Porque eu te amo, não te socorro sempre.



"Caiu meu amor? Vem cá na mamãe. Levanta que te dou um abraço.
Não consegue? Tenta de novo...
Eu te mostro como se faz... agora é sua vez de fazer sozinho.
Você pode... não faz mal errar. Amanha fazemos de novo."

Criamos com apego, com muito amor, com colo e carinhos infinitos. Mas deixamos eles fazerem sozinhos.

Reconhecemos a dor, confortamos quando caem, respeitamos o sentimento deles por mais dramáticos que por vezes nos pareçam. O sentimento do nosso próximo é importante e nos preocupamos. Mas deixamos eles se levantarem sozinhos, mostramos que quando se chegarem a nós socorreremos, e insistimos que continuem tentando.



A escada é alta, mas eles precisam superar os desafios.
Se você tirar todos os obstáculos a frente do seu filho, vai criar uma barreira mental para eles. Vão crescendo com medo de cada pedrinha do caminho. Incapazes de ousar. Isto é MIMAR no mau sentido. 

Estou ali para socorrer, supervisionar, dar um conforto. Mas quem faz, é ele.

Ao vivo do facebook...Limpar a casa com filhos


Meu bebê puxa os cabelos...



Esse é daqueles textos que posso escrever em primeira pessoa. Meu Pedrinho adora se agarrar aos cabelos da irmã.
Doí? Muito!!! Já puxou os meus, sei bem a dor.
"Então, você não dá nem um tapinha na mão?"
NÃO!!
Aliás, a Joana sabe bem, e prefere dar um grito de "ô mãe!!!!!" do que empurrar e bater no irmão. Já tivemos essa conversa.
E porque? Bem...no caso da Joana, ela sabe que tudo que vai, volta. E não é maldição, é obviedade. Se ela bater, ele aprende e mais tarde ou mais depressa, vai bater nela.

Bebês puxam cabelos desde que nascem. É uma causa e efeito rápida. Assim conseguem atenção imediata.

Na hora em que puxa, tenho apenas o cuidado de tirar sem demonstrar raiva, e evito que os cabelos machuquem os dedinhos dele. Sim, cabelos podem cortar como navalha.
E depois, corrijo. " Não, é feio!" E trocamos rapidamente de assunto. Dando menos importância possível para isso. O que ele quer é atenção, e essa atenção de "briga" não é saudável.
Focamos em outra coisa mais divertida e pronto.

Atualmente, ele está com 1 ano e 4 meses, e já dizemos "solta Pedrinho"...e ele abre a mãozinha fazendo carinho. Se é para ser "espertinho", que seja fazendo o bem.

Minha Joana também adorava puxar meus cabelos, e o tratamento foi o mesmo. Alias, você muito provavelmente também puxava. Pergunte sua mãe, se puder. E agora, anda puxando cabelos pelas ruas? Espero que não.
É uma fase, e passamos por ela, da forma menos marcante possível.
Sempre corrigindo, sem agressões e dramas. Mas tratando a causa primaria de quase todos os "males" da humanidade: Necessidade de atenção!

Deixando a chupeta...(e o dedo na boca)



"Eu estava mais apegada a chupeta, do que ela"...  disse-me uma mãe hoje.

A chupeta é mesmo um vicio fácil. Mas, seu filho não precisará desse "consolo" nem para dormir.


A fase de sucção termina antes dos 8 meses,e é nessa altura que devemos tirar a chupeta (ou afastar o dedo). Acredite, ele já não precisa! Mas sim, você terá que substituir o vício, por outra coisa.


Toda vez que seu filho precisar ser consolado, você terá que se fazer presente.
Quando estiver zangado, precisará diverti-lo. Se estiver triste, você será o consolo.

Está disposto a isso?

Infelizmente muitos pais não estão. E os filhos acabam sendo tratados pelos psicólogos (a minoria que tem acesso) depois de anos agarrados ao dedo ou chupeta.

Se seu filho está agarrado à chupeta, depois dos 3 anos... acredite: Você está falhando em alguma coisa!

Mesmo que seja por excesso de zelo, medo de magoar, ofender, entristecer seu filho. Ou pelo contrario...abandono.

Todo excesso faz mal. O resultado é uma protrusão da arcada dentária, desarticulações mandibulares e suas muitas consequências, dificuldades na fala, e etc...Alem da insegurança e carência.


Eu sei que parece impossível, mas acredite, basta tirar e estar atento para substituir as necessidades que a ausência da chupeta (ou dedo na boca) causará. Desde os 8 meses, já pode e DEVE fazer isso. Seu filho espera de você essa atitude.


Será uma das muitas vezes em que sua intervenção, mesmo parecendo má, será libertadora.


Deixo aqui o link contando minha experiencia, de como o Pedrinho deixou de chupar dedo.

Todos conseguimos, e se você estiver disposto, também vai.

MAE DE FAMILIA, AO VIVO, FILHO DESOBEDIENTE

Meu filho não obedece ninguem!



Tenho recebido muito a queixa, e desenvolvendo um pouco mais o assunto, descubro que a criança anda a ser "domada" pelos avós, escola, tios, primos, o amigo que vem aqui de vez em quando, e até pela namoradinha do irmão.

Outro dia, uma seguidora disse: "quem ama educa e por isso quanto mais gente manda, é porque mais gente ama."
Se assim for, eu gostaria de ser menos amada. E você? Quantos chefes quer ter?
E para piorar, imagine que esses chefes não só te ensinam o que é bom. Eles também te batem, ou poe e de castigo. Além de gritar com você sempre que "precisam"?   

Vamos lá entender o objetivo da educação: Queremos uma criança gentil, que não roube ou agrida, e tenha modos minimamente adequados a idade.

Se você é a mãe, pai, ou o único adulto que cuida dele, O que deve fazer para que ele respeite a ti e a todos onde ele passar?
Deve trata-lo com o respeito que uma criança precisa.

Criança não deve ficar sozinha, com tempo todo desocupado. Precisa ser carinhosamente amada e tem que receber bons exemplos de cidadania. Você da? Então o problema vai resolver-se rapidamente.

"Mas ele passa o dia com a tia ou avó... e não comigo."
Se receber de você essa educação, ele será educado com qualquer pessoa que o respeite. Não só agora, mas para sempre. Como vocês pensam que as boas escolinhas tratam as crianças? Respeito, didadica e gentileza.

Bastará 1 para corrigir... os outros apenas orientam de forma gentil.
Se algo correr mal, os outros CUIDADORES devem contar ao EDUCADOR o que aconteceu e este deve conversar com a criança. Apenas ele, e mais ninguém.

Não traia a confiança de uma criança, e tenha o respeito dela por toda a vida

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