gravida, mulher: suspeita de alguma coisa? Liga o alerta.
Cuidado com o excesso de paranoia, mas se acha que alguma coisa "cheira mal" ou cheira bem demais, liga a seta e estaciona.
Não siga por essa direção, espere e avalie o que está acontecendo.
Nunca case se você desconfia do seu parceiro, não dê o remédio se você acredita que não é o certo, (peça uma segunda opinião medica), não coma se você acha que foi cuspido.
 E o mais importante, conte essas duvidas a Deus e peça descanso para sua mente.
Identificar um problema, ouvir a intuição, pode acalmar, e muito, nosso coração.


#maedefamilia #maede3quase4 #maeDináQueseCuide 😛🤫

Não é o que você diz, é como você fala.



Não gostamos quando nos dizem palavras amargas e grosserias. Queremos ser tratados com respeito e carinho, sempre, independente da situação.

Então porque usa palavras tão brutas com seu filho?
“Você não vai sair daqui enquanto não esvaziar esse prato!
Engole esse choro!
Cala a boca, não quero ouvir nem mais 1 pio!
Vem aqui agora...Se não te encho de palmadas!”

Muitos de nós fomos criados com essas palavras… eu sobrevivi, e espero que você não seja um espirito lendo meu texto agora…(risos) Mas e seus relacionamentos, tem sobrevivido?
Seus filhos vão crescer, conviver… Que tipo de palavras você quer que seu filho suporte? Qual o nível de carinho, você espera que ele aceite? E como queremos que eles tratem os outros?

“Mas esse menino é terrível, não faz nada do que eu mando!”
Nessa frase vejo uma pessoa completamente perdida no mundo. Desequilibrada, e precisando urgentemente de amor.

Ai o amor… “é paciente, tudo espera, tudo suporta…” amor não maltrata, ele educa com sabedoria. Ele ama tanto, que mesmo quando ofendido, perdoa e escolhe a melhor forma de exortar.

Amor, não faz por recompensa, faz porque não consegue ser diferente. Amor cuida porque é incapaz de julgar mal. Amor não culpa o outro. Procura antes, se melhorar a si mesmo.
Ai o amor…

O que aprendo com a Joana...

Minha Joana, com 4 anos e meio, é o melhor livro que leio todos os dias.
E agora, durante suas aulas de patinagem, tenho lido muito sobre a vida, meus medos, e o que eu espero do mundo.



O gelo é frio, os patins são botas duras. O ring de patinação está em um shopping, e milhares de pessoas, passam olhando, julgando, criticando... Junto com ela, outras crianças prodigiosas e cheias de talento, fazem piruetas e mostram o quanto ela não sabe nada.
Ela está ainda bem no inicio, e o caminho é longo. Mas minha princesa não entende bem o conceito de tempo. Ano que vem, semana que vem, ou depois de amanhã são distantes, muito tarde, apenas hoje ela sabe o que é.

Lá vai ela, cheia de coragem, força e vontade de fazer.

"O chão está frio mamãe, preciso de luvas" disse ela. E eu tirei as meias do Pedrinho e pus em suas mãos.
Ela cai bastante, mas não se importa com isso, consegue se levantar sozinha. E te garanto, levantar sozinha, de patins no gelo, desde o primeiro dia de aula aos 4 anos, é impressionante.

Eu vou cair muitas vezes na minha vida, tenho certeza... mas o que aprendi com ela, é que a vergonha da queda não existe, quando você se levanta tão orgulhosa e sem medo de tentar andar.



Não conseguir fazer, nem sempre é errar. É uma grande oportunidade de tentar de novo.


Birra de novo? Ah não!!!


Sim, birra é normal, faz parte do desenvolvimento, mas quando é demais?
Existe sim um limite, e recomendo que seja aos 3 anos.
Não que você vá aceitar a birra antes disso, e passar a mão na cabecinha do seu filho sempre que ele se jogar no chão.

Mas a partir dos 3 anos, a coisa tem que ter um stop mais imediato!
Você em 3 anos de vida do seu filho, já deve ter domínio sobre a situação. E não é batendo ou castigando. A real autoridade não precisa punir para ser ouvida. Se precisar é porque não tem autoridade nenhuma, e a culpa é tua.

Teu filho, em casa ou na rua, faz uma birra, por sono, fome ou sem motivo aparente, você deve ser capaz de interromper o "espetáculo".
Sem chantagem ou punição. Apenas porque você olhou mais sério para ele e disse, "agora isso acabou! Quando você se acalmar conversamos para eu entender o que você diz".
Confie nas suas palavras, não seja condescendente, não demonstre medo. Você está salvando seu filho.

Se está inseguro, recomendo que leia os textos do marcador Brirra aqui do blog. Ou use a #birra #stephaniecabrita para encontrar meus textos no facebook.

Decida hoje ter controle sobre a situação. Seus filhos, pedem desesperadamente por limites. Limite sensato é prova de amor.

Ninguém é explorado aqui!


Anos atras, iniciaram uma campanha contra "crianças nos trabalhos domésticos". 
Muitas crianças obrigadas a cozinhar, limpar, lavar e vigiar os irmãos menores. Perdem assim um tempo precioso de brincadeiras, que até apanham por não terem cumprido com seu "dever".

E então entramos em um extremo, onde crianças não podem fazer nada em casa.
E não é assim!
Todos devem ter uma rotina de cuidados com a casa.

E se meu filho se recusar a fazer, ponho de castigo?
Se a ideia é ensinar sobre o prazer da casa limpa, punir não é a estratégia.
Torne divertido, esteja junto e ensine desde pequeno o gosto pelo ambiente organizado.

Tenha lugar certo para tudo, de fácil acesso para seu pequeno conseguir guardar.
Pote para lápis e desenhos, caixas para brinquedos, prateleiras baixas para roupas e até cabides à altura dos olhos dele. Lixeiras, e quem sabe até, uma mini vassoura para varrer COM VOCÊS, ao mesmo tempo.


Ninguém deve ser explorado, nem mesmo o adulto. Os que coabitam trabalham juntos para manter a vida mais leve e salubre.

Papá, teu exemplo é fundamental para que isso dê certo. Trabalhe em equipa, e tenha uma família unida.

Desmentir, mentir ocultar. Meus filhos contam tudo, o que faço? Pergunta da Leitora



"Olá Mãe de Família, sou separada e meus filhos contam tudo que o pais pergunta sobre mim, e agora ele sabe que meu namorado vive aqui em casa. Agora ele não quer mais pagar a pensão. Não quero que meus filhos contem minha vida, o que eu faço?"

Filhos devem respeitar pai e mãe acima de tudo. Mas isso significa que devem mentir para manter a mentira dos pais?

Não.
Quando você falta com a verdade, e seu filho não apoia, ele está te honrando. Demonstram sua boa disciplina quando não mentem.

Cumplicidade não é sinônimo de formação de quadrilha.
Quem está errado? O mentiroso.

Temos aqui duas situações.
No caso em que seus filhos contam tudo sobre você, o mais certo é você conversar com o pai deles, e dizer que não quer que questione seus filhos a seu respeito. Caso ele tenha alguma duvida, que fale diretamente com você, e não "use" os próprios filhos como informantes.

Entendo um pouco a posição do pai, ele precisa salvaguardar a segurança dos filhos. Saber se estão sendo bem tratados, amados, é uma medida de proteção.

Se você faz alguma coisa vergonhosa, esta é uma excelente oportunidade de parar. Se não podem contar, errado, não faça. Recomendo que leia estes 2 texto sobre "segredos" e "omitir". (http://www.maedefamilia.pt/2016/07/voce-tem-rabo-preso.html , http://www.maedefamilia.pt/2016/06/nao-conta-pra-ninguem.html)

Seus filhos não podem mentir por você, nem mesmo omitir.

A outra situação é a pensão.
Pensão é um direito dos filhos e independe da relação conjugal dos pais, a não ser nos casos em que o pais é obrigado a pagar alguma coisa a ex-cônjuge. Se esse é o caso, ele deve rever a ordem do juiz, e fazer um novo calculo da pensão, beneficiando apenas os filhos. Não é justo o ex-marido, pagar as contas do atual. Mas as dos filhos, ou parte delas, o pai TEM QUE PAGAR, assim como a mãe.



Tenha cuidado com o que pede às crianças, sua influência é poderosa. "Tudo o que semear, isso mesmo ceifará", em outras palavras, o que plantar, vai colher.

Crianças CAPAZES, adultos RESILIENTES.

》》”A resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico, dando condições para enfrentar e superar adversidades.”《《 Fonte


 É difícil vê-los segura mal o talher, enchem de comida o chão. Mas é um desafio que devem superar e você incentivar, mesmo com toda a sujeira. É na tentativa e erro, que se descobre como ACERTAR.

Subir as escadas com eles ao colo, é bem mais rápido. Mas precisam tropeçar na subida, machucar algumas vezes os joelhos, ou até tentar subir com mãos no chão, até conseguirem fazer sozinhos. Aprender a ULTRAPASSAR OBSTÁCULOS.

Ouvi-los chorar é doloroso. Mas antes de fazer o mais fácil, que é pegar ao colo e abraçar, você deve sim, apresentar alternativas de distração. APRENDER A SE AUTOCONSOLAR. "Olha aqui essa panela, bate com essa colher e faz barulho".

Lápis e folha em branco, sem desenho, os permite exercitar a imaginação. Tornam-se CRIATIVOS, INVENTORES.

Arrumar o quarto, explicar quanto dinheiro devem gastar nas compras, deixar descascar ou mesmo comer com casca (limpa) as frutas, e inteiras. Não tirar a parte mais dura do pão, não coar a nata do leite, deixar fazer sozinho. Os mostra o quão capazes são. E nessa autoconfiança e preservação natural do instinto de sobrevivência, é que se forma um adulto resiliente. 
Um adulto que não se deixa abater nas adversidades da vida, e que são capazes de "SER CAPAZES", em todas situações.

Minha filha inventa mentiras o tempo todo. Socorro! Pergunta da Leitora.

Boa noite... Eu sou casada e tenho uma filha de 3 anos 3 meses, eu acompanho todas as suas postagem e sou apaixonada pelo modo que você educa seus filhos, estou melhorando muito como mãe ouvindo e fazendo seus conselhos, enfim o motivo do meu contato e que estou passando por um momento delicado na minha vida, minha filha começou a frequentar a escola no começo do ano, e agora ela aprendeu a mentir, tudo é motivo. Ela mente dizendo que estamos batendo nela, mente que está passando mal, e quando vem amiguinhos brincar com ela, mente dizendo que eles estão batendo e puxando o cabelo dela. No princípio me preocupei pensando que ela realmente estava apanhando, mas depois percebi que era mentira. Queria sua ajuda para me ensinar a como lidar com essa situação, já conversei coloquei de castigo, mais não adianta.. socorroooooooo
Desde de já agradeço.. bjus.



Querida Leitora,

Antes de mais, sua filha não é mentirosa, e NUNCA permita que ninguém a chame assim. E NÃO CASTIGUE! Não queremos agregar valor à situação.
Não lhe pressione para descobrir a verdade.
No momento em que você se aperceber da mentira, evite o assunto. Não estou dizendo que você deva esquecer, mas espere algumas horas e observe a evolução da mentira.

Ela continuou inventando? Esses amiguinhos a quem ela acusa de bater, não fizeram mesmo nada? Ela se sente ignorada por você?
Quando o amiguinho vêm a sua casa, você se perde em conversas com a mãe dele?

Nada justifica a mentira, não há desculpas que façam aprovar uma mentira. Mas saber a causa, facilita o tratamento.

Não a faça mentir!

Ontem notamos que uma planta do corredor da casa da minha cunhada, tia da Joana, estava tombada no chão. A Joana anda eufórica correndo e brincando de férias na casa da tia. E quando viram a planta no chão, todos começaram a perguntar acusando: "foi você quem fez isto Joana? Foi você? Olha que a planta morre..."
E ela respondeu com a cabeça, que não.

Nesta situação em particular, eu até penso que tenha sido o Pedrinho, que brincando deve ter puxado uma folha e a derrubou. É um bebê de ano e meio.

Mas foi uma clara situação, em que incentivamos a Joana a mentir.

"Stephanie, foi você quem causou toda essa catástrofe e destruiu o mundo?" Se eu tenho instinto de sobrevivência, provavelmente digo que não, ou me sinto muito tentada a mentir, que se dirá de uma criança coagida.

Como deveriam ter lidado com a situação?

"A planta caiu, uma pena. Precisamos todos ter cuidado para que ela não caia mais. Você me ajuda a proteger a planta Joana?"

Não estou minimamente interessada em castiga-la. O que eu quero como mãe, é que ela não cometa erros, faças asneiras, ou minta. Então, independente do culpado, ensino o certo.

"Você disse que a mamãe te bateu, mas porque eu te bati? Dói em algum lugar? Mamãe te ama e não te quer triste. Vem cá ao meu colo".

Não, eu não estou premiando a mentira. Estou acabando com o rótulo de mentirosa, e dando a chance de ela se explicar.

"Seu amigo te bateu? Oh, que pena, vou ter que dizer a mãe dele, que vocês não podem mais brincar juntos. Não te quero triste minha filha."

Seja sincera e empática.

JAMAIS chame de mentirosa, nem desminta afrente de ninguém, ou sozinha.

Não diga:" isso é mentira, porque você mente? "

Dê a ela oportunidade de voltar atrás na tal mentira. Desmereça o assunto, façam outra atividade, e depois, sente com ela e converse sobre as pessoas que "bateram" nela. Pergunte se ela prefere se afastar, se ela gosta deles, e se você pode fazer alguma coisa para a defender. E quando disser que se sente mal, trate o mal estar dela. Mesmo que seja mentira, alguma coisa lhe dói, e precisa ser "tratado", nem que seja no coração.

Regras são regras!


Estávamos no avião, em viagem de Bucareste à Lisboa, quando entrou um grupo, com cerca de 15 pessoas, que não queria se separar. 
No avião cadeiras marcadas, inclusive alguns assentos maiores, bem mais caros, mas isto não interessava. Eles iam se sentar juntos onde quisessem e ponto final.
Ninguém se interpôs. Os que perderam seu posto, procuraram novos lugares, muito a contra gosto, mas com RECEIO dos indivíduos do tal grupo. Eram uma família de ciganos.

O que me pôs a pensar...
Algumas vezes, por serem crianças, tentamos oferecer privilégios aos nossos filhos, mesmo precisando dar um “jeitinho” e quem sabe até modificando um pouco a ordem do lugar.

A criança chora e o pai diz que ele não precisa ficar na cadeirinha do carro. CRIME!

O que 'que' tem, a criança comer, pegar esse doce no supermercado, arrancar essa florzinha no jardim dos outros, ou fazer barulho incomodando a todos a volta, mudar a regra um pouquinho? Podemos dar só um “jeitinho”.
Não, mesmo que ninguém esteja vendo, você não pode pisar a grama/relva. Está ali escrito "não pise!"

É errado, mesmo que TODOS no lugar consintam que pode ser feito, que está tudo bem, podemos trocar de lugar e mudar nossos planos por sua causa. Não é certo! Estamos dando a resposta errada, e nos fazendo REFÉNS DA FALTA DE LIMITE do outro.

Se não encontra uma lixeira, guarde o lixo até em casa!

Que tipo de sociedade você quer viver?
Existem regras, legais e sociais que fazem nosso mundo ser minimamente organizado. E isso é imprescindível.
Regras são regras e nossos filhos desde cedo, devem aprender o respeito pelo próximo. Mesmo que para isso, ele precise chorar, e você ficar algumas vezes constrangido.

Me irrito, porque os outros meninos passam meu filho para trás! Disse a Leitora.


 "Eu vivencio muito no parquinho a seguinte situação:sempre ensino meu filho a ficar na fila, esperar a vez do outro para usar um brinquedo, essas coisas que deveriam ser corriqueiras em nossa sociedade, mas infelizmente não é! O que vejo é que ele acaba sendo passado para trás, vejo as outras crianças tomando a frente dele, sem um pingo de educação, pior de tudo é que os pais estão ali, vendo também. As vezes me irrito e falo mesmo, que tem que esperar chegar a vez de quem tá na fila. Mas não sei se estou agindo certo. Sinceramente, querer ensinar a coisa certa as vezes cansa... 😕" Natália Monteiro.
Como muitos sabem, minha educação é baseada na seguinte pergunta: O que Jesus diria?
Você está ensinando o caminho certo. Com disciplina, cada um fazendo sua parte, tentando manter a ordem. Seu filho está aprendendo a respeitar a quem quer que seja. A fila é um exercício maravilhoso que não só ensina a saber esperar, como domínio próprio, mansidão, equilíbrio... que como sabemos são os frutos do Espírito Santo de Deus, que já habita em nós que escolhemos a prática do bem e cuidado com o próximo.

Vão tentar passa-lo para trás, em várias situações na vida. E muitas dessas vezes, pode aparentar que os mais "espertinhos" venceram. Mas de fato, que faz o bem, e anda certo, nunca fica para trás, por mais que pareça que todos estão "se dando bem". 

Quem espera sua vez na vida, paciente e sem trair seus princípios, já é vencedor, antes de chegar à meta. Ao ponto que, quem chegou primeiro, sem ordem e coerência, será o ultimo da fila da vida.
"…15Porventura não me é permitido fazer o que quero do que é meu? Ou manifestas tua inveja porque eu sou generoso?’ 16Portanto, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Pois muitos serão chamados, mas poucos escolhidos”. Mateus 20.15-16


Meu filho foi grosseiro, e agora? Mando pedir desculpas?


É bastante óbvio que ser mal educado não está bem. 
E quando nosso filho faz uma grosseria, nossa cara vai para o chão, vai?
A minha não.
Eu resolvo na mesma hora, e não é com gritos e palmadas, faço a interpretação mais justa possível da situação.

Sem acusar, tento entender o que está acontecendo.
Minha filha não está sempre certa, e a pessoa "ofendida" também nem sempre é uma vítima inocente na situação.

Não peço desculpas por ela, e não obrigo que ela peça. Mas procuro avaliar os fatos e o comportamento dela. E Digo:
 "Independente do que tenha acontecido, você não pode ser má, não deve ofender, ou muito menos agredir. "
"Você tem alguma coisa a dizer? Acha que está fazendo bem? Me explique..."
 O mundo é torto, e tem muita gente má, manipuladora, presunçosa, falsa, e por aí vai... que irrita, incomoda e maltrata crianças. O que não dá direito de retribuir olho por olho.
Mesmo que as vezes para nós adultos também seja difícil não responder a altura de uma ofensa, não devemos permitir que nossos filhos sejam grosseiros.

Se a situação foi visivelmente uma malcriação apenas por parte de seu filho, chame-o a razão apresentando os fatos. Mas nunca obrigue a pedir desculpas.

Seja firme e demonstre seu desagrado com um olhar firme e tom de voz sério. Independente de quem esteja olhando. Sem gritos, mas firme e segura de sua autoridade e responsabilidade com educador.

Devemos ensinar a perdoar e pedir perdão, com nosso exemplo, ensinando como é importante fazer isso. É uma construção de anos, não tente obriga-lo a "aprender" naquele momento. 
Não queremos formar adultos que sentem que pedir desculpas é humilhante, uma punição.

Será que meu filho consegue fazer isso?

Cada criança tem seu tempo, e isso já entendemos bem. Nada de apressar, nem comparar nosso filho. E isso é básico na maternidade.

Mas... como ponto de referencia, vou sugerir algumas atividades que vocês podem incentivar vossos filhos desde bem pequeninos.



Tirar  e calçar os sapatos sozinhos. Permita que tentem se calçar, antes que você o faça.
Na hora de se vestir, podem escolher entre algumas peças de roupa que você apresente.
Deixe que se vistam sozinhos, mesmo que mal.

Colocar roupa no cesto para lavar.
Guardar os brinquedos.
Recolher o lixo pela casa. Dê um saquinho e peça que recolha. Normalmente depois dos 2 anos já são capazes de saber o que é lixo ou não. Mas verifique o saco...(risos)
Depois dos 3 anos já podem te ajudar a colocar o lixo na rua.

Pegar água sozinho para beber.(tente adaptar um bebedouro ou filtro)

Escovar os dentes. Eles devem escovar os dentes pelo menos 3 vezes por dia. Então, sob sua total supervisão, deixe-os escovar sozinhos 2 vezes. Antes de dormir, anoite, os que tiverem menos de 6 anos, você deve ajudar ou verificar a escovação.

Tenha paciência, e desde que começam a andar, deixe-os subir as escada pelos próprios pés, de mãos dadas com você. Demora mais a subida, EU SEI, mas fortalece a musculatura das pernas deles, além de ajudar na associação espacial, profundidade/altura das escadas.

Depois dos 2 ou 3 anos: Lavar alguma louça (não para ajudar na casa,mas para eles desenvolverem a habilidade)
Passar pano nos móveis, estender e recolher a roupa no varal, adaptado a altura deles.
Colocar a mesa e retirar a mesa.

Podem comer "sozinhos"desde os 6 meses. Veja nesse texto aqui.

Aos 4 anos já são capazes de tomar banho completamente sozinhos, ou pelo menos iniciar os treinos.

Eu sei, a tarefa vai demorar mais a finalizar, mas é importante que eles tentem. 
As tarefas na casa, não são propriamente uma ajuda nas limpezas, é mesmo um treino para desenvolvimento das habilidades deles. 
E você, tem alguma atividade simples, do dia a dia, que gostaria de partilhar?

Meus filhos podem ver desenhos, escutar palavrões e podem comer doces.



Comer um doce, seja ele bala, rebuçado, bombom, suco de Ki-Suco de morango, lamber gelatina em pó, e até beber refrigerante. 
Mas... não é um habito da minha casa. Comemos bem, eles me vêm comer frutas várias vezes por dia, meu prato nas refeições costuma ser bem colorido, e eu faço uma limonada deliciosa!! 

Estamos na rua, ela vê chicletes e me pede, eu compro e até como junto. Meu preferido é o de melancia.

Outro dia ela queria provar malagueta, avisei as consequências. Ela disse que queria mesmo assim. Ela está com 4 anos, achei melhor provar na minha frente, do que ir escondida comer. Nem preciso vos contar o resultado, certo? (Risos)

Proibir é a melhor forma de incentivar o pecado. Alias, foi por isso que apostolo Paulo disse que "O fim da lei é Cristo".
Quer dizer que podemos matar, roubar e adulterar a torto e direita? Não. Isso quer dizer que eu até posso, mas eu decido não fazer, porque tenho melhores exemplos e interesse em boas consequências. Tudo que semeamos colhemos, certo?

Ela pode comer quanto sorvete quiser, mas há de me ver comendo um pêssego, e adivinha o que ela vai querer?


E os desenhos e palavrões? 
Tem como você tirar todas a televisões do mundo? Vai tapar a boca de toda pessoa que fala palavrão? NÃO!
Mais uma vez, o certo é eu oferecer melhores alternativas de entretenimento dentro e fora de casa. Explicar sempre que algum desenho "ensinar" a chamar os pais de "papai bobinho", que isso é muito, mesmo muito feio.

Tudo na vida deve ser medido com o BOM SENSO.

Eu não quero usar isso mãe!



Minha princesinha linda é cheia de opinião.
"Eu gosto disso, não quero aquilo. Isso não combina!"
E ela estava decidida a não usar meias! Coisa simples, mas que para um pai/mãe menos paciente e decidido a ser obedecido a todo custo, poderia ser motivo de grande conflito.

"Como assim? Meu filho não TEM que me obedecer? Sou eu quem manda aqui!!!"

Isso depende de dois fatores:
Que tipo de filho você quer criar para o mundo.
Quais são suas prioridades na vida.

Quero filhos que saibam escolher e que tenham opinião.
E minha prioridade é que eles sejam bons, gentis com o próximo e com eles mesmos.

Existem ordens que passam apenas pelo querer e raiva pessoal. Uma necessidade mal resolvida de ser obedecido. Você está frustado e precisa de alguém que esteja abaixo, para que você sinta que esta acima.
E ordens que são limites de amor que você oferece de coração aberto ao seu filho.

Quando íamos sair, eu dizia: "Joana, calça as meias." Ela retrucava dizendo que sentia calor nos pés. Ou que as meias incomodavam.
Comprei meias mais bonitas e confortáveis. Talvez estivessem mesmo apertadas as outras.
Ainda assim, ela não gostava de usar. Colocava e começava a chorar irritada. Dizia que lhe faziam mal aos pés.

Qual era minha preocupação? Que ela estivesse bem, certo? Não estava preocupada com minha autoridade. Eu sei quem sou e sei que ela me respeita. Eu podia dizer: "Eu estou mandando, se você não calçar não vamos ao parquinho". Mas preferi respeitar a escolha dela. Mesmo eu sabendo que ela estava errada.

Até que... ela andando com tênis, sem meias, fez bolhas nos pés, e agora não quer mais andar sem meias.
Ensinamos a escolher, ensinamos a aprenderem com próprios erros, e intervimos com autoridade respeitosa, quando REALMENTE é preciso.

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