Desmame.

Boa noite! Curto muito sua página.. já me ajudou muito nessa caminhada que é ser mãe.. por isso venho aqui lhe pedir ajuda,estou perdida.. meu filho tem 1 ano e 2 meses.. Um fofo! Meu amor! Mas há algumas semanas venho passando por uma difícil situação.. preciso fazer uma cirurgia.. não posso adiar pois a espero a 12 anos e para isso preciso tirar meu baby do mama do peito. Ele mama em livre demanda desde que nasceu, já come super bem, não aceita mamadeira e solicita o peito principalmente a noite. Almejava o desmame natural, mas a cirurgia sairá em 2 meses. Li vários textos na net, q em nada me ajudaram,pelo contrário, me deixaram com a consciência pesada.



Olá .... aos poucos comece a retirar a mama. Esteja atenta principalmente a sede dele. Se ainda não tem, compre uma garrafinha para beber água sozinho. Deixe bem disponível para ele mesmo ir buscar. Nessa fase, pedem mais leite ao longo do dia por sede. 

Durante a noite, não ofereça a mama no primeiro chorinho dele. Tente apenas acalma-lo para que volte a dormir.
Se vocês dormem juntos, tome um banho e passe um hidratante no peito, para camuflar o cheiro. Troque a roupa de cama e qualquer vestígio. Essa parte custa um pouco mais, porque estamos cansadas, mas com sorte bastarão duas noites, e acabam-se as mamadas noturnas. Para outras mães pode parecer estranho, mas quando fazemos livre demanda, nos habituamos a oferecer o peito meio dormindo, e é rápido. Mas a verdade, é que ,não é uma necessidade nutricional deles. 

Atenção a alimentação, ofereça comida fácil como purê, alem da comida normal, pelo menos nesse período de desmame.

Evite durante todo o tempo oferecer a mama, até para adormecer. 
Brinque muito, para deixa-lo exausto. Dê um banho longo, que cansa ainda mais, evite a posição de embalo. 
Peça outra pessoa, se possível, para pô-lo a dormir.

Em todo o processo, não use decote. Nem para dormir. Ele não deve ver seu peito, nem muito a forma dele. Camuflagem total. (Risos)

Não ampute a mama dele, não sofram juntos por antecipação. 
Se em algum momento for preciso fazer esse corte de maneira mais brusca, que seja na sua ausência, quando já estiver no hospital. Quando não estamos presentes, e eles têm outra pessoa carinhosa por perto, se adaptam muito rapidamente. 
Sou adepta da amamentação no mínimo por 2 anos. Mas sou mais adepta ainda por famílias saudáveis e felizes. Ele precisa da mãe dele, bem e feliz, mais do que precisa do seu leite.

E você está INTIMADA a voltar aqui e contar para nós, TODO o processo e como vocês estão.

Em mim ninguem manda!



"Rápido, se veste logo!" "Vem cá agora!" "Eu já disse para você pegar todos esses brinquedos daqui!"
"Anda que eu tô mandando!"
E se eu falasse assim com você papai e mamãe?
Quando você está perdido sem saber onde comer, ou que roupa vestir. Como você gostaria de ser tratado?
 
Preferia receber uma ajuda amiga, ou um grito de " eu já te disse!!"? 
Mas se eu te ajudar você vai ficar dependente e nunca vai aprender sozinho. Então eu não vou te ajudar.

Pois é... muitos pais têm feito assim com seus filhos. Eu já fiz... mas meu termômetro interno aqueceu, e percebi que não podia estar certo. Mesmo que muitos "profissionais" dissessem que meu filho tem que me obedecer sem contestar, eu sentia que isso não fazia sentido. E o pior, afastava-me do meu bem mais precioso.

Existem opções mais inteligentes para conquistar a colaboração de alguém,mesmo que seja de uma criança. Temos apenas que seguir nosso senso de humanidade, aguçar a empatia e paciência.



"Oi meu amor, foi bom brincar. Vamos juntar esses brinquedos todos? Vem...mamãe pega a caixa para você.
Olha princesa, eu sei que você quer estar bonita hoje, mas a mamãe está atrasada. Temos que ir ao medico. Veste esta roupa aqui. Vou levar essas calças para o caso de ficar frio.
Não quer usar meias? Pode fazer doidoi no seu pé. Mas eu entendo. Vou levar na bolsa, se começar a doer você usa, está bem?
Não quer comer agora? Uma pena, fiz com tanto carinho. Vou guardar, e daqui ha pouco você come.
Ou...que tal um piquenique no chão da sala... espera que vou pegar a toalha para por no chão."

Ha formas e formas de dizer as coisas. Se com um adulto você procura os melhores argumentos, por que com uma criança deve ser diferente? Respeito gera respeito. "Aquilo que você semear, isso mesmo ceifará". E entenda de uma vez por todas... medo e amor, não convivem. "porque o perfeito amor, lança fora todo o medo".

A casa está cheia de brinquedos coloridos e caros, mas seu filho não para de choramingar?



Sabe aquela pessoa, que não importa o quanto tenha, está sempre infeliz? Pois é... você pode estar formando um.

É claro que podemos dar brinquedos aos nossos filhos, mas temos que ter as motivações certas.

Você compra um brinquedo a pensar no que? "Ah...com esse ele vai ficar quietinho e vai me deixar em paz algumas horas" ou diz coisas do tipo "você tem tantos brinquedos, vai brincar sozinho" ?

Acredite, eles trocam qualquer brinquedo por uma rotina de brincadeiras em família. Qualquer jogo no computador, tablet e sei la oque, por um jogo de bola, ou uma historia contada com carinho. Até mesmo, te ajudar a descascar cebola. Desde que seja feita com tua boa vontade.

Minha dica é: quando for comprar um presente, pense em como você vai usar ele. Sim, você, não seu filho.
Porque não adianta comprar uma bicicleta ao seu filho de 3 anos, se você não vai sair para andar com ele. Ou pelo menos estar ali de olho, interagindo.

Uma rotina de brincadeiras, de jogos de historias, sai até mais barato.
Basta esforço sincero.



Não crie um ser humano consumista que precisa tentar tapar o vazio com todas as bugigangas coloridas do mercado.
Eduque pessoas que valorizam a existência do outro, e saibam ocupar seu tempo, dando e recebendo carinho de verdade.

Quando a vida parece estar amarrada...


Viemos viver em Bucareste, num apartamento pequenino, com uma cozinha americana... aquelas que estão dentro da sala.
No inicio até achava bonitinho, acolhedor...até que comecei a não gostar. Com o não gostar, veio a falta de vontade de cuidar.
Nada parecia bom...  de repente, eu já nem tinha prazer em voltar para casa.

Estava a procura de outro apartamento há mais de 3meses, e toda vez que encontrávamos um, alguma situação estragava tudo. 
Sabe quando você sente que a coisa está amarrada e nada anda? Pois é... assim sentia. 

Já estava no incio da gravidez do Pedro, Joana com 2 anos, e não conseguíamos nos mudar.

Até que Deus falou comigo...
Ouvindo um vídeo no youtube sobre limpezas, uma senhora disse: "Quem não sabe apreciar a cozinha que tem, não vai saber cuidar nem de uma super cozinha de novela."
Daquele segundo em diante TUDO mudou.
Comecei a preparar a decoração de Natal... organizar minha mini cozinha e tudo o que estava fora do lugar. Percebi o quão ingrata eu estava sendo.
Fiz uma limpeza de alma. Meus olhos estavam maus, e tudo estava mau, não importava onde eu fosse.

No fim deste mesmo mês, quando já não andávamos a procura, ligaram-nos oferecendo o maior apartamento que vimos desde que chegamos á Bucareste. Com a cozinha que eu queria, e no mesmo preço do que estávamos a viver.
Deixamos o proprietário esperar nossa resposta. Já não ansiosos pela mudança.


Nos mudamos e fomos muito felizes lá... até eu querer um quintal. Mas dessa vez com mais calma, sem ansiedade. Sabendo que o que é nosso, vem no tempo certo. Quando somos gratos os suficiente para enxergar.

"Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, muito confiarei em tuas mãos para administrar. Entra e participa da alegria do teu senhor!’." Mateus 25:21

3 filhos, casa, sogra, separações... eu consegui, me organizar e ser feliz!

A leitora me enviou seu relato de como ela conseguiu se organizar. Cuidar de seus 3 filhos, retomar os estudos e cuidar bem, da casa, filhos e dela mesma.
Eleodora Souza, de Belém- Brasil

Sou a Eleodora Souza.Fui mãe muito jovem e não tive muitas orientações por parte de minha família.Minha primeira filha tive aos 17 anos, o meu segundo filho aos 19 e a minha caçula, aos 25 anos. 
Eu muito inexperiente, não tinha a menor ideia de como se cuidava de casa, marido e filho, no caso uma menina. Sofri, pois me dedicava muito à minha pequena, esquecia de mim, da minha casa, do meu esposo. 

Para piorar a situação... Fui morar com a minha sogra que me odiava! Nem o nascimento da primeira neta fez acalmar aquele coração. Ela me empurrava tanta informação tosca, que eu acabava por me atrapalhar mais! Um exemplo: aqui na região aonde moramos é muito quente, e ela simplesmente não me deixava dar um banho, porque a menina podia adoecer! Nessas alturas do campeonato, parecia uma moradora de rua. 

O meu - então naquele momento - "marido", começou a reclamar da minha postura em não dar conta das tarefas de casa e da criação de nossa filha. 
Quando eu comecei a entrar nos eixos... Engravidei do meu segundo filho. Pronto! Fiquei desesperada, pois já tinha aquela frustração de ser uma incompetente mãe de primeira viagem. Então comecei a tentar organizar-me prevendo o que poderia acontecer com a chegada do segundo filho. 

Tudo certo! Nada de cometer os erros da primeira gestação. Só que mesmo assim, não foi o suficiente. 
Eu consegui dar conta do recado, cuidar dos bebes, porque quando o meu menino nasceu sua irmã tinha 2 aninhos... Eram dois bebes! 
Casa, roupa e até conseguia cuidar de minha aparência! 

Mas já era tarde de mais. Meu "marido", já estava a se envolver com uma outra mulher. Separamo-nos, casei outra vez, tive a minha caçula e já estava craque! 

Engravidei belíssima, me recuperei! 
Belíssima, voltei aos estudos e minha vida é bem corrida. Porém, não descuido um minuto de mim, dos meus filhos que hoje são todos adolescentes, e esta é uma fase que já sou quase PHD.


Sou Mãe, esposa, dona de casa, universitária. 
Não abro mão de ser Mulher que se cuida, que ama e que é mãezona!
Texto escrito, especialmente para nós, pela Mãe de Família Eleodora Souza.
Eleodo

Meu filho roubou dinheiro, o que eu faço?



Meu filho de 10 anos roubou 50 reais do pai, que é meu ex marido.
Ele é um menino maravilhoso e educado. No inicio negou mas depois de voltar para casa, acabou por confessar o que fez.
O que eu faço? (Não foram exatamente essas as palavras que a mãe usou)

Olá leitora...
Passei o dia com você... li antes das 7h da manhã e esse assunto ficou dentro do meu coração. E falei com uma profissional no tema. Disse exatamente o que você me contou, e conversamos um pouco sobre essa situação.
A opinião dela foi imediata... seu filho precisa de terapia, ter alguém com quem conversar. Alias, foi bastante enfática neste ponto.

Eu buscava entender, como você deveria atuar, independente do trabalho de ajuda psicológica do menino.

Seu menino precisa ouvir de você, o quanto você está decepcionada, de forma marcante. E quem sabe, depois de ele sentir sua tristeza, pode lhe pedir que fique responsável por algumas tarefas da casa, como: limpar o quintal, "capinar" um terreno... arrumar o armário. Ficar responsável por estender e recolher as roupas por 2 meses.
Ocupar de forma braçal, faze-lo suar e ficar feliz em descobri como o esforço do seu próprio trabalho vale a pena. Sem parecer um castigo, tudo na conversa...
Independente do caráter e dedicação do pai dele, o menino deve aprender a não esperar nada de ninguém.
As pessoas nos dão apenas o que querem, e nós não devemos esperar nada. Isso é uma falsa expectativa.  O pai lhe deve respeito e algum cuidado. Apenas isso, o resto é lucro.
Acredito que ele tenha se sentido no direito de pegar o que o pai lhe "devia". O que não justifica.

Tente não comentar com mais ninguém esse assunto, e diga a ele que você está triste, mas que confia que nunca mais vai fazer isso novamente.
Sem punições, apenas sendo sincera. Seja franca e direta, com o toque de doçura e cafuné que toda mãe deve ter.
De resto, orar e acreditar que você está fazendo o melhor pelo seu menino.

Com carinho,
Stephanie Cabrita

Estudo confirma que: Mais importante que horas de estudo, é o nível de autoconfiança dos nosso filhos.




Investir no carinho, dar bons exemplos, estimular a superação, e interesse em atividades desafiantes, são fatores determinantes para o sucesso escolar.

O projeto aQeduto, avaliou os resultados dos exames de Pisa, (Programa internacional de avaliação de estudantes) e dentre outras, concluiu que a perseverança e a autoconfiança são características predominantes nos alunos que obtiveram os melhores resultados.

Pais e educadores que acreditam no potencial de seus filhos, e incentivam a superação dos obstáculos do dia a dia, estão formando pessoas capazes.

Sem gritos, sem traumas. Pais saudáveis educando filhos ilimitados para a vida.
Mantenha-se por aqui, no Mãe de Família, porque a Jornada é longa, mas estamos juntos nessa caminhada.

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