Causas para o choro aflito do bebê (imprima e cole na parede)

O bebê está desesperado, e não tem fome. Você está cansada e não saber que fazer... cheia de sono e já não raciocina. Em casa, estão apenas você e o pobre pai exausto que na manha seguinte precisa ir trabalhar. 
Este texto é escrito a pensar em você anoite, sem poder sair de casa.

Antes de mais, prefira vestir no bebê um conjunto calça e blusa para  dormir, facilita verificar a fralda, e trocar, uma vez que nos primeiros 3 ou 4 meses, ainda temos que trocar as fraldas durante a noite, pelo menos as de cocô.

Foco! Siga esta checklist

1- Pegue no colo ( sim, é para pegar, e não quero saber o que dizem sobre isso) 

2- Coloque na posição de arroto e dê leves tapinhas nas costas, pode sim ser o milésimo arroto, que o está afligindo. 

3- Ainda na posição de arroto, vá despindo o bebê e verifique a fralda por trás, sem deitar o bebê, olhe por cima do ombro dele enquanto ele tenta arrotar.  Fralda limpa, e bebê deu aquele arroto? Então vai dormir!
Fralda suja? Troque!  

4-  Nariz está entupido? Aspire! Você deve ter em casa o aspirador nasal certo? Não??? Arranje um canudinho bem fininho e chupe. Com cuidado para não ferir o bebê. (E amanha arranje um)
Se você tem em casa um nebulizador, utilize agora, enquanto o bebê adormece. Não é preciso a masca colocada. Basta aproximar do rosto dele o vapor.


5- Verifique suavemente, sem assustar o bebê :Etiquetas, fralda apertada, roupa incomodando.

6- Temperatura do bebê... se a nuca dele estiver suada, ele está com calor. Retire o excesso de roupa. 
Parece febre? Coloque o termômetro.É febre? Dê o remédio indicado pelo pediatra para o S.O.S. 

7- Suavemente, toque o ouvidinho do bebê, se ele gritar mais alto, pode ser mesmo dor de ouvido. Respire fundo e aperte o outro, e veja se tem a mesma reação. Normalmente, dói apenas 1. Se gritar para os dois, pode ser pela forma como você tocou.

Mantenha a calma, e toque outra vez. É ouvido? Neste caso, ponha o analgésico que o pediatra indicou para S.O.S . Se tiver o contato do pediatra, ligue agora, e/ou assim que amanhecer,vá com ele para uma consulta de urgência. 

8- Se você sabe amarrar o bebê, fazer a trouxinha, aquele em que prendemos os braços e perninhas, faça agora. Não sabe?


9- Coloque o bebê com a barriga para baixo, ainda no seu colo, e embale o bebê assim. (NUNCA SACUDA O BEBÊ! se não você vai fazer uma "omelete" com o cérebro dele)


10- Ponha no berço, ou na sua cama, como vocês dormem normalmente. Ofereça a mama, ou a chupeta, e deixe-o dormir.

Se isto se repete por varias noites, crie uma rotina diária para cólicas e arrotos. 
Leia sobre Arrotos, e também,"como tirar os gases do bebê " isso vai te ajudar com as cólicas.

O que toda mãe de menino deveria fazer...



Joana: -"Oh mãe, o Pedro pegou minha boneca, não pode!"
Mãe: - "Então, por que não pode?"
Joana: - "É de menina!"
Eu sei... existem brinquedos com cara de menina, difícil negar.
Umas bonecas com frufrus, bolsinha Lilases com lantejoulas. Bonecas que dizem Mamãe, com tiara de princesa.
 
Um menino não pode brincar de boneca, mas eu quero que meu marido cuide dos filhos e ajude nas tarefas de casa?
Que contradição!

Eu sei, os meninos tem uma preferencia natural por carrinhos, legos, e bolas de futebol. Porém, também gostam de brincar de fazer comidinha, varrer a casa e brincar com bonecos.

Deve sim, partir dos pais, estimular em casa os direitos iguais, os mesmos direitos que agora adultos, tanto requeremos.
Corte do seu vocabulário o termo " de menino" e "de menina".
Brinquem de casinha, joguem futebol, e subam todos a árvore.
Ensine brincando que todos podemos e devemos fazer de tudo, que for honrado e saudável, nessa vida.

E a Joana? o argumento para explicar que "de menina" não existe, foi fácil. 
Mãe: -"Se boneca é de menina, a moto azul, a bola, e os carrinhos, são só de menino. Gosta da ideia Joana?"  



O castigo de Eva



Você vai errar,
Não vai saber sempre o que fazer, e mesmo quando souber, não vai estar segura.
Vai ser difícil... vai doer;

Vai chorar, ter medo de perder, vai "surtar".

Há de implorar por um segundo de silencio, e agradecer a Deus, aos Anjos e a quem passar, se eles dormirem

Terá insonia quando tudo estiver propício para dormir.
Vai sentir raiva e culpa quando ele brigar com você,
Especial e única quando lhe abraçar.

Vai tentar fazer tudo sozinha, enquanto reclama a falta de ajuda.

Não serão apenas flores, plumas e paetês,
Mas eu garanto, nunca mais vai querer outra coisa da sua vida,
Nada vai ser melhor, que vê-lo crescer forte e capaz.
Nada será mais importante,
Do que ser Mãe.

Leia também Contrato de Maternidade

Relato de uma leitora:Meu filho de 2 anos, sofreu abusos na escola.

Minha intenção não é alarmar e amedrontar, mesmo porque sei que as mães deixam seus filhos aos cuidados deles, porque precisam. Mas um alerta, para as mães saberem observar os sinais, que o próprio filho dá.

Esse caso é de uma leitora, Jessica Marques, de São Paulo, mas infelizmente, poderia ser a de qualquer uma de nós, em qualquer parte do mundo,



"Meu filho foi pra creche com 5 meses, porque minha licença maternidade tinha acabado, e eu estava com câncer. Meu marido trabalhava durante a noite.

Era pública,tinha ótimas referências de pais cujo filhos eram de anos anteriores, e próximo a minha casa.

Conheci as instalações e as professoras,achei tudo muito organizado e limpo. A diretora muito atenciosa e responsável

Meu marido levava e buscava,a rotina era toda informada em uma agenda. Relatava-se tudo, desde quantidade de evacuações, até febre se houvesse
Esteve tudo bem primeiro e no segundo ano.

No terceiro ano, a direção escolar e as professoras, sofrerão alterações.

No final de fevereiro eu percebi ele muito quieto, queria dormir e por diversas vezes chorava no meio da noite desesperadamente.

Não consigo controlar meu filho

"Olá eu curto sua página ...muito interessante e tem me ajudado muito...
Eu tenho um filho de 3anos e 2 meses ...infelizmente meu marido sofreu um acidente e veio a faleceu no dia em q meu nosso filho completava um ano de idade!Meu mundo desabou eu entrei em depressão, nos primeiros meses eu não conseguia nem cuidar dele .
Hoje eu não consigo lidar com ele ,pois tanto eu quanto os avós paterno fizemos tudo o que ele sempre quis, demos tudo o que queria, tudo pra compensar a falta do pai...
Hoje eu me sinto tão perdida me culpo,não consigo controlar ele da vexame não sai de casa pra lugar nenhum...deixo de castigo não resolveu ...até dei umas palmadas não sei mais o q fazer :( "

meu filho faz birra


Antes de mais, meus parabéns, você é mãe de menino, e isso significa amor sincero o resto da vida. Amor de cuidado e olhar de compreensão por parte de um homem que vai sempre te ver como a mãe guerreira, que mesmo depois de viúva, fez de tudo para educa-lo com amor.

Seu filho é exatamente igual ao de todas as mães que me procuram, e confesso que igual a minha há alguns meses atrás. Faz birra, quer chamar a atenção e nada é o suficiente. Em resumo, seu filho é normal. Não é mimado, não está assim pela perda do pai, ou pelo excesso de mimos.

Mas sim, a morte do pai, pode ter causado e pode estar causando excessos no comportamento. Como? A forma como falam do pai, como falam do comportamento do menino associado a perda do pai à frente dele. Dá-lhe sentimentos, com os quais ele não deve lidar. A criança não sente a dor da morte, essa dor é dos adultos. Ele sente falta, do que nesse caso, ele pouco teve, da companhia nas brincadeiras e cuidados. 

Não se culpe, o que ele faz, não tem nada haver com os mimos que recebeu ou com os "excessos" de cuidados que teve. É normal da idade, das descobertas e de alguma frustração.

O que pode estar desencadeando essas frustrações?
- Desacordo na educação
Quantas pessoas decidem a educação dele?  Quem manda? Estão todos de acordo na mesma ordem, ou um diz que sim, outro que não?
Alguém o ofende, chamam de malcriado e mau?

-Falar mal do menino a frente dele
Dizer que ele fez birra, que está insuportável, que faz isso ou aquilo, a frente dele. Essas coisas, fazem-no sentir-se sozinho contra todos.  

Quem é o defensor dele e que nunca deixa que falem mal, que batam que o ponham de castigo? Essa pessoa deve ser você. A pessoa que fizer isso vai conquistar o respeito de seu filho e admiração. 
Se ele não tiver esse defensor, vai estar sozinho e com medo, qualquer ser humano fica na defensiva, e isso sim, desencadeia toda a "guerra"
Ninguém maltrata, faz birra ou bate em quem respeita.

- Falta de empatia
Eu sei... todos estão sensíveis a perda do pai do menino, mas não é essa a empatia que falo, é a empatia do momento.
Para as crianças, um momento é a vida inteira. Tudo é intenso e para sempre.
Então, quando ele começar a se irritar, pare tudo, onde estiver, pegue ao colo ou se abaixe a altura dele, e entenda aquele momento dele. Ponha-se no lugar dele.
Se é um brinquedo, nem sempre é o objeto em si... é a prova de carinho, de poder, o que ele espera. 
Mas para isso te recomendo ler este texto Birra, e agora?

O ideal é você antecipar a birra e evitar-la.
Leia meus textos sobre birra.

Respeite os tempos dele, leve-o a passear em lugares para a idade dele. Se ele vai a creche, na volta, venha rindo e cantando musicas que ele gosta. Passe tempo de qualidade com ele. Crie vínculo com seu filho, faça dele seu melhor amigo, e seja para ele a melhor companhia.

Adoro sling, mas meu bebê fica no carrinho sim!

Eu amo o sling, quem já leu o texto "Bebê tem manha", sabe que eu usei mais de 1 ano e foi a nossa salvação.
Mas...
Com o Pedro, tentei, me parecia mais prático te-lo no porta-bebês, para  brincar com a mais velha,passear pelas ruas esburacadas e sem rampas. Porém, como sempre existe um porém. Minha coluna vertebral, já não aguenta. E, sim  decidi usar o carrinho.

Pedro com 2 meses no clube.


Tive outra perspectiva, das mães de carrinho.
Percebi que existe um certo preconceito, afinal, quem ama mesmo, leva junto ao peito. Será?  

Muitas mães dizem que o bebê no inicio, fica "chatinho", choramingando, isso é fato. A maioria, e mesmo recém nascidos, podem ficar assim.
Como eu disse, não tinha escolha, era no carrinho ou nada. 

Primeiro mês foi no sling, ainda aguentava os 4 a 6 kg. Mas já com dores horríveis, eu tirava aflita.
E quando coloquei no carrinho, é claro que ele reclamou. E o que eu fiz? Nada... continuei a empurrar, ignorei um pouco, até ele se acalmar. A falta de opção faz isso, você se obriga a aceitar. Ele aceitou, eu aceitei. 

Criei uma rotina, e todos os dias a meio da manha vamos ao parquinho (hoje com 9meses) e ele dorme no carrinho enquanto brinco com Joana. Amamento, pego no colo, e volta para o carrinho. Dou atenção, brinco, distraio, mas...no carrinho.




Ele recebe menos "apego"? Nunca!!! Ele é meu ursinho fofinho.

A Joana é mais feliz por ter estado mais de 1 anos no sling?  Sei lá... a verdade é que temos que ter algum "trauma de infância", e se este for o dele, tudo bem, eu posso viver com isso. 
Recomendo o sling? Sim, maravilhoso e super prático, para quem pode.
Quem usa o sling é mais próximo do bebê? Na minha experiencia pessoal, de mãe super apaixonada e que cria com apego, Não!

Como mães, não temos muitas certezas, mas eu garanto, meus dois filhos são muito amados.

Relato de uma mãe: bebê na creche desde os 4 meses.


Maedefamilia.pt


Somos só eu e meu marido na criação do Raphael. 
Quando estava grávida, decidimos que ele iria para creche assim que eu voltasse a trabalhar. 
Buscamos uma creche que tivesse haver com o que acreditamos ser o melhor para nosso pequeno, principalmente se estimulava o aleitamento materno. Encontramos e fizemos a reserva, eu já estava grávida de 5 meses. 

A adaptação foi tranquila, pois acredito que depende mais de nós mães passarmos essa tranquilidade para nossos pequenos.
Em três dias ele já estava adaptado. Eu mandava leite todos os dias e andava com a bombinha de tirar leite para cima e para baixo, uma loucura, mas queria manter o Rapha no aleitamento, pois acredito ser o melhor reforço para aumentar a imunidade do meu filho. 

Elas foram ótimas e nos ajudaram muito. Chorei! E fomos abraçados por todos da creche, vejo o quanto o Raphael é bem cuidado. 

No início escutei tanta coisa que me fazia mal e me sentir culpada: já na creche? :Tão pequeno! Coitado! Nossa você tem coragem?!

Peraí! Não chuta cachorro morto! São tantos medos , e principalmente aquela velha história: nossa ele vai viver doente!

Então, queria dizer para vocês que eu sofri a toa, Rapha vai fazer 8 meses e está na creche desde os 4 meses e está ótimo, cresce lindo e cheio de saúde. 
Não! Ele não ficou doente! Ele não largou o peito! Ele é muito estimulado, e quando chega na creche faz festa para as tias. 

O que eu queria dizer com a minha experiência? Por favor, não se sintam culpadas, precisamos retomar nossas vidas. Tive dúvidas se voltaria a trabalhar , e decidi que seria melhor para nós três.

Não tive ajuda dos avós, mas encontrei todo o acolhimento que eu precisava na creche do meu filho. 

Hoje deixo o Rapha na creche e vou trabalhar tranquila, pois sei que ele está em segurança. Esse é o meu bem maior, minha razão de viver.

Escrito por Aline Torres Gustavo, especialmente para o o Mãe de Família.

Depois do divorcio, meu filho está agressivo.


"Estou passando por uma fase delicada com meu filho, ele tem 1ano e 11 meses esta muito agressivo: Puxa cabelo, belisca, bate. Morder então nem se fala,muitas das vezes quero leva-lo ao parque ou em qualquer outro tipo lugar que tenha crianças, evito porque ele faz essas coisas e me coloco no lugar das mãe, é chato, ninguém gosta. E isso acontece em casa também minha mãe, avó dele e também com pai dele. Toda hora e a qualquer momento. 

Me separei do pai dele não sei se de repente pode ter causado algo que motive essa agressividade,
Me ajuda, já não sei oque posso fazer, nunca bati e acho q não vai adiantar agir dessa forma, procuro sempre conversar e falar serio com ele mas não adianta, ele faz novamente. 
Gostaria de saber oque posso fazer, já não sei mais.
Aguardo algumas dicas, obrigada!"

Foto do meu sobrinho André (lindo da Tia)


Resposta:

Ola, 
Que situação, você está refém do seu filho. 

Ao mesmo tempo que imagino seu constrangimento, penso na confusão emocional que ele está vivendo.

Sim, a saída do pai pode ter deixado o menino desorientado. Junto com a fase de descobertas dos 2 anos. (A crise dos dois anos)

Mas vamos a ação!

Bater com certeza vai destruir tudo. Não bata!

Parquinho é ótimo, mas por agora, evite um pouco de socialização. Pelo menos por 2 meses.

Saia para fazer coisas divertidas com ele, mas apenas vocês os dois. Ou a outra pessoa responsável por ele. Mas sempre focando na atenção a 100%.

Alguma coisa se quebrou e nem ele sabe porque ou como, mas se sente com medo. E esse medo se reflete na agressividade.

Toda agressividade é fruto do medo e da frustração do indivíduo.
Ninguém que se sente seguro, agride. E com crianças é igual.

Minha terapia para vocês é colo e risos. Se der, durmam agarradinhos.
Joguem bola, brinquem com massinha, bonecos e legos grandes, os próprios para essa idade.
Ele precisa de atenção e disciplina, e construir coisas vai ajudar bastante.

Nunca grite, discuta com ele ou a frente dele.
Como eu disse... alguma coisa se quebrou, e é tempo de reconstruir.

Não se sinta mal, por ele não socializar agora. 
Vamos tratar as feridas antes, deixar cicatrizar, para depois poder voltar a conviver.

Ainda bem que você tem essa disponibilidade de estar com ele agora. Ele vai mesmo precisar de todo amor e colo possível. 
Evite deixa-lo a cargo de outras pessoas, nos próximos 2 meses. 

Espero ter ajudado. Leia algumas vezes o que eu te disse... e tente seguir como uma receita de bolo. Eu tenho a certeza, que vai dar certo. 
Mas é claro, que estou aqui, se precisar.

Stephanie Cabrita

Leia também A Crise dos 2 anos

O papai não, eu quero a mamãe!

não gosto do papai


Isso pode sim acontecer, parecer que os filhos não gostam do pai.
Quando o pai chega, a criança esconde-se, fica mais zangada e diz:  "eu não quero o Papai!".

Sabemos que isso não é um sentimento verdadeiro, a não ser que a criança esteja sendo vitima de maus tratos, excepto nestas situações, isto ocorre porque a criança não sabe lidar com a ausência do pai.
O mesmo, com certeza, acontece com a mãe ausente.

Você tem que trabalhar se não todos morrem de fome, ou o mundo entra em colapso. Você é o guardião do botão vermelho que aciona uma bomba que pode acabar com o mundo. Não importa o motivo.
A única coisa que a criança sabe é: "O Papai /Mamãe, não está aqui."

Então vamos a "solução":
Vocês precisam ter uma coisa só vossa, uma brincadeira, um momento que os dois sejam inteiramente cúmplices. Sempre que você chegar a casa, e for possível, vão fazer a tal coisa. Nem que sejam 10 minutos.
Por ex.: Jogar bola, uma partida de dominó, fazer lego, construir um castelo de cartas, um jogo na consola, brincar de bonecas, fazer comidinhas de brincar. Não importa o que, faça com sinceridade de coração!
De preferencia, combine para que mais ninguém brinque aquele jogo, será apenas vosso.

A ausência é muito sentida pela criança, mas ela sente ainda mais as presenças inúteis.

Se você chega a casa, senta para jantar, vai ver televisão ou sentar no computador, e continuar ausente... Não espere amor e carinho espontâneo.
A criança vai tentar a primeira vez, a segunda a terceira... até que ela mesma vai começar por te ignorar. 

Criança ignorada pelos pais, não se tornam mais independentes, tornam-se infelizes e indiferentes também.

Regue sua plantinha todos os dias, e tenha uma arvore saudável com bons frutos,

Leia também, Tempo para seus filhos

Tão bebêzinho e já vai para a creche...

Não pega a mamadeira


Eu sei, ele é tão pequenino, mas você precisa trabalhar certo? 
Não tem escolha, precisa manter o emprego, a licença maternidade está no fim.
Se você está gravida e está lendo esse texto, vou te dar uma dica... comece a procurar creche! Há lugares em que é preciso guardar a vaga com 1 ano de antecedência. Oh vida difícil.

Não vou falar sobre os aspectos emocionais, mas como deve calcular, é sofrido. Mais para a mãe. Acredite, você escolheu bem e seu filho vai estar em boas mãos.
Se tiver a oportunidade de deixar com os avós até os dois ou 3 anos, realmente é o melhor. Mas se isto está fora de questão, vai para a creche e você deve ajudar o máximo possível nessa transição.

Não basta entregar a criança e se ocupar do teu trabalho.

O bebê mama e não pega a mamadeira.

Se eu cobrasse por cada mãe que me pede conselho sobre isso... eu já teria um bom pé de meia. (Risos)

Não pega na mamadeira, e já tem 4 meses:  Bebe no copo! Acredite, seu filho é capaz. Não precisa insistir com a mamadeira.

Pode também iniciar a introdução de sopas com 2 elementos, papas e frutas não exóticas, como maça, pera e banana. Em alguns países a primeira fruta é o abacate. Converse com o pediatra do seu filho.
Tente manter o aleitamento materno exclusivo, mas para isso, convém se preparar com algum tempo de antecedência, e congelar o seu leite. 

"Meu bebê vai chorar de saudades?"
 Sim e não. Ele é pequenino, vai sentir falta de colo. Mas vai se habituar a nova rotina.
São novos ruídos, movimentos e mais gente. Os bebês costumam se sentir seguros ouvindo vozes, e principalmente de crianças.

Mas o mais importante, se você amamenta, tente não desmamar agora. Antes de levar para a creche, amamente, e quando for buscar amamente, de preferencia ainda lá.

Não deixe seu bebê horas amais desnecessárias!!!
Trabalhe e volte correndo para busca-lo.
E jamais se sinta culpada por trabalhar ou estudar.

Mas atenção, creche implica contato com mais crianças e por sua vez doenças.  Esteja preparada para baixas medicas por assistência familiar. O que significa dizer, que você pode ter que faltar algumas vezes para cuidar do seu bebê doente.
Criança doente com febre ou o que for (identificável) não vai para creche. Por isso prepare-se.

E não se esqueça, tenha as vacinas em dia.

Dúvidas? Escreva para o blogmaedefamilia@gmail.com

Quero ter o segundo filho, mas tenho medo que ocupe muito o meu tempo.

Uma pergunta que tem se repetido muito.

Tenho uma filha de 4 anos e sou casada há sete. Estou com vontade de engravidar novamente. Pois sinto minha filha muito só, porém tenho medo de ter outro filho e não ter tempo para nada... Dizem que, quem tem outro filho não tem tempo para mais nada. Hoje tenho meu trabalho e meu marido o dele...

mae de familia


Olá querida leitora,
Filhos ocupam todo o tempo? Não e sim. Depende das suas prioridades.
Sei que no Brasil tem um período de licença maternidade, depois você pode optar por colocar os dois filhos na mesma escolinha... mas deve sempre se manter presente. 

Filhos são uma delícia, e se tratados com 100% de amor e respeito, eles não dão trabalho. Mas sim... precisam de atenção.

Tem sido ótimo para nós, ter o Pedrinho. A Joana nunca se sente sozinha, ele é uma super companhia, chora, pede colo, quer atenção, mas brinca ri, faz gracinhas, e já interage.

No início, por 1 ou 2 meses, foi mas difícil entender que a mãe não é só dela, que o colo não é só dela. Mas, tudo passa. E abusando do amor e o cuidado que essa fase merece, as dificuldades passam sem grandes traumas.

Tenho um texto sobre ciumes entre irmãos... deixo aqui também.



Pense com seu marido se vocês os dois estão preparados para noites sem dormir, de novo,  mil olhos na criança pela casa (imagino que a essa altura sua filha já brinque sozinha). 
Lembre-se como foi com a primeira. O segundo pode ou não ser mais fácil.

Se me perguntam: "você se arrepende?" Eu respondo: "quero mais!" (Risos) Mas eu sou assim. Prefiro me reinventar profissionalmente, alterar vontades e sonhos, e ter meus filhos. Nasci para ser mãe. Mas entendo, quem tenha nascido para ser medica, enfermeira, engenheira, padeira. Eu escolho ser mãe, e trabalho para mim é só ajudar o próximo e fazer dinheiro para o fundamental.

Eu fiquei sem tempo para nada? Não, eu faço 98% de tudo o que quero.
E o que eu quero é estar o máximo possível com eles.

A vida é feita de escolhas, e a minha é ser mãe.
Recomendo que leia este texto Mais filhos para que?

Eu ando gastando muito essa frase de Antônio Machado, mas a verdade é que ela faz muito sentido: "Caminhando se faz o caminho" 
Se você quer mais filhos... faça, e durante a necessidade, os caminhos vão sendo feitos.  Nunca vai ser o tempo certo para ter filhos. Pense nisso.

Se ainda ficou com dúvidas, fale comigo.

Aprender a andar.


Mãe de Família


Porque nos impressiona tanto, quando um bebê começa a andar?
Talvez seja a vontade de conseguir...ou a força de tentar e não desistir.

Todos torcemos a favor, ficamos ansiosos a espera... 
"É agora, vai que tu consegues!".

Que mistério é esse? Quando um indefeso bebê é capaz de mais que um homem.
Quando sinceramente queremos que aconteça, sem invejas, ciumes, ou nada contra.
Queremos, que ele vá e ande.
Aplaudimos, nos intusiasmamos, queremos ve-lo tentar. 
Lutar pelo seu objetivo... andar sozinho.

Ficamos felizes, ele conseguindo ou não.
A pureza e simplicidade, que em nada nos faz temer.
Enquanto espectadores, não nos sentimos ameaçados ou intimidados.

Nesse momento, somos como Deus:  Amamos, queremos apenas o melhor, e se for preciso amparamos.

É quando um bebê ensina-nos , o que é ser capaz.
Cair e levantar...
Tentar e sempre seguir em frente... esse é o sentido da vida.

Nascer em Amor

Como deve ser um Parto, você sabe? Ou deixou a cargo do seu medico e no dia descobre?!
Infelizmente, é a realidade para a maioria das mulheres. Mas como eu sempre digo :
"Informação pode te salvar a vida."
Você não é menos que o profissional de saúde que te vai ajudar no parto. Aliás, você e seu filho, são a estrela do espetáculo. Não deixe acontecer, planeie, e saiba seus direitos.

Se não aconteceu com você com certeza já ouviu falar de situações em que o pai é proibido de estar presente, ou limitado a certos momentos. Será o pai menos importante que o resto da equipe, durante o parto?

Pensando nisso, a Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto, preparou para nós, Famílias,  um dia inteiro para ensinar - tudo que tem direito - sobre plano de parto e o papel do pai no Parto. Porque sim, o pai pode e deve estar presente.




Venha estar connosco neste dia, e busque sua munições. Aprenda sobre seus direitos, em uma linguagem simples e direta.
Pare de buscar informações soltas pela internet, e vá direto a quem sabe de verdade e defende os nossos interesses.

A Associação Portuguesa Pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto, foi criada a pensar em nós, mães de Família, que muitas vezes não temos voz.

As inscrições podem ser feitas na página Nascer em Amor

Leia também,  Qual o melhor Parto, cesariana ou normal?



Não tenho prazer no sexo (leitora pergunta)



"Fazendo amor com meu marido não sinto nenhum pouco de prazer. Gostaria de saber da mãe se isso e normal ou estou com problemas?"

A mulher casada não ter prazer é o mais comum, mas está longe de ser o normal.
Como você vê seu companheiro?
Gosta dele? Olha para ele e pensa: "que homem gostoso!!!" Ou pensa: "lá vem ele de novo"...

E como ele faz? Chega, mete, ejacula e sai?
Se for assim, realmente não dá para sentir nada. E isso é o pior que se pode fazer. Muitos homens são assim, e penso que em parte é culpa das mulheres, que depois de um tempo de casado, ou porque tem filhos, apenas fazem sexo para complacer o marido. Ou melhor, não faz sexo, apenas abrem as pernas e manda entrar.
E com certeza é culpa do marido que não entendeu que o prazer dele tem que ser o dela. Ou seja, o tesão dele deve ser, a mulher dele tendo orgasmos. Não ser egoísta e gozar sozinho.

Mas isso tem solução.
E se não parte dele, a busca pelo seu prazer, pode e deve partir de você mesma.
Na cama a esposa pode ser "safada".
Porque realmente, estar ali, levar com um pênis, sem vontade nenhuma, e depois acabar, isso não é nada bom. E é ruim para ele também.

Antes de mais, você deve gostar de você.
Se prepare, esteja limpa e com cheiro bom. Por você! E exija (com carinho) isso da parte dele também.
Depois, pense no sexo. Pense em você com vontade de fazer. Pense no seu corpo, no corpo dele. Fantasie o que você quiser... mas na hora do sexo só pense em coisas eróticas. Esquece os filhos, a casa, o trabalho. Foco no tesão!
Entregue-se, toque-se, ponha a mão dele onde você gosta de ser tocada. Mas sem pressão!!! Tudo eroticamente.
No inicio, ou nas duas ou 3 primeiras vezes pode ser que não seja como você gostaria, ainda... mas sexo é assim: Quanto mais se faz, melhor fica.

Não pense nele como o marido que fez isso ou aquilo hoje. Que entrou com o sapato sujo, deixou a toalha no chão do banheiro, ou que, disse aquela grosseria. Pense o mais sexual possível. 
É seu marido, e você é mulher dele, pode ser devassa. Até Deus apoia.

Foco na "safadeza" para você mesma, e para ele. 
Quando se aperceber, que está te dando prazer, ele vai querer fazer mais vezes do jeito certo.

E isso vai se refletir positivamente no vosso relacionamento. Aumenta a vossa cumplicidade, carinho e respeito.
Mas se isso não acontecer, se ele é um "ogro", bruto que não te respeita... A porta da rua é serventia da casa! 
Boa sorte, e bom trabalho de reconstrução da sua vida sexual.

Leia também Mulher submissa

O Dom de educar com paz.


Mãe de Família
FOTO Joana e o Pai. 

Sempre haverá alguém para te apontar o dedo.
A verdade é que não importa o que você fizer, para os "cheios de opinião", você vai estar sempre errada.

Mas e seu coração de mãe, o que diz?

Coração de mãe tem um dom único. Nós sofremos com o sofrimento dos nossos filhos. É o que Jesus falava sobre "sofre com os que sofrem".

A mãe "de verdade" tem um amor muito puro por seu filho. É um dom, e uma escolha divina que fazemos todos os dias.

Acordamos e decidimos nos levantar porque eles precisam de nós.

Vivemos por e para eles. É a nossa melhor escolha. Uma entrega desinteressada.

Quando fazemos alguma coisa errada, quando gritamos, batemos ou não socorremos, sofremos... e este, é um maravilhoso sinalizador que temos, para saber quando fazemos mal.

O que não te trás paz, não pode ser bom.


Que tipo de mãe você quer ser?

A proprietária que decide e manda no seu filho, e que tem o futuro dele nas suas próprias mãos...

Ou a mãe amorosa que ensina e orienta. Que "vive pela fé", sabendo que fazemos nossa parte mas que realmente quem atua é Deus?

Como eu disse antes... temos esse sinalizador dentro do nosso coração de mãe, é o Espirito Santo, confie Nele.

Faça o que te trás paz. Porque o perfeito amor, só se mantem puro na paz.
Não se deixe corromper.

"Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio. E contra essas coisas não existe lei." Gálatas 5.22,23.

Leia também Bondade te envergonha?

1 ano e 10 meses. Não come sozinho.

Boa tarde!! Me chamo Angélica, e sou mãe do pequeno Lucas de 1 ano e 10 meses. Sempre leio suas postagens, e tento seguir cada orientação.. Agora acabei de ler sobre como como incentivar a criança a comer. meu filho não come sozinho. Sei que tenho que deixa lo fazer isso, mas não consigo, sinto como se ele não fosse comer bem. Ele ainda mama no peito, e ouço muitas criticas por causa disso. Muitas inclusive, falam que ele não come bem por mama. mas ele come... E outra é em relação ao peso dele, ele esta pesando 13 quilos. Queria sua opinião. ele esta em um peso bom/?? O que mas posso fazer pra ele estar bem :D

Minha Joana com 1 ano e meio



;) boas Angélica... Eu não sei a altura dele, mas com certeza 13kg está em um ótimo percentil para os 2 anos de idade. Então ele está com pelos menos 2 meses de vantagem.

Quanto a amamentação, mantenha o quanto tempo vocês quiserem. Mas, eu depois dos 2 anos, limitei a noite e em casa. Se você se incomoda com os olhares ( eu evito incomodar) converse com seu filho, e tente amamentar em lugares vossos. 
Nunca esconda a amamentação. Você amamenta! Seu direito e direito dele. 
Minha menina de 3anos e meio quando se sente carente, me pede o peito. Tenho um filho de 8 meses, amamentei a gravidez toda. Quando o bebê nasceu, foi uma ótima ajuda na altura em que o leite subiu e temos leite para dar e vender. Mas depois disso,ela mesma dizia que queria só um pouquinho... porw o mano precisa mamar.
Eu sei que contanto, parece meio selvagem, ou melhor, da natureza... mas faz-nos bem e ela é cheia de confiança e feliz. 
Quanto a ele não comer bem...
Faça sopa! Mas... não dê na colher. Dê no copo. 
Bebês adoram sopa, você só tem que descobrir o gosto dele. 
Costumam gostar muito de canja com massa de letrinhas... porque é macio e fácil de engolir. E sopa de legumes triturada, com varinha mágica ( não sei o nome no Brasil) ou liquidificador. Pode colocar carne, alho e temperos naturais que você sabe que ele gosta.
Dê morno, num copinho e ajude ele a beber, se ele ainda não segurar bem... sopa não é tão fácil, como água né.

  • Tente dar 2 vezes por dia a sopa. Sopa bem conservada, dura bastante no congelador. Então tenha sempre em casa pronta! 
Isso é só uma entrada... depois, comam juntos o resto da refeição. Cada um na sua cadeira sem stress... afinal ele já está alimentado. 
Depois, comam sobremesa.
Mesmo que ele apenas belisque um pouquinho, ele vai estar nutrido.

Faça isso, 2 vezes por dia... almoço e jantar, e sente com ele a mesa, 5 vezes por dia.
Duvido, que ele fique mal alimentado. 

  • No café da manha, um pouquinho de pão, polenguinho, banana..o que tiver, de manha, e mama.
  • A meio da manha, um iogurte ou um pedacinho de fruta (de inteira e coma também) 
  • Depois o almoço como eu já disse...
  • A seguir lanche a meio da tarde... o mesmo do meio da manha... 
  • Depois jantar como eu disse antes. Sopa, comida e sobremesa.


Aqui são 8h da manha, e estamos na hora do café da manhã... olha meu bebê entretido com uma panqueca. Eles adoooooooram. 
Faço sem leite, simples e rápido (5minutos), para as manhãs... clica AQUI  e leia a receita.
(Antes era apenas aos fins de semana...mas agora tenho feito quase todos os dias, porque eles adoram e é muito saudável)
Leia também Comer com as Mãos


Se você quer aprender a educar sem bater... leia o Maedefamilia.pt e aprenda diariamente a amar para educar, e a educar para amar.
Stephanie Cabrita A Mãe de Família.
como educo sem bater?

Leia também Bater ou Castigar

Eu escolho perdoar

Você já viu aquele filme, Quem quer ser milionário?
Tem uma cena interessante, em que o garoto cai no cocô.
Quando alguém nos ofende, é assim que o ofensor fica.
Fica em meio a porcaria, e quanto mais fala, mais se afunda. É difícil não ter pena.

Pena por diversos motivos, mas o principal é, por saber que quem ofende não é feliz. Não tem paz. E que o coração desta pessoa está exatamente igual, ao que saiu pela boca dela, nojento.

Infelizmente, algumas pessoas precisam ser deixadas de lado. Isso não significa que não as perdoamos. Mas significa que não queremos dar a chance para que ofendam de novo, e também pelo cheiro de cocô difícil de aguentar.

Eu sei que há casos terríveis, situações horríveis em que parece que devemos nos vingar e que odiar e humilhar quem nos fez mal é a melhor resposta.

Ceder, ceder, ceder, SE AFASTAR e viver em paz. É melhor, do que estar cheio de razão, e ficar maquinando o que fazer contra o outro para revidar.

Ah... e quem perdoa não esquece. Se lembra sim, mas não com ódio. Com inteligencia para não se deixar maltratar de novo, e compaixão para estender a mão, na necessidade, mesmo se lembrando do que te fizeram.

Como disse o apostolo Paulo... 
IITimóteo 4.14  "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.
15 Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras."

Ele não amaldiçoou, não pediu que fossem atras dele para se vingar. Disse... que "ele pague segundo suas obras". E depois orientou a Timóteo, para que ele também se afastasse, porque ele, Alexandre, não estava interessado em sair do cocô.

Quando não perdoamos, nós perdemos.
O que o outro disse ou fez, foi mau, as vezes é terrível, imperdoável. Mas não pode ter domínio sobre nós.

Por isso, perdoe, livre-se disso de dentro de você, e se afaste.

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Bebê de 1 ano fazendo birra

imagem da maedefamilia.pt


Meu filho só tem 1 ano, e já faz birras grita o tempo todo quando quer algo, faz o maior escândalo. Repito só tem 1 ano. Eu como mãe me sinto muito frustrada por não saber controlar isso, as vezes a não tenho paciência,  chego ao ponto de chorar. O que eu faço?

Avalie os fatores normais: ele está descansando o suficiente?
Ele brinca na rua, parquinho? Descarrega a energia?

Não é uma birra apenas para conquistar alguma coisa. Mesmo que te pareça isso. 
Tem um motivo por trás disso e acredito que seja uma dessas situações a seguir:

1- Desconforto =  por cansaço, dor física ou maus tratos ( não sei se ele está na creche, se gritam com ele, se batem)
ou
2 - Carência = falta de tempo de qualidade, atenção , família aos gritos ou transmitindo nervosismo e ansiedade, algum problema entre os pais.
Ou
(Não penso que seja o caso, mas preciso apresentar a hipótese)
3- Algum tipo de autismo (existem vários níveis) ou outra alteração psicológica.Para isso é necessário diagnóstico em consulta presencial. 

Meu conselho é.. identifique a causa, que torcemos mesmo que esteja dentro de uma dessas 2 primeiras categorias. E resolva!

Eu sei bem como é vida de mãe de bebê. E essa condição pode nos desequilibrar.
Por isso... se trate também!  Tente ter um momento de fuga todos os dias.

Saia para caminhar, pelo bairro mesmo, com o carrinho do bebê.
Com sorte ele dorme e você caminha.
Resolve o problema do cansaço dele - se for esse -  e seu, que pode estar precisando de um pouco de *Beta endorfina.
Caminhar acalma, revigora o animo e aumenta a auto estima.

E na hora da birra... respire fundo, dê um sorriso bem malandro e sopre a barriga dele. Você já deve ter um truque para faze-lo rir... cócegas, alguma careta. Cada mãe tem sua "carta na manga", use!

maedefamilia.pt


Transforme o mau estar em brincadeira. Jamais brigue com um bebê de 1 ano.
É desnecessário e pouco produtivo. Troque toda zanga por brincadeira. 

Aproveite essa fase deliciosa de 1 ano.

Se você não se sentiu respondida, fale comigo inbox. Ou envie um email para blogmaedefamilia@gmail.com , para evitar expor sua vida.

*Beta endorfina é o hormônio responsável pela sensação de prazer liberado durante as atividade físicas e orgasmo sexual.

Socorro, meu filho está terrível!!!



Birra?? Foto de Mãe de Família

Sim, eu dei uma "exagerada" no título. Mas quando as coisas esquentam, tudo fica assim, à flor da pele.

Sabe aquele momento em que você perde o controle das coisas? A criança se desespera, começa a gritar, e você implora a Deus para te fazer invisível?
Sim, é mais fácil, você ficar invisível, do que a criança se acalmar.

Como fazer a criança "voltar ao normal"?
Empatia.

Aliás, esta é uma solução que deveria ser usada com todo ser humano.

Coloque-se no lugar da criança. Não menospreze a dor que ela está sentindo.
Dor por frustração, cansaço, sono,confusão mental, medo, insegurança, revolta... dor sem motivo aparente. Mas dor.
Sinta essa dor, tenha compaixão e não raiva.
Pare, respire, esqueça todos que estão olhando. 
Não tente se exibir, mostrar quem manda. 
Tenha compaixão, e se preocupe com o seu filho, que está ali sofrendo. Por mais que você saiba que não existe razão para tamanho escândalo.

Olhe com amor, abrace.
Pegue no colo. Não para levar a criança para outro lado. Apenas para estar ali com ela no colo.
Sem gritos, ou tom áspero, diga: "Eu estou aqui. Vamos sair daqui e vamos ficar juntos."

Ser Mãe, exige muita paciência. E isso não é apenas dom, é escolha.
Você a todo momento tem 2 escolhas. Se irar, ou ceder ao amor e com ele seu fruto, a paciência.

É como a história dos dois lobos. O lobo mau e o lobo bom que lutam entre si.
Vence o lobo que alimentamos.

" No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." 1João 4.18

Tenho uma bebê, tive aos 17 anos. Quero voltar a estudar. Ponho na creche?

Oi, boa tarde queria muito uma ajuda.
Tenho uma filha de 1 e 5 meses. Tive ela aos 17 anos. Sou casada,parei os meus estudos para me dedicar a ela mas quero voltar a estudar, e quero coloca na creche,mas fico me perguntando? Sera que já ta na hora de coloca lá na creche?  Sera que vou estar certa??  Me ajude por favor
Atenciosamente,
Ingrid da Silva Moraes barbosa

Foto Mãe de Família


Olá Ingrid
Você deve estudar.
Sua filha vai adorar a escolinha, vai brincar e se divertir. 
Vão cuidar da alimentação dela.

Procure com atenção uma creche. Fale com alguém que tenha filhos na creche. Pede uma dica de outra mãe.

Mas deixe-a o minimo possível.
Ela continua sendo sua inteira responsabilidade.
É sair da sua escola, vir para casa estudar um pouco... ou se tiver que trabalhar...trabalhe. Mas nunca deixe sua filha para estar com amigos, ir fazer as unhas... passear no shopping.

E quando estiver com ela... faça esse tempo ser maravilhoso.

Brinque muito, desenhe com ela. Vá ao parquinho... Cante.

Tenha uma coisa só vossa. Só de vocês as duas.
Isso é muito importante. Ler um livro que ela goste...sempre a mesma hora.

Ou mesmo todos os dias um banho bem divertido juntas. Com musicas e tudo mais que ela gosta.
Não precisa ser por muito tempo, mas precisa ser constante.
Faça todos os dias aquela hora certa.

E estude!!! Trabalhe!! Sua filha vai te admirar muito, com certeza.

Se prepare... na primeira semana é um pouco difícil.
Coração de mãe sofre. 

Mas é pelo melhor. Ela precisa de uma mãe capaz, com estudos e sustento para ela.

Ponha na creche, mas mantenha a rotina que te disse. 
Não descuide da educação dela. Quem educa são os pais. 

Beijinhos da Mãe, Stephanie Cabrita.

Amamentar sem bico do peito. Relato de uma mãe guerreira, que venceu o desafio.

Stephanie - Olá Mayara,  vi seu comentário, e sinto que você tem muito a nos ensinar.
Gostaria de nos contar sua história?

Mayara Miranda - Sobre a amamentação ?! ...
Me da calafrios só de lembrar pelo que passei :'(

"Antes de ter a Melissa eu não tinha bico no peito, umas pessoas falavam pra esfregar a bucha vegetal, outras pra passar pomada e muitas outras coisas. Difícil saber o que realmente iria dar certo. A única coisa que fiz foi tomar banho de sol por 15 min todos os dias.
Todos me diziam,que na hora que o bebe nasce, o bico simplesmente aparece.
No dia em que minha filha nasceu e fui amamentar parecia tão fácil.
Amamentei tranquilamente no primeiro dia, mesmo sem bico, coloquei a boquinha dela na mama e ela sugou direitinho (pelo menos era oque eu achava).
No segundo dia a coisa começou a ficar feia.
Amanheci com meus seios empedrados, vazando leite, e nada de bico aparecer.
Começou minha luta para amamentar.
Vieram enfermeiras e médicos me ajudar mas nada dava certo.
Toda hora vinha alguém me ajudar. Me ordenhar, massagear as minhas mama. Mas estava tão difícil que as enfermeiras suavam e nem conseguiam tirar meu leite.
Eu chorava o dia inteiro.
Fiquei 3 dias no hospital, 1 dia a mais do previsto, por que Melissa tinha perdido peso e os médicos estavam preocupados de eu não conseguir amamentar.
Cheguei a dar o leite que me trouxeram do banco de leite. Chorei ainda mais, nessa hora, porque pensei que não tinha mais chances de amamentar minha filha.
Vê-la tomar o leite de outra mamãe, pra mim, foi muto difícil.
No dia da alta, enquanto assinava os papeis, ouvi uma enfermeira falando para outra -"Essa menina vai voltar você vai ver, ela não tem condições de amamentar".
Sai do hospital paralisada...
Chegando em casa, deu a hora de amamentar, eu chorava de soluçar, me contorcia, e não queria ninguém por perto pra ver meu sofrimento.
Minha mama ficou em carne viva, rachou, saia sangue na boca da minha filha.

Foto da Mayara, amamentando Melissa, ainda recém nascida.
Nota: essa mãozinha segurando sua mão, Mayara, vale mesmo tudo!

Em casa tudo era pior porque não haviam enfermeiras para me ajudar.
Passei tanta coisa na mama: Casca de mamão, casca de banana, alface, fiz compressa de chá de camomila. Passei 3 tipos de pomada, passava o leite, e nada parecia ajudar.
Ficava o dia inteiro com as mamas de fora, chegava visita e eu não estava nem aí. Costumo dizer que minha vergonha ficou no hospital.
Cheguei a ir 2 vezes no banco de leite do hospital para procurar ajuda e ver se estava fazendo alguma coisa errada, mas a pega estava correta e Melissa estava sugando perfeitamente.
Sogra, mãe, parentes e amigos insistiam para dar a fórmula, mas isso nem passava pela minha cabeça. Amamentar é um momento único entre mãe e filho, eu não queria perder esse momento magico por NADA...
Dois meses se passaram e, por fim, estava amamentando tranquilamente. Apenas uma mama tinha saído o bico, o outro só saia quando ela mamava.
A única coisa que achei que realmente funcionou foi a compressa gelada de chá de camomila. Passava o meu próprio leite e deixava secar e deixava as mamas respirarem (eu ficava o dia inteiro com eles pra fora rs)...
Hoje Melissa tem 4 meses e continuo apenas com 1 bico. Mas apesar de todo sofrimento que passei, eu não me arrependo.

Melissa, filha da Mayara.
Tenho muito orgulho de mim por não ter desistido em nenhum momento.
Sei que fiz a coisa certa pela minha filha, ter ela me olhando e me fazendo carinho enquanto a amamento. Dor nenhuma me faria desistir disso.
AMO minha filha, AMO amamentar."

Obrigada Mayara Miranda. Você é uma verdadeira Mãe de Família!




Marido e Mulher, minha experiência pessoal



Não divido o tempo.

Todos juntos sempre.
Se eu pudesse... iria jantar apenas os dois 1 vez por semana, ou ia para uma noite escaldante num hotel rsrsrs...mas não temos ninguem, por isso, sempre todos.

Vida romântica?

Minhas expectativas, meu conceito de romance não são "hollywoodianos".
Acredito no amor normal, do dia a dia.
Brigamos, discutimos, graças a Deus dentro do normal. Sem faltar ao respeito. Sem nunca dormir sem resolver as pendencias. Ceder, ceder, ceder... admito meus erros. Eu sei que, muitas vezes, no fim do dia eu estou mais chata, cansada... sem saco.


Não somos propriedade um do outro.

Somos 1? Nesse momento somos 4.

Educação e formalidade são indispensáveis para mim. Com filhos, marido, até com minha mãe.

Preciso de cumplicidade para viver com alguém.
Cumplicidade não é sinônimo de libertinagem
Sem cumplicidade eu não consigo ser íntima.

E cumplicidade se conquista.

Como eu faço isso?
Coisas em comum. Mas precisam ser coisas sinceras.
Por exemplo: Não gosto de MMA (aquelas lutas que nem sei bem o nome), nada contra... mas não acho mesmo divertido. Meu marido ama!!! Assiste toda semana os preferidos dele.
Mas eu não vou sentar para fazer de conta que eu gosto.

O que gostamos em comum? Ver filmes e séries.
Então vemos juntos. Estes pequenos momentos nos unem todos os dias. Somos amigos, parceiros de filmes.
Fora o normal, filhos, casa, família... temos nosso escape, quase diário, a ver nem que seja 1 episodio de 45minutos enquanto os filhos dormem. E esses pequenos momentos, tempo de qualidade, realçam nossa cumplicidade.
Até assistimos filmes com a Joana de 3,5anos. É um momento certo aqui em casa.

E assistir o  Caio Fabio , online.  Amamos ver juntos. E se vemos em separado, comentamos a respeito.
Isso nos une.

Tenho momentos assim, com minha filha também, eu adoro desenhar com ela...


Um relacionamento pode não dar certo?

Uiii se pode!!
E há que se respeitar isso também.

Não somos propriedade, e se não estamos bem, temos o direito de ir. Mas estamos unidos o resto da vida. Além da vida em comum que temos nesses ultimos anos, temos filhos.

Mais importante do que ser marido e mulher, é sermos servos do amor.
E no amor, não cabe amargura e ressentimentos.
E como só podemos servir a um Senhor... temos que escolher.
A escolha é fácil.
Escolho o Deus do Amor. E nunca ao deus da posse.

Por isso... Respeito, admiração, cumplicidade, ceder e admitir os erros... E o principal, e que engloba tudo é Servir juntos ao Amor.

Gravida abandona seus animais?

Um desabafo que uma amiga postou hoje, e achei a cara do Mãe de Família.
Ela está gravida do segundo filho. A Manoela está no forninho, e a espera está uma linda família, que não abandona os seus.


"Me revolta ver notícias de animais abandonados seja por quaisquer motivos, mas principalmente porque uma mulher engravidou e resolveu que não há mais lugar em sua casa ou no seu coração para seu peludo.

Como assim?
Como você diz amar um animal e da noite pr'o dia não o ama mais?
Eles tem sentimento assim como você e são os amigos mais fiéis que qualquer ser humano pode ter.

Engravidei do Gui e tínhamos o Argos e Marrie e ainda assim resolvemos ficar com seus bebês: Thor e Maria Flor. Ao invés de abandonar, os mais velhos, fizemos crescer mais ainda nossa família. Nunca os distanciei desde o dia que cheguei da maternidade com ele.

Guilherme ama todos eles, mesmo o Argos tendo ciúmes de mim com ele.
Eles se entendem e se respeitam!

 Marrie é uma mãezona, cuida e não desgruda dele.
 Thor tem seu jeitão estabanado e quer lamber e roubar todos os seus brinquedos.
Maria Flor, é tão boazinha que Guilherme deita e e rola com ela.

Gui ama dar ração na boca deles, quando vê uma vasilha na sua frente não sossega.

Se um dá trabalho, imaginem quatro e um bebê?
Mas não me arrependo pela nossa decisão e escolha. Trabalho dobrado por eles!
Deixo a recompensa vir através de lambidas e chamegos...

Foto da Mãe do Gui e da Manoela.
Essas fotos foram tiradas hoje pela manhã, em mais um momento de carinho dos dois.

Manoela vem aí para dar e receber mais amor!"
Clara Kleinlein, uma super Mãe de Família.

Leia também Ter ou não um cão em casa?

Carrinho de bebê, até quando?

Ser mãe é viver rodeada de tabus e opiniões alheias. E a maioria, contra a nossa vontade.



Conversando com minha irmã ontem, ela me dizia que em menos de 1 hora, 5 pessoas diferentes vieram falar com ela, sobre o "absurdo" que era, ela levar seu filho no carrinho.

Meu filho me Responde. Pergunta de uma leitora.


Janaína...você está por aí?

Como vocês sabem, aqui no blog, temos um espacinho, para vocês deixarem vossas dúvidas. 
E a Janaína, deixou uma dúvida,mas o email voltou. Aparentemente, algum erro no email que ela deixou. 😯

Mas eu já tinha respondido... então aqui vai.

Ela perguntou " Como faço para que meu filho de 4  anos pare de me responder?"

Trate ele com amor. 
Brinque com ele. 
Fale sempre baixo, sem gritos. 
Não o obrigue a fazer o que você pede. Torne o que você quer que ele faça, interessante para ele.
Seja divertida e mande menos.
Sente no chão para brincar, jogue bola com ele.
Ninguém maltrata a quem admira.

Seja admirável.

Beijinho, e obrigada por me escrever. 
Stephanie Cabrita, a Mãe de Família

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Eu sei que pode até parecer uma resposta simples. Mas a verdade é que com crianças, a mudança tem que vir do adulto. Da abordagem. Da forma como falamos com eles,como cuidamos e ensinamos.

Não é o que eu falo é como eu falo.
E quanto ao ser admirável. Não quero com isso dizer que ela não seja uma mãe maravilhosa e admirável. Só de estar aqui no blog lendo e enviando emails em busca de ajuda, prova o tipo de mãe interessada que ela é.

Mas o critério de uma criança é bem diferente.

Ela quer brincar, ser ouvida e ter carinho. E se isso não bastar... faça uma auto-avaliação. Vai encontrar em você o motivo para as "respostas" mal criadas do seu filho. 
Não estou julgando, estou falando por experiencia própria. Eu também erro... o tempo todo. Mas o estar consciente disto, me faz tentar acertar mais e fazer melhor.


Estatuto da Criança bem comportada



Criança deve brincar, correr, falar alto e rir muito. 
Deve comer, se lambuzar, sentir texturas e se expressar.

A criança deve inventar, imaginar, fazer de conta;
Precisa se aventurar, rir das palavras difíceis;
Cair, ralar o joelho e olhar direto para o sol.

Pular na cama, no sofá, desbravar esconderijos;
Inventar musicas e palavras novas. Se zangar.

Querer por que sim e não querer por que não.

Precisa rolar no chão, tentar fazer cambalhotas e dizer cabeu;
Provar a pimenta, entornar o saleiro e balançar as perninhas na cadeira alta.

Mexer nos brinquedos, dar língua aos desconhecidos que assustam, e virar a cara quando não quer beijar.

Criança deve ser espontânea...

Fazer criancices e ser infantil.

Deve ser protegida e orientada;
Receber ajuda, sem criticas ou defeitos.

Qualquer criança deve poder, descobrir os limites de uma existência que "começou a começar".

Deve acima de tudo, ser amada...

E afastada de quem não sabe amar.



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